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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FERRO EM AMOSTRA DE SOLO

Por:   •  7/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.585 Palavras (7 Páginas)  •  686 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO TECNOLOGIA EM PROCESSOS AMBIENTAIS

GABRIELLE FERNANDA DOS SANTOS LOURENCO

GIOVANNA RONKOSKI SCUTIQUIO

GRAZIELE BARBOSA DE PAULA

VIVIANE ROCIO SERPE 

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FERRO EM AMOSTRA DE SOLO

CURITIBA
          2018

GABRIELLE FERNANDA DOS SANTOS LOURENCO

GIOVANNA RONKOSKI SCUTIQUIO

GRAZIELE BARBOSA DE PAULA

VIVIANE ROCIO SERPE 

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FERRO EM AMOSTRA DE SOLO

Relatório técnico apresentado na disciplina Análise de Contaminantes Ambiental do Curso de Graduação em Processos Ambientais da Universidade Tecnológica do Paraná, forma parcial de avaliação referente à 2a parcial.

Orientador: Prof.º Dr. Fábio Caetano.

CURITIBA

2018


SUMÁRIO

NTRODUÇÃO

  1. Solos

A parcela superficial da crosta terrestre é formada por variados tipos de corpos rochosos que constituem o manto rochoso. Estes corpos estão sujeitos a processos que alteram sua composição química, assim como sua forma física. A eles é dado o nome de intemperismo, onde a dinâmica ocorre por ação de agentes exógenos de transformação de relevo, como água, vento, temperatura e os seres vivos.

No intemperismo físico ocorre a desintegração da rocha em tamanhos menores sem alteração química ou mineralógica. No químico há alterações marcantes na composição química e mineralógica, transformando minerais primários, provenientes das rochas originais, em minerais secundários. E no biológico são alterações sofridas pelas rochas pela ação de organismos vivos (FONTES, 2012).

A ação do intemperismo sobre as rochas geram pequenas partículas delas, as quais são denominadas sedimento, e desse processo também se originam os solos, que nada mais são do que um amontoado de sedimentos oriundos da degradação de rochas.

  1. Origem do Ferro no Solo

O solo é constituído por três fases: uma sólida, uma líquida e uma gasosa. A fase sólida é composta de uma fração mineral e uma fração orgânica. Os minerais que estão presentes nos solos podem ser herdados, ou originam-se a partir dos constituintes minerais das rochas pela ação dos fatores de formação do solo ao longo do tempo (intemperismo) (COMPOSIÇÃO..., 2014).

Dentre os minerais não silicatados há o grupo de Óxidos, hidróxidos e oxihidróxidos onde os minerais primários decompõem-se durante os processos de intemperismo, liberando cátions e ânions que se recombinam para formar outros minerais mais estáveis. Muitos elementos, particularmente Al, Fe e Mn, formam óxidos, hidróxidos ou oxihidróxidos que são estáveis em solos intemperizados. Os óxidos de alumínio e de ferro afetam importantes propriedades químicas dos solos.

Os óxidos de ferro ocorrem em maiores quantidades na fração argila dos solos. O tipo de óxido que ocorre no solo reflete as condições ambientais que determinaram a sua formação. Os óxidos de ferro são originários da decomposição de minerais primários ferro-magnesianos e são encontrados, principalmente, em rochas magmáticas básicas como o basalto. O ferro liberado pelos minerais primários pode ser complexado pela matéria orgânica, pode ser incorporado na estrutura dos minerais que estão se formando por substituições isomórficas, pode ser precipitado sob a forma de oxihidróxidos ou ainda ser absorvido pelas plantas (COMPOSIÇÃO..., 2014).

Os óxidos de ferro mais importantes são Goethita (FeOOH), Hematita (Fe2O3), Lepidocrocita (FeOOH) e Ferrihidrita (Fe10O15.9H2O).

 

  1. Objetivo

A prática teve por objetivo determinar o teor de ferro em amostra de solo proveniente da área que compõe o Campus Ecoville da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

  1. Materiais e Métodos
  1. Amostragem
  • Trado Holândes;
  • Balde plástico graduado;
  • Pá para jardinagem e
  • Luvas nitrílicas
  • Bandejas plásticas

Na área estudada, foram selecionados três pontos de amostragem para retirada de uma amostra de solo (Figura 1). Com auxílio de uma pá para jardinagem, foram retirados eventuais cascalhos (folhas, pedras, etc.) do ponto superficial de amostragem. Com a área devidamente limpa, foi utilizado o trado holandês para extração da amostra. O material extraído foi acondicionado em balde plástico graduado, onde, manualmente, com uso de luvas nitrílicas, foi feita a retirada de cascalhos e maceração para eliminação de torrões.  Após, o material foi levado ao laboratório, onde foi transferido para uma bandeja plástica, onde o material permaneceu por uma semana para secagem ao ar.

  1.  Preparos preliminares
  • Peneira granulométrica de 2mm;
  • Balde plástico graduado;
  • Espátula;
  • Balança de precisão e
  • Béqueres

Após o período de secagem, uma parcela da amostra foi peneirada em peneira granulométrica com poro de diâmetro de 2mm dentro de um balde plástico graduado.

Em uma balança de precisão Modelo MW – 0,0001g, foi feita tara com béquer de 50 ml (Figura 8), e com o auxílio de uma espátula, foi pesado aproximadamente 1g de amostra peneirada. O procedimento foi feito em quadruplicada.

  1.  Abertura de amostra em chapa de aquecimento
  • Chapa de aquecimento;
  • Béquer;
  • Caneta para retroprojetor e
  • Funil
  • Papel filtro
  • solução extratora - HCl 12 mol L-1 (37%)

Com uma caneta para retroprojetor, um dos béqueres contendo amostra pesada foi enumerado como amostra 4, a essa amostra foi adicionado 10 mL de solução extratora - HCl 12 mol L-1 (37%) e levado a uma chapa de aquecimento previamente aquecida e lá permaneceu por aproximadamente 1 hora. Após esse período o conteúdo foi filtrado com o auxílio de um funil e papel filtro.

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