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CONCEITO LÍQUIDO

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Por:   •  23/3/2014  •  Tese  •  2.132 Palavras (9 Páginas)  •  361 Visualizações

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CONCEITO SOBRE LIQUIDES

O conceito de liquidez é um conceito econômico, mas que é muito usado quando estamos falando de investimentos em geral. A liquidez nada mais é do que a facilidade de transformar um ativo em dinheiro, ou seja, é o grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de seu valor.

Há ainda outra forma de entender o mesmo conceito: a liquidez será maior quanto maior for o interesse do mercado em adquirir o ativo, tornando mais fácil transformá-lo em dinheiro. Todo ativo pode ter sua liquidez medida. Um apartamento normalmente é considerado um ativo de baixa liquidez, uma vez que pode demorar dias ou até meses para que ele seja vendido a um valor justo.

Ao contrário de imóveis, a poupança tem uma liquidez alta, já que o resgate é feito quase que instantaneamente.Títulos Públicos têm liquidez média, pois é preciso aguardar até quarta-feira para realizar o resgate. Cada ação no mercado de renda variável tem sua liquidez. As ações mais procuradas pelo mercado, que você terá facilidade de vender quando lhe interessar, são as ações mais liquidas. Aquelas ações em que precisamos aguardar que alguém atue como contraparte já são menos liquidas, mas provavelmente não têm uma liquidez tão baixa quanto os imóveis.

Mas qual a importância de tal conceito em nossas decisões de investimento? Quando realizamos um investimento, pensamos no prazo envolvido, ou seja, quanto tempo teremos que manter nossos recursos “parados” naquele investimento. Em caso de necessidades imprevistas é exatamente a liquidez do ativo que irá nos mostrar com qual facilidade podemos obter o dinheiro de volta, ou seja, devemos considerar não só o prazo, mas a liquidez dos ativos em que vamos investir.

LUCRATIVIDADE

Significa manter as contas em dia, pagar bem os funcionários de destaque, recuperar o tempo e o capital que foram investidos e investir mais no negócio para torná-lo mais competitivo. Há algo mais: o lucro é a expressão quantitativa da realização profissional. Ele, obviamente não sozinho, representa a continuidade do sonho do empreendedor.

Mas a percepção de lucro é insuficiente para representar o sucesso e a prosperidade do negócio. Este número, quando analisado isoladamente, pode induzir os gestores à conclusões equivocadas, comprometendo o processo de tomada de decisões.

A lucratividade é um conceito que referencia mais as conclusões sobre o rumo dos negócios e o sucesso do empreendimento. Ela é conceituada como através da fórmula:

Lucratividade = (lucro / vendas) X 100

Isto é, ela é um parâmetro geral de eficiência da empresa. No dia-a-dia, ela pode ser usada como item de controle interno para que os gestores possam acompanhar a evolução da eficiência organizacional e simular projeções e tendências. Além disto, é um excelente instrumento de comparação com a concorrência e novos negócios.

Considerando que a principal fonte de receita de pequenas empresas é decorrente de vendas – e não outras receitas, como a financeira, o lucro pode ser considerado como vendas totais menos o custo total.

Imagine que você é um vendedor de queijos – para que não sabe, sou mineiro. Você vista fazendas próximas à região que você mora e vende os queijos para seus amigos. Para simplificar, vamos supor que você só comercialize um tipo de queijo e só tenha um fornecedor.

Vamos definir alguns números:

Você compra o queijo por R$5,00.

Vende por R$10,00

Todo mês, você consegue vender 200 queijos.

A sua lucratividade, então é simples. Sua receita mensal é de R$2.000,00. Seu custo é de R$5,00 x 200, ou seja, R$1.000,00. Então a lucratividade é [(R$2.000,00 – R$1.000,00)/ R$2.000] x 100, ou seja, 50%.

Só que existem outros custos além do custo da mercadoria! Vamos supor que você gaste R$100,00 por mês com transporte, R$30,00 com telefone e perde 5 queijos (que são danificados ou utilizados para degustação). Neste cenário, sua lucratividade cai para 42%.

Enfim, controlar custos fixos, variáveis e despesas é fundamental para manutenção da eficiência do negócio.

Obvio, não é? Mas uma coisa é saber intuitivamente, outra é analisar as conseqüências que decisões geram na lucratividade. Melhor ainda: poder simular cenários externos e os efeitos das decisões previamente! Isto é um bom começo para a gestão profissional de uma empresa. Aliás, sem isto, o negócio fica a deriva, gerido na base do “eu acho que…”.

Agora, as empresas têm variáveis sobre custos e receitas muito mais complexas que as do exemplo acima.

Com até cinco produtos, vinte clientes, três vendedores e meia dúzia de fornecedores, pode-se controlar a lucratividade utilizando uma boa planilha eletrônica.

Mas, seria possível simular impactos de descontos, inadimplência, perdas, impostos, produtividade de vendedores, investimentos em marketing, logística e tecnologia com uma planilha? Dificilmente. Complicado, não é?

Para empresas que pretendem crescer, o gargalo, em geral, é a informação precisa, ágil, intuitiva. No nosso caso, informações sobre a rentabilidade de produtos, projetos, clientes, campanhas, investimentos, entre outros.

Quanto maior o sonho do empreendedor, maior a necessidade de uma boa base de tecnologia da informação para subsidiá-lo no que diz respeito à informação e à inovação. Afinal, o objetivo de toda tecnologia é simplificar a vida das pessoas.

RENTABILIDADE

Nos investimentos, rentabilidade é o retorno sobre o capital investido em determinado ativo financeiro. Ele pode ser dado através de taxa de juros prefixadas (os títulos públicos LTN e NTN-F, por exemplo), pós-fixadas (LFT, título indexado à taxa SELIC, CDBs, entre outros), mistas (poupança, que rende 0,5% a.m. + TR ou NTN-B, que rende em torno de 6% a.a. + IPCA) ou baseadas na valorização (como no caso das ações, que a diferença entre o preço de compra e o preço de venda determina a rentabilidade, podendo ser positiva ou negativa).

Quando fazemos um investimento, seja na poupança, em títulos públicos ou ações, apenas citando alguns exemplos, a diferença entre o valor que aplicamos e o valor que resgatamos caracteriza a rentabilidade desse investimento.

Geralmente a rentabilidade é expressa em valores percentuais.

Como exemplo, a poupança rende em torno de 0,6% ao mês. Isso significa que

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