A Temperatura de fusão do naftaleno
Por: Vitorya Janning • 1/12/2017 • Relatório de pesquisa • 1.031 Palavras (5 Páginas) • 2.004 Visualizações
Temperatura de fusão do Naftaleno
Curso de Tecnologia em Processos Químicos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Toledo, 85902-490 - Toledo/Paraná/Brasil
Resumo Neste relatório iremos observar a mudança do estado físico do Naftaleno, mais especificamente do estado sólido para o líquido (fusão) e do líquido para o sólido (solidificação), bem como seu comportamento em determinado espaços de tempo e temperatura, obtendo curvas de resfriamento e aquecimento. Com este experimento iremos determinar a temperatura de fusão e solidificação do Naftaleno e definir se ele é uma substância pura ou impura.
Palavras-chave Fusão; Naftaleno; Solidificação; Temperatura;
1 Introdução O ponto de fusão é a temperatura em que uma substância passa do estado sólido para o líquido, o exemplo mais comum é a água, quando ela passa de gelo, seu estado sólido, para líquido. [1] O processo inverso desse é chamado de solidificação, esses dois processos ocorrem na mesma temperatura, a diferença entre eles é que para ocorrer a fusão a subsância deverá ter ganho de energia, enquando para ocorrer a solidificação deverá ter perda de energia. Usamos a técnica onde foi determinado a temperatura de fusão e solidificação do Naftaleno. A técnica consiste em uma pequena amostra colocada em um tubo de ensaio, preso a um termômetro, imerso em um líquido dentro de um béquer. Ao qual, através dos dados colhidos na análises foi observado sua temperatura inicial e final, assim determinando seu ponto de fusão e solidificação.[2] 1cimarabudske@hotmail.com
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Química Geral Experimental UTFPR 2 Parte Experimental Fixou-se o suporte universal com a tela de amianto acima do bico de Bunsen (8 a 12 cm). Colocou-se o Naftaleno em um tubo de ensaio, em seguida, um termômetro. Com a garra metálica, fixou-se o tubo de ensaio que contém o naftaleno e o termômetro dentro de um béquer. Colocou-se água suficiente para que todo o naftaleno ficasse submerso. Iniciou-se o aquecimento lentamente, quando a temperatura atingiu 60 ℃, foi anotado o valor da temperatura a cada 30 segundos, até atingir 90 ℃, gerando os dados da tabela 1. Apartir da soltura do termômetro do Naftaleno, agitou-se levemente a massa em fusão para distribuição do calor em toda a substância. Quando a temperatura atingiu aproximadamente 90 ℃, apagou-se a chama do bico de Bunsen, porém, mantendo o conjunto fixo ao suporte universal iniciou-se o experimento para o resfriamento do naftaleno (Curva de Resfriamento). Para a curva de resfriamento, utilizou-se o tubo de ensaio com naftaleno dentro do béquer (experimento anterior), anotando-se a temperatura de resfriamento do naftaleno a cada 30 segundos até que se atingiu 60 ℃. Utilizando o termômetro, agitou-se a massa fundida de naftaleno (com cuidado para não quebrar o termômetro) até o início da solidificação.
3 Resultados e Discussão Organizando os dados da Tabela 1 na Figura 1, observa-se a variação de temperatura conforme o tempo de aquecimento do Naftaleno, em que à uma constante de temperatura a 78 ℃ durante 2 minutos e 30 segundos, ao qual se teve mudança no estado físico do NAftaleno, de sólido para líquido, caracterizando assim o ponto de fusão. Tabela 1: Temperaturas obtidas durante o aquecimento e resfriamento do Naftaleno. Tempo (s) Aquecimento (ºC) Resfriamento (ºC) 0 60 90 30 61.5 89 60 63 87 90 64.5 86 120 66 84 150 67 83 180 68.5 82 210 70 80 240 71.5 79 270 72.5 78 300 74.9 78 330 75.5 78 360 76.2 78 390 77 78 Continua na próxima página
Tecnologia em Processos Químicos, 14 de outubro de 2017 2
Química Geral Experimental UTFPR
Tabela 1 – continuação da página anterior Tempo (s) Aquecimento (ºC) Resfriamento (ºC) 420 77.5 77.5 450 78 77 480 78 76 510 78 75 540 78 74 570 78 72 600 79 71 630 79.2 69 660 80 68 690 80 66 720 80.5 64.5 750 82 64.5 780 82 63 810 84.5 62 840 87 61 870 88 60.5 900 88.2 60 930 89 960 89 990 89 1020 89.2 1050 89.5 1080 89.8 1110 90
Figura 1: Curva de aquecimento do Naftaleno.
Na figura
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