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A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Por:   •  19/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  94 Visualizações

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         Os dois vídeos retratam dilemas que estão presentes no universo de homens e mulheres, pondo em questão os aspectos indispensáveis para definir o ser humano e como seu processo civilizatório se constrói, mostrando que não se deve seguir a lógica da “separação” e da “distinção”, quando o ser humano é considerado como sendo corpo, mente e sentimentos, partes disjuntas entre si, e ignorando que esses são três aspectos de um todo indivisível e complexo. Para Edgar Morin, há três aspectos que definem o indivíduo e que são transdisciplinares. Sendo o primeiro a autoafirmação do "eu", da subjetividade (egocentrismo). O segundo aspecto, é a necessidade do “eu” de estar em uma comunidade (o altruísmo), em um "nós", que é comunidade de afeto e amor. O terceiro é que, se tratando de indivíduos e havendo um mínimo de autonomia cerebral, o cérebro faz com que o ser humano seja inteiramente possuído pela espécie humana, porque todos recebem a linguagem, a cultura, que se colocam no interior de cada um. 

       Dessa forma, pode-se entender que o conhecimento humano não pode ser fragmentado, pois as disciplinas fechadas ensinam o aluno a ser um indivíduo adaptado à sociedade, mas impedem a compreensão dos problemas do mundo e de si mesmo. Para se conhecer o aluno, o professor precisa estudar áreas do conhecimento como as ciências sociais, a biologia, a psicologia, ou seja, ser transdisciplinar, pois o conhecimento é complexo.
            Para Zygmunt Bauman, há valores essenciais que são absolutamente indispensáveis para uma vida satisfatória, recompensadora e relativamente feliz. Um é a segurança, o outro é a liberdade, evocativos da dimensão interdisciplinar. Para ele, não é possível ser feliz e ter uma vida digna e satisfatória na ausência de qualquer um dos dois. Segurança sem liberdade é escravidão. Liberdade sem segurança é caos. Cada vez que o indivíduo tem mais segurança, ele entrega um pouco de sua liberdade e vice-versa. A partir dessa definição do ser humano, é possível analisar o processo de formação docente neste período histórico em que vivemos, marcado pelas mudanças nos vários campos de vivência humana e, consequentemente, pelas alterações nos modos de se viver, pensar, agir e produzir conhecimentos.

         Com crise da modernidade, a natureza contraditória e líquida se manifesta com maior domínio (Bauman), em que se reconhece um mundo em permutação, uma época de mudanças rápidas em todos os espaços da vida. Em vista disto, o professor deverá ser o profissional cujo perfil é o do sujeito autônomo, reflexivo, pensante, criativo,  solidário e inventivo. Por exemplo, quando um professor passa uma atividade de casa ao seu aluno, e esse aluno vai buscar uma resposta na Internet, o professor deve em seguida corrigir os erros cometidos, criticar o conteúdo pesquisado e mostrar a importância de ser criativo, com objetivo de desenvolver o senso crítico de seus alunos. Dessa forma, o papel do professor precisa passar por uma transformação, já que a criança não aprende apenas com a internet, amigos e família. Além disso, é muito necessário criar meios de transmissão do conhecimento a serviço da curiosidade dos alunos, já que o processo de educar não pode ignorar a curiosidade das crianças.

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