COMPARAÇÃO ENTRE BATERIAS

MATERIAIS UTILIZADOS

 Béquer;

 2 placas metálicas (uma de cobre e outra de zinco);

 Vela de filtro;

 Recipiente cerâmico;

 Multímetro;

PROCEDIMENTOS

1º Passo - Colocamos a placa de zinco dentro do béquer e adicionamos 25 ml de sulfato de zinco;

2º Passo – Inserimos a vela de filtro dentro do béquer;

3º Passo – Colocamos a placa de cobre dentro do recipiente de cerâmica com sulfato de cobre;

4º Passo – Fixamos o cabo vermelho na placa de cobre e o cabo preto na placa de zinco;

5º Passo – Passamos o multímetro na posição 20v;

Resultado do teste: 1.07v

COMPARAÇÃO ENTRE AS PILHAS:

Pilha de Daniell:

A pilha de Daniell funciona a partir de dois eletrodos interligados onde cada eletrodo é um sistema constituído por um metal imerso em uma solução aquosa de um sal formado pelos cátions desse metal.

Daniell percebeu que se fizesse uma interligação entre dois eletrodos de metais diferentes, o metal mais reativo, iria transferir seus elétrons para o cátion do metal menos reativo em vez de transferi-los para seus próprios cátions em solução.

Sempre que metais de reatividades diferentes são imersos em soluções que contêm íons, é possível observar que no sistema se estabelece um circuito elétrico e o sentido da movimentação dos elétrons é do metal mais reativo – o redutor - para o menos reativo-oxidante.

Como o zinco metálico é mais reativo que o cobre, se os eletrodos de zinco e de cobre forem interligados através de um fio condutor, o zinco metálico irá transferir seus elétrons para o cátion cobre Cu2+ (a), em vez de transferi-los para o cátion zinco, Zn2+ (a).

Deste modo se estabelece uma passagem de corrente elétrica pelo fio condutor que poderá ser detectada ao adaptar uma lâmpada a este fio e interligarmos os eletrodos.

Para entendermos, vejamos as reações que ocorrem em cada eletrodo separadamente. No eletrodo de Zinco ocorre a seguinte reação em equilíbrio:

Zn(s)↔Zn2+(aq)+2e-

Isso significa que o zinco metálico (da placa) sofre oxidação, isto é, doa dois elétrons para o cátion zinco (da solução) e se transforma em Zn2+. O inverso também ocorre, o cátion zinco presente na solução recebe os dois elétrons doados pelo zinco e se transforma em zinco metálico. Ocorre, portanto, um processo de oxidação e redução ininterrupto.

O mesmo se aplica ao eletrodo de cobre, que terá a reação global em equilíbrio dinâmico: Cu(s)↔Cu2+(aq)+2e-

Daniell percebeu que se ligassem esses dois eletrodos, o mais reativo doaria seus elétrons para o cátion menos reativo em vez de fazer isto com os cátions da sua própria solução. Neste caso, o zinco é o mais reativo e sofre oxidação, doando os elétrons para o cobre, por isso a diminuição da sua massa. O eletrodo que sofre oxidação é o pólo negativo, chamado de ânodo. O eletrodo de cobre é o que sofre a redução, o cátion cobre recebe os dois elétrons do zinco, e é denominado cátodo (polo positivo). Acima temos a equação global dessa pilha, que é obtida pela soma das duas semi-reacuses. Sua representação ou notação química é feita obedecendo à seguinte regra:

Zn / Zn2+// Cu2+ / Cu

Pilha de Daniell - Funcionamento

Sentido dos elétrons

Os elétrons circulam do eletrodo de maior potencial de oxidação para o de menor potencial de oxidação. No caso da pilha de Daniell os elétrons vão do zinco para o cobre.

Pólos da pilha

Pólo positivo – o de menor potencial de oxidação – Cu.

Pólo negativo – o de maior potencial de oxidação – Zn.

Cátodo e Ânodo

Cátado – placa de menor potencial de oxidação – Cu. Onde ocorre redução.

Ânodo – placa de maior potencial de oxidação – Zn.