Cromatografia em papel
Por: francinesalla • 2/9/2017 • Relatório de pesquisa • 847 Palavras (4 Páginas) • 1.071 Visualizações
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TURMA: 20171TQVV - Noturno Grupo (G1 ou G2):G1
PRÁTICA Nº: 2
TÍTULO: Cromatografia de Aminoácidos em Papel
NOMES (ALUNOS): Francine Guimarães Salla, Cacia de Freitas Silva, Ana Paula Simmer.
OBJETIVOS:
Melhorar as técnicas de cromatografia em papel e aplicar na análise de aminoácidos. Conhecero método químico de revelação com a ninidrina.
MATERIAIS E REAGENTES:Solventes PA (n-butanol e ácido acético); soluções de aminoácidos; tubos capilares de vidro; béqueres, água destilada, ninidrina (solução reveladora), tesoura, fita adesiva, clipes de papel, papelcromatográfico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:
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(Figura 1 – Representação dos resultados obtidos no experimento)
Os aminoácidos têm uma estrutura geral em comum com um grupo amina e um grupo carboxila ligado ao mesmo átomo de carbono. O que diferencia um aminoácido do outro é o grupo R (radical), com exceção da glicina, que possui um hidrogênio a mais em sua composição.
O grupo R é classificado de acordo com vários critérios. O primeiro deles é a natureza polar (hidrofilico) e apolar (hidrofóbico). O segundo depende da presença acídica ou alcalina da cadeia lateral.
Os aminoácidos utilizados neste experimento foram a prolina, a fenilalanina e a glicina, todos apolares. Quanto os solventes, o n-butanol é apolar, a água é polar e já oácido acético possui uma parte hidrofílica, que tem afinidade com a água, que é a extremidade com o grupo OH; mas também possui uma parte hidrofóbica, que não tem afinidade com a água, que é a cadeia carbônica.
Através da cromatografia em papel, os aminoácidos podem ser separados, devido à afinidade que os diferentes tipos dessa substância apresentam pela fase estacionária (água de hidratação em volta das fibras de celulose) e pela fase orgânica móvel (n-butanol, ácido acético e água 4:1:1) que flui através do papel.
A solubilidade dos aminoácidos pode ser modificada por alterações no pH da solução, que irá alterar o estado iônico dos aminoácidos, ou na polaridade da fase orgânica.
Na tabela abaixo é possível ver os valores de RF (fator de retardamento), que é à distância percorrida da amostra dividido pela distância percorrida pelo solvente, dos aminoácidos e da amostra padrão.
Aminoácidos | RF calculado | RF padrão (Amostra 4) |
Prolina | 0,40 cm | 0,45 cm |
Fenilalanina | 0,81 cm | 0,78 cm |
Glicina | 0,25 cm | 0,25 cm |
Tabela 1 – Rf de aminoácidos em soluções aquosas a 0,1% m/v.
Com os valores de RF calculados, podemos observar que os aminoácidos prolina e glicina estão próximos do resultado obtido no livro indicado (Arzolla, J.D.P. "Cromatografia em papel de filtro", pág. 194.) com exceção da fenilalanina, que possui o valor de 0,68 no livro.
A diferença entre os RFs apresentados no experimento com os resultados do livro, não foram tão grandes. Esses fatores de interferência no resultado podem ser justificados devido à aplicação indevida da amostra (excesso ou escassez), a alteração de temperatura, etc.
Pela comparação dos resultados obtidos, é possível perceber que o aminoácido que mais se moveu na direção do fluxo do solvente foi a fenilalanina (apolar), por ter mais afinidade com a fase orgânica móvel, do que com a fase estacionária (polar). Em seguida, vem a prolina, e a glicina respectivamente.
Aminoácidos | RF calculado | RF padrão (amostra 4) |
Prolina | 0 | 0 |
Fenilalanina | 0,65 | 0,70 |
Glicina | 0,20 | 0,20 |
Tabela 2 – Rf de aminoácidos em solução de 2,5 mmol/L em HCl a 0,1% (baseado no grupo 3)
Com base nos resultados apresentados, ao comparar a solução neutra com a ácida, é possível determinar que o pH influencia na solubilidade dos compostos. Na solução ácida, os compostos adquirem carga líquida positiva (ficam protonados), ficando mais solúveis em água e por isso o RF é menor. Percebemos também que não houve fator de retenção na prolina, mostrando o quão solúvel o aminoácido é na fase estacionária.
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