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A QUÍMICA ANALÍTICA I TESTE DE CHAMA

Por:   •  7/10/2022  •  Relatório de pesquisa  •  2.239 Palavras (9 Páginas)  •  190 Visualizações

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IFRO - CAMPUS JI-PARANÁ

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

Disciplina:

QUÍMICA ANALÍTICA I

              TESTE DE CHAMA

ALUNOS (AS):

 

Ana Júlia de Souza Santana

Emily Medina da Costa                                            

 Enzo de Faria Lubiana                                                                                                                                                                                              

Mariana Quiovetti André  

   

TURMA: 2º B Química

PROF.ª: Elise Marques Freire Cunha

JI-PARANÁ/RO

Resumo        

O teste de chama é um método de identificação de cátions metálicos a partir da cor emitida pela chama. Este relatório visa observar a cor da chama associada aos elementos químicos metálicos presentes nos sais. Quando o composto em estudo é aquecido em uma chama, os íons no metal começam a emitir luz, através dessa luz visível é possível identificar as cores expressas no fogo. Com base no comprimento de onda, o composto altera a cor da chama para uma cor característica.                      

1.    Introdução

Durante a pré-história, o fogo foi a maior conquista do ser humano, pois tinha como finalidade afastar animais selvagens, proporcionar calor, cozinhar alimentos, entre outras utilidades. Decorrente da química, o fogo é uma ligeira oxidação de um material combustível, que libera calor, luz e reagentes, como dióxido de carbono (CO2) e água (H₂O). Assim como ocorre em diversas reações, o fogo se forma quando os reagentes estão expostos a uma temperatura elevada, no entanto, se algum desses reagentes formadores da química de reação forem retirados, o fogo se cessa.

Descoberta por engano na China há cerca de dois mil anos, a tecnologia dos fogos de artifício surgiu. Acidentalmente, um homem misturou dois compostos orgânicos conhecidos atualmente como nitrato de potássio e enxofre, que quando expostos ao calor geram uma pequena explosão de fogo, originando uma reação exotérmica em vigor. Tardiamente, um pesquisador europeu desenvolveu a verdadeira pólvora.

Cada elemento, após o processo de excitação e salto quântico explicados pelos postulados de Bohr, emite luzes com diferentes vibrações ocasionando cores específicas. Através da luz visível é possível identificar as cores expressas no fogo.

A chama expressa pela queima do gás em uma lamparina a álcool apresenta áreas específicas, sendo elas: zona neutra, redutora e oxidante. A região de menor temperatura é conhecida como zona neutra, localizada na parte inferior da lamparina, onde não ocorre a química do gás. Na zona redutora inicia-se o processo de combustão do gás possuindo temperatura relativamente maior a parte neutra. A zona mais quente da vela, podendo exceder 100 °C, é a parte externa da chama nomeada como zona oxidante, onde ocorre o processo de combustão completo.

É possível assimilar essa sequência através do bico de Bunsen, instrumento utilizado para efetuar aquecimento de soluções no laboratório, este aparato é desenvolvido em metal, sendo um tubo vertical ligado a uma base que recebe o combustível.

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Figura 01: Zonas da chama no bico de Bunsen.

2. Objetivos

- Observar a coloração que cada sal emite ao ser colocado em contato com a chama.

3. Procedimento Experimental

3.1  Materiais e Substâncias

Tabela 01: Materiais e Reagentes

Materiais

Substâncias

Lamparina a álcool

Cloreto de Cromo

Béqueres de 50ml

Cloreto de Estrôncio

Fósforos

Nitrato de Chumbo

Água destilada

Cloreto de Bário

Fio de níquel

Sulfato de Cobre

Tubos de ensaio

Cloreto de Lítio

Cadinho

Cloreto de Alumínio

Algodão

Cloreto de Níquel

Álcool

Cloreto de Potássio

Cloreto de Ferro

Cloreto de Cobalto

Cloreto de Cálcio

Cloreto de Sódio

                                         

3.2. Métodos

Iniciou-se o experimento acendendo uma lamparina a álcool e depositando uma pequena quantidade da substância a ser manuseada em um béquer. Logo após higienizou-se um fino fio de níquel de cerca de 5 cm de comprimento fixado por fusão na extremidade de um tubo, mergulhando-o em um béquer com ácido clorídrico concentrado e aquecendo-o na zona de fusão da chama da lamparina a álcool. Após a esterilização, mergulhou-se novamente o fio no ácido clorídrico e em uma fração do cloreto de ferro III (FeCl3), primeiro composto utilizado, até que uma pequena quantidade da substância aderisse ao fio que, por sua vez, foi introduzido na zona oxidante inferior da chama, possibilitando a análise da cor apresentada por ela. Repetiu-se o mesmo procedimento com todas as outras substâncias, sendo elas: cloreto de cobalto II (CoCl₂), tetraborato de sódio (bórax) (Na₂[B₄O₅(OH)₄]·8 H₂O), cloreto de bário (BaCl2), cloreto de manganês II tetra-hidratado (MnCl₂), cloreto de cobre II (CuCl2), cloreto de sódio (NaCl) e cloreto de potássio (KCl).

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