CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS VOLUMÉTRICOS
Por: VitorMenezes • 7/6/2018 • Trabalho acadêmico • 2.408 Palavras (10 Páginas) • 267 Visualizações
UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Iuri Dantas Passos da mota
Vitor Andrade Menezes
Erikles Lyncoln Oliveira Andrade
Kevin Rodrigo Santos Cruz
Cíntia Cristina da Costa Freire
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS VOLUMÉTRICOS
ARACAJU, SE – BRASIL
2017
Iuri Dantas Passos da mota
Vitor Andrade Menezes
Erikles Lyncoln Oliveira Andrade
Kevin Rodrigo Santos Cruz
Cíntia Cristina da Costa Freire
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS VOLUMÉTRICOS
Relatório de aula prática da disciplina QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA, turma E02, Curso de Engenharia de Petróleo, Universidade Tiradentes.
Professora Silvia Maria Egues Dariva.
ARACAJU, SE – BRASIL
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... | 4 |
2 MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................. | 7 |
2.1 Material ....................................................................................................... | 7 |
2.2 Procedimento ............................................................................................ | 8 |
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... | 9 |
4 CONCLUSÃO ................................................................................................ | 13 |
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. | 14 |
1 INTRODUÇÃO
As aparelhagens mais comumente usadas na análise titrimétrica (volumétrica) são os balões aferidos, as buretas e as pipetas. As provetas e as pipetas de peso são menos empregadas. ([2])
Na Inglaterra, o Instituto Britânico de Padrões (BSI — British Standards Institution) reconhece dois tipos de aparelhagem: as de Classe A e as de Classe B. Os limites de tolerância são mais rigorosos para as aparelhagens de Classe A, destinada ao trabalho de maior precisão. ([2])
A calibração é um procedimento que garante um resultado analítico confiável. É uma técnica que pode ser feita no próprio laboratório utilizando calibradores, ou por um laboratório especializado, que aplica o processo de comparação com padrões, seja nas vidrarias, balanças ou termômetros. ([3])
No caso da vidraria, a situação é mais complexa. Estes materiais recebem de seus fabricantes certificados de lote, mas estes documentos não substituem o certificado de calibração, uma vez que são feitos por meio de um controle de qualidade amostral, com uma estimativa estatística e não pontual. ([3])
A calibração de vidraria também é feita por métodos diferentes dos demais aparelhos de bioquímica. Os procedimentos adotados pelos laboratórios da Rede Brasileira de Calibração (RBC) são padronizados junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia — Inmetro, o que torna seus processos similares e comparáveis. ([3])
A falta de calibração ou uma calibração falha podem causar erros sistemáticos, caracterizados pela repetitividade da falha em análises realizadas sob condições semelhantes. Por isso, há a necessidade de buscar laboratórios credenciados e que adotem métodos eficazes e padrões de referência atestados pelas convenções nacionais e internacionais de medida. ([3])
A vidraria volumétrica é calibrada medindo-se a massa de um líquido que pode preencher o equipamento volumétrico (geralmente água destilada). O líquido usado deve ter densidade conhecida na temperatura ambiente. Ao realizar uma calibração, deve-se fazer correção devido à diferença de densidade da água e das dos pesos padrões, conforme a Tabela 1. ([2])
Tabela 1 – Volume ocupado por 1,000g de água pesada corrigida para o empuxo e para expansão do vidro de borossilicato (0,0010% K-1). ([2])
Temperatura (T1) ºC | Volume de 1 g de água (mL) à T1 ºC Corrigido (T2) |
20 | 1,0029 |
21 | 1,0031 |
22 | 1,0033 |
23 | 1,0035 |
24 | 1,0038 |
25 | 1,0040 |
26 | 1,0042 |
Exemplo. Uma pipeta de 25 mL libera 24,976 g de água pesada à 25 ºC. Use os dados da Tabela 1 para calcular o volume liberado por esta pipeta a 25 ºC e a 20 ºC. Com ajuda da Tabela 1, pode-se fazer os cálculos:
A 25 ºC: V = 24,976 g x 1,0040 mL / g = 25,0759 mL
A 20 ºC: V = 24,976 g x 1,0029 mL / g = 25,0484 mL
- Balões volumétricos
O balão volumétrico é um recipiente em forma de pêra, de fundo chato e colo longo e estreito. Uma linha fina gravada no colo indica o volume que ele contém em uma dada temperatura, geralmente 20 ou 25°C (a capacidade e a temperatura de referência devem estar claramente marcadas no balão), tabelas de incertezas são utilizadas como parâmetro de comparação como podemos observar na tabela 2. ([2])
Tabela 2 - Comparação da incerteza entre balões volumétricos de classe A e de classe B.
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