A Química analítica visa na aplicação de técnicas de identificação de substâncias e medidas de suas quantidades
Por: Maria Helena Alves • 24/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.073 Palavras (5 Páginas) • 209 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2
2. OBJETIVO 3
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3
3.1. MATERIAIS E REAGENTES 3
3.2. MÉTODO 3
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4
8. CONCLUSÃO 6
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6
- INTRODUÇÃO
A química analítica visa na aplicação de técnicas de identificação de substâncias e medidas de suas quantidades. Há várias técnicas e métodos, a análise por via seca, é uma análise qualitativa para a identificação da natureza de uma substância presente em uma amostra desconhecida (ATKINS, 2012).
Ensaio em chama é um método utilizado na química analítica para identificar a presença de alguns íons metálicos, que emite espectro característico de cada elemento. O fornecimento certa quantidade de calor, em forma energia, a um determinado elemento químico faz com que os elétrons da última camada dos seus átomos caminhem para um nível de energia mais elevado e quando estão no estado excitado, eles retornam para o estado inicial, liberando energia na forma de luz, com um comprimento de onda característico. Assim, a quantidade de energia que precisa para excitar um elétron é única e tem característica própria para cada elemento. Sabe-se que alguns elementos liberam radiação com comprimento de onda na faixa da luz, porém, o olho humano é capaz de identificar essas cores emitidas. Logo, é possível apenas identificar alguns elementos através das cores emitidas por eles quando aquecidos (VOGEL, 1981).
Segundo Vogel (1981) ensaio por via seca, é aquele pode ser conduzido sem dissolver a amostra, o aquecimento pode ser utilizada para tal procedimento, a substância em análise pode ser aquecida em um tubo de vidro. Podendo ocorrer a sublimação, de composição, o material fundir- se, mudança na cor ou desprender de um gás, propriedades características dos elementos ou substâncias facilitando a análise das reações e reconhecer a composição .
Na chama não luminosa (zona oxidante inferior) do bico de Bunsen, alguns metais têm compostos volatins o que demonstram cores características da amostra. Por exemplo, um dos compostos mais voláteis são os cloretos que introduzido na chama pode - se observar a cor transmitida (VOGEL, 1981).
- OBJETIVO
Observar e identificar a coloração da chama através da combustão de algumas substâncias, comparando os resultados obtidos com uma tabela de cores e elementos .
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. MATERIAIS E REAGENTES
- Alça de platina
- Bico de Bunsen
- Capela de sucção
- Vidro relógio
- Béquer
- Béquer com ácido clorídrico (HCl)
3.2. MÉTODO
Nesta prática utilizaram-se três amostras de substâncias desconhecidas, amostra A, amostra B e amostra C. As amostras A e B estavam contidas em um vidro relógio na bancada, e a amostra C estava contida em um béquer na capela de sucção.
Inicialmente verificou-se se a alça de platina estava perfeitamente limpa, como não estava, emergiu-se a mesma em uma solução de ácido clorídrico concentrado (HCl) e levado a chama do bico de Bunsen, esse procedimento foi repetido até que não houvesse formação de cor na chama do bico de Bunsen, ficando apenas sua cor natural que é azul.
Após verificar que o fio de platina estava completamente limpo, o mesmo foi umedecido na solução de HCl concentrado, em seguida tocou-o na amostra e levou-a até a chama do bico de Bunsen até que fosse possível observar a coloração que se formava na chama.
Repetiu-se o mesmo procedimento com as amostras B e C, sendo que com a amostra C o procedimento foi realizado na capela de sucção.
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ao analisar os resultados fica evidente que o método análise por via seca, ensaios na chama visa a identificação de substâncias sólidas pela cor apresentada em seu aquecimento.
Ao aquecer a substância da “amostra A” observou-se que a chama do bico de Bunsen apresentou uma coloração verde, repetiu-se o procedimento e a coloração da chama continuou a mesma, levando-nos a hipótese de que a substância da amostra continha íons Cobre (Cu2+).
Ao aquecer a substância da “amostra B” observou-se que a chama do bico de Bunsen apresentou a coloração alaranjado, repetiu-se o procedimento e a coloração da chama continuou a mesma, levando-nos a hipótese de que a substância da amostra usada continha íons de Cálcio (Ca2+).
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