As Ligações Química
Por: Gustavo Pessa • 25/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.350 Palavras (10 Páginas) • 218 Visualizações
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
COORDENAÇÃO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
CÂMPUS APUCARANA
LUIZ GUSTAVO FERREIRA PESSA
MARCOS DANILO FUTEMA SILVA
LIGAÇÕES QUÍMICAS
APUCARANA - 2013
LUIZ GUSTAVO FERREIRA PESSA
MARCOS DANILO FUTEMA SILVA
LIGAÇÕES QUÍMICAS
Relatório apresentado à docente do curso de Licenciatura de Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná como requisito para obtenção de nota parcial da disciplina de Química Geral.
Profª. Ms. Angélica Cristina Rivelini
APUCARANA - 2013
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. Materiais e métodos
3.1 MATERIAIS
3.2 MÉTODOS
3.2.1 PARTE I – Condutividade Elétrica
3.2.2 PARTE II – Condução de corrente elétrica
3.2.3 PARTE III – Caráter iônico-covalente de ligações químicas
4 RESULTADO E DISCUSSÕES
4.1 RESULTADOS
4.1.1 PARTE I – Condutividade Elétrica
4.1.2 PARTE II – Condução de corrente elétrica
4.1.3 PARTE III – Caráter iônico-covalente de ligações químicas
4.2 DISCUSÕES
4.2.1 PARTE I – Condutividade Elétrica
4.2.2 PARTE II – Condução de corrente elétrica
4.2.3 PARTE III – Caráter iônico-covalente de ligações químicas
5 CONCLUSOES
6 REFERÊNCIAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Resultados do teste de condutividade elétrica.............................................8
- INTRODUÇÃO
A ligação iônica é a ligação química que pode ser considerada como a interação eletrostática entre dois íons. Como as forças eletrostáticas são fortes, os compostos iônicos são sólidos e possuem alto ponto de fusão.
Geralmente a reação química entre metais alcalinos (Li, Na, K) e halogênios (F, Cl) leva a formação de sais que, se dissolvidos em solução aquosa conduzem eletricidade. Esta é uma evidência de que os sais são formados por íons.
No caso da ligação covalente ocorre quando os dois átomos têm a mesma tendência de ganhar e perder elétrons e isso faz com que a transferência total de um elétron não acontece. Em vez disso, os elétrons ficam compartilhados entre os átomos. Esta ligação ocorre entre átomos com menor diferença de eletronegatividade do que a que apresentam as substâncias que fazem ligação do tipo iônica e, em geral, ocorre entre não-metais ou entre não-metais e hidrogênio.
Alguns compostos covalentes não se dissociam em íons quando dissolvidos em água – não eletrólito; mas existem exceções como o HCℓ, por exemplo, que se dissocia em solução aquosa produzindo íons, e assim formando soluções que conduzem eletricidade, nesse caso eletrólito. Dependendo do grau de dissociação das substâncias, é possível ter eletrólitos fortes ou fracos.
Embora didaticamente seja feita uma divisão na classificação das ligações químicas em iônicas ou covalentes, na verdade não existe uma ideia nítida entre estes dois tipos de ligações. As ligações iônicas sempre apresentam algum caráter covalente e vice-versa.
O poder polarizante representa o quanto um íon pode polarizar a nuvem eletrônica de outro íon em sua direção, isto é, o quanto que um núcleo de um determinado átomo consegue atrair os elétrons de outro átomo. Tanto o cátion, como o ânion, polarizam um ao outro. Normalmente costuma-se tratar de poder polarizante apenas para cátions, tal que o efeito do poder polarizante dos ânions em cátions são muito mais fracos. O poder polarizante depende de dois parâmetros principais: o raio iônico e a carga do cátion.
A polarizabilidade pode ser descrita como o inverso do poder polarizante. É quanto um íon se permite polarizar na presença de outro íon. Novamente, esta medida é dependente da carga e do raio do ânion. Ânions grandes, dos últimos períodos da Tabela Periódica, são muito polarizáveis. Da mesma forma, ânions de carga elevada (em módulo) tendem a ser mais polarizáveis, uma vez que seus elétrons não estão sofrendo grande atração do próprio núcleo.
A coloração dos compostos está diretamente associada ao grau de caráter covalente da ligação. Compostos iônicos típicos como o NaCl ou o Na2S não absorvem luz visível, ou seja, não possuem transições eletrônicas com energias correspondentes a comprimentos de ligação visíveis, de modo que parecem brancos ou incolores. A absorção que ocorre situa-se na região ultravioleta caracterizada por comprimentos de onda curtos (alta frequência). À medida que a ligação entre um metal e um ametal apresenta maior caráter covalente (a densidade eletrônica desloca-se mais do ânion em direção ao cátion), menos energia é necessária para produzir uma transferência de carga (mover um elétron do ânion para o cátion). Isto significa que se necessita de luz de menor freqüência (maior comprimento de onda) e a banda de absorção desloca-se da região ultravioleta para a extremidade violeta e azul do espectro visível.
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