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Cromatografia de Papel CP

Por:   •  17/9/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.134 Palavras (5 Páginas)  •  3.307 Visualizações

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  1. OBJETIVO

        Será utilizado o método de cromatografia de papel para analisar e ver se há separação dos pigmentos de cores em tintas de canetas, observando se há interação do mesmo com o eluente (Cetona, Álcool Etílico, Hexano e Ácido Nítrico).


  1. INTRODUÇÃO

        A cromatografia é um método físico-químico de separação. Ela está fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura, que ocorre devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária. O termo cromatografia foi primeiramente empregado em 1906 e sua utilização é atribuída a um botânico russo ao descrever suas experiências na separação dos componentes de extratos de folhas. Nesse estudo, a passagem de éter de petróleo (fase móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com carbonato de cálcio (fase estacionária), à qual se adicionou o extrato, levou à separação dos componentes em faixas coloridas. Este é provavelmente o motivo pelo qual a técnica é conhecida como cromatografia (chrom = cor e graphie = escrita), podendo levar à errônea ideia de que o processo seja dependente da cor.

        A cromatografia pode ser utilizada para a identificação de compostos, por comparação com padrões previamente existentes, para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura.

        Existem quatro tipos principais de cromatografia: cromatografia em papel, cromatografia de camada fina, cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência. A seleção do tipo de cromatografia adequada depende dos materiais a serem isolados e, frequentemente, diversos métodos cromatográficos podem ser usados sequencialmente para que seja obtido um composto na forma pura.

  1. Cromatografia de Papel (CP)

A cromatografia em papel (CP) é uma das técnicas mais simples e que requer menos instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores restrições para sua utilização em termos analíticos. Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel adsorvente disposto verticalmente. O papel é composto por moléculas de celulose que possuem uma forte afinidade pela água presente na mistura de solvente, mas muito pouca afinidade pela fase orgânica, atuando como suporte inerte contendo a fase estacionária aquosa (polar). A medida que o solvente contendo o soluto flui através do papel, uma partição deste composto ocorre entre a fase móvel orgânica (pouco polar) e a fase estacionária aquosa. Desta forma, parte do soluto deixa o papel e entra na fase móvel. Quando a fase móvel alcança uma seção do papel que não contém soluto, o fenômeno de partição ocorre novamente, só que agora o soluto é transferido da fase móvel para a fase estacionária. Com o fluxo contínuo de solvente, o efeito desta partição entre as fases móvel e estacionária possibilita a transferência do soluto do seu ponto de aplicação no papel, para outro ponto localizado a alguma distância do local de aplicação no sentido do fluxo de solvente.


  1. MATERIAIS E MÉTODO

-Papel filtro

-Canetas e canetinhas hidrográficas.

-Cetona

-Hexano

-Álcool de posto

-Ácido nítrico

-Béqueres

-Vidro de Relógio

METODOLOGIA:

        Separou-se uma amostra de 1ml de cetona, hexano e álcool de posto cada uma em um béquer. Em seguida foi dobrado um papel filtro no meio e o cortou em formato retangular.

        Após isso, em cada papel de filtro já cortado, foi feito uma linha com lápis grafite com uma distância de 1 cm da borda do papel, e em cima dessa linha foram feitos dois círculos pequenos e separados, de duas cores diferentes das canetas e canetinhas hidrográficas.

        A próxima etapa foi colocar esses papéis, nas amostras dos béqueres que continham cetona, hexano, e álcool de posto, e foi observado se houve interação e separação ou não. Depois de observado, pegou-se mais uma amostra de ácido nítrico em um béquer, e foi colocado mais um papel filtro retangular com as amostras de caneta, e observou-se novamente. Após a prática finalizada, foi feito o calculo de fator de retenção (Rf) da cromatografia de cada papel.


  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram realizados diversos testes e selecionados aqueles que tiveram os melhores resultados. Para o primeiro, foi utilizada canetas estereográfica roxa e rosa e colocado nas estações móveis cetona, hexano e álcool etílico:

CETONA: Com esse eluente as tintas estereográficas (roxa e rosa) apenas interagiram pois na mesma só tem um tipo de cor, demonstrado no anexo 1. Em seguida é realizado o calculo de fator de retenção:

Rf =  = 0,6 para as cores roxo e rosa.[pic 1]

é feito o calculo de fator pois é um parâmetro utilizado para saber se o eluente é bom (para questão de interação), tendo valores ideais de 0,4 a 0,6

HEXANO: Houve uma pequena interação com o eluente por haver uma quantidade mínima de alguma substancia apolar nas tintas, como demonstrado no anexo 2.

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