Difusão e fusão dos gases
Por: Ismael Oliveira • 11/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.627 Palavras (7 Páginas) • 332 Visualizações
FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES
BACHAREL COM CERTIFICAÇÃO TECNOLÓGICA EM QUÍMICA
RECONHECIMENTO POR VIA SECA
16 DE MARÇO DE 2016
PROFESSORES:
JOSÉ VITOR RODRIGUES DIAS
PAULO ASSIS BONAN
ISMAELCORREIA DE OLIVEIRA
Fundamento teórico:
O teste de chamas é um experimento realizado principalmente ao se estudar o conceito do modelo atômico de Rutherford-Bohr, pois foi por meio desse modelo que se introduziu o conceito de transição eletrônica. Por meio desse experimento é possível identificar o elemento que está presente no composto através da cor apresentada pela chama.
Segundo Bohr, o átomo teria uma eletrosfera composta de camadas energéticas (ou níveis de energia), que conteriam apenas os elétrons que tivessem a energia respectiva de cada nível. Isso significa que só seriam permitidas algumas órbitas circulares ao elétron, sendo que em cada uma dessas órbitas o elétron apresenta energia constante. Para passar para um estado de maior energia, o elétron precisa receber energia de alguma fonte externa; assim, quando isso ocorre, o elétron salta para uma órbita ligeiramente mais afastada do núcleo, ficando em seu estado excitado.
No momento em que colocamos o sal no fogo, estamos fornecendo energia para seus elétrons. No entanto, o estado excitado é instável, portanto, os elétrons que “saltaram” de nível retornam à órbita de seu estado estacionário. Nesse momento, o elétron perde (na forma de onda eletromagnética, ou seja, na forma de luz) uma quantidade de energia que corresponde à diferença de energia existente entre as órbitas envolvidas no movimento do elétron.
Como cada sal apresenta elementos diferentes, com átomos que têm níveis de energia também de valores diferentes, a luz emitida por cada um dos sais será em um comprimento de onda bem característico de cada um.
Resultado do Experimento:
CÁTION COLORAÇÃO PRODUZIDA
Cloreto de Sódio (NaCl) Amarelo-intenso
Cloreto de Bário (BaCl) Verde
Cloreto de Estrôncio Vermelho intenso
Cloreto de Potássio (KCl) Violeta
Cloreto de Bário (BaCl2) Verde Amarelado
Cloreto de Cobalto (CoCl2) Azul
Sulfato de Cobre I (CuSO4) Verde azulado
Cloreto de Magnésio (MgCl2) Lilás
Materiais utilizados ( Vidraria, Acessórios e Equipamentos):
Bico de Bunsen;
Fio de Platina
Fósforo;
Papel Toalha;
Vidro de Relógio.
Palito de madeira
Béquer
Reagentes Utilizados:
Ácido Clorídrico 0,1% ( HCl + H2O)
Cloreto de Sódio (NaCl)
Cloreto de Potássio (KCl)
Cloreto de Bário (BaCl2)
Cloreto de Cobalto (CoCl2)
Sulfato de Cobre I (CuSO4)
Cloreto de Lítio (Li2SO4)
Cloreto de Magnésio (MgCl2)
Procedimento:
- pegar uma alíquota de Ácido Clorídrico 0.1%. Colocar num béquer pequeno e tampar com vidro relógio (tomar cuidado, pois o ácido é volátil e tóxico).
- Ligar bico de Bunsen e regular a chama com auxílio de fósforo ou isqueiro
- Colocar as amostras dos sais no vidro relógio
- Molhar o palito de madeira em solução de ácido Clorídrico e com a ponta encostar nos cristais de sal e levar até o fogo do bico de Bunsen
- Observar bem a chama e sua respequitiva coloração
- Limpar o palito a cada teste e mergulhar na solução de Ácido clorídrico 01% esse procedimento serve para eliminar traços dos sais anteriores.
Procedimento:
Esse experimento pode ser feito de três formas. Na primeira, segura-se uma das pontas do arame com a pinça de madeira e, com a outra ponta, na forma de círculo, pega-se uma amostra de um dos sais. Posteriormente, coloca-se esse sal em contato com a chama do bico de Bunsen. A cor da chama irá se alterar.
Depois é só lavar esse arame com água destilada, colocá-lo na solução de HCl e introduzi-lo no fogo para verificar se não há nenhum vestígio do sal utilizado no arame. Em seguida, repete-se o processo com os outros sais e anotam-se as cores das chamas obtidas em cada caso
Segundo Böhr, o átomo teria uma eletrosfera composta de camadas energéticas (ou níveis de energia), que conteriam apenas os elétrons que tivessem a energia respectiva de cada nível. Isso significa que só seriam permitidas algumas órbitas circulares ao elétron, sendo que em cada uma dessas órbitas o elétron apresenta energia constante. Para passar para um estado de maior energia, o elétron precisa receber energia de alguma fonte externa; assim, quando isso ocorre, o elétron salta para uma órbita ligeiramente mais afastada do núcleo, ficando em seu estado excitado.
No momento em que colocamos o sal no fogo, estamos fornecendo energia para seus elétrons. No entanto, o estado excitado é instável, portanto, os elétrons que “saltaram” de nível retornam à órbita de seu estado estacionário. Nesse momento, o elétron perde (na forma de onda eletromagnética, ou seja,na forma de luz) uma quantidade de energia que corresponde à diferença de energia existente entre as órbitas envolvidas no movimento do elétron.
Como cada sal apresenta elementos diferentes, com átomos que têm níveis de energia também de valores diferentes, a luz emitida por cada um dos sais será em um comprimento de onda bem característico de cada um.
É por isso que ao colocarmos, por exemplo, o sal de cozinha (Cloreto de sódio – NaCl) na chama, vemos uma coloração amarela intensa, em razão da presença do sódio; enquanto que se colocarmos o sulfato de cobre (CuSO4), o cobre fará com que a chama adquira coloração verde.
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