EXPERIMENTO 1 – PONTO DE EBULIÇÃO
Por: iri4otu589g5h • 18/6/2018 • Relatório de pesquisa • 906 Palavras (4 Páginas) • 576 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
INSTITUTO DE FÍSICA E QUÍMICA (IFQ)
EXPERIMENTO 1 – PONTO DE EBULIÇÃO
Nome | Matrícula |
Nome | Matrícula |
DISCIPLINA: -
PROFESSOR: - TURMA: -
DATA DO EXPERIMENTO: -
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1. OBJETIVO
- Determinar o ponto de ebulição da propanona (acetona).
2. INTRODUÇÃO
A temperatura de ebulição (ou ponto de ebulição) é definida como a temperatura em que
um líquido passa para o estado de vapor, quando se fornece para este energia suficiente em
forma de calor. Neste caso, a pressão de vapor do líquido se iguala a pressão externa,
geralmente a pressão atmosférica de valor 1 atm. A energia fornecida é suficiente para desfazer
as interações intermoleculares que mantém as moléculas unidas e formam assim, as substâncias
químicas. Quanto mais forte essas interações, maior a temperatura de ebulição. [1]
A interação mais forte existente é chamada de ligação de hidrogênio. Ela ocorre quando,
na estrutura de uma molécula, existe um átomo de hidrogênio ligado a um átomo muito
eletronegativo como, por exemplo: flúor, nitrogênio, oxigênio. A segunda mais forte é chamada
de dipolo-dipolo, que acontece entre moléculas polares (momento de dipolo ≠ 0). A mais fraca é
chamada de Forças de London que está presente em todas as moléculas, porém, é menos
pronunciada quando já existem ligações de hidrogênio e/ou dipolo-dipolo. Acontece devido à
presença de dipolos momentâneos, que são atraídos eletrostaticamente. É a única interação
existente entre moléculas apolares.
Para massas moleculares aproximadas, a natureza da força intermolecular influencia no
ponto de ebulição. Para moléculas com forças intermoleculares de mesma natureza, a análise é
feita pela massa molecular e pelo número de ramificações. As ramificações dificultam as
interações superficiais entre as moléculas, dessa forma, quanto maior o número de ramificações,
menor o ponto de ebulição. Quanto maior a cadeia, maior o número de interações que precisam
ser quebradas. Exemplos se encontram na Tabela 1. [2]
Tabela 1: Exemplos retratando a diferença de pontos de ebulição entre moléculas de mesma
massa molar e cadeias diferentes e entre moléculas de mesma massa molar e diferentes interações.
Substância | Fórmula linha- | Ponto de ebulição | Fórmula | Interação |
Propanol | 97,0 | C3H8O | Ligação de hidrogênio | |
Isopropanol | 82,5 | |||
Ácido propanoico | 141,0 | C3H6O2 | Ligação de hidrogênio | |
Acetato de metila | 57,0 | Forças de London |
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Em processos industriais, em que a temperatura precisa ser controlada sistematicamente,
usa-se um aparelho chamado TIC - Temperature Indicator Controller, Controlador e Indicador de
Temperatura. Este verifica o valor de temperatura pré-definido de certo processo e ajusta para a
temperatura exigida, se necessário. Um exemplo é a torre de destilação de petróleo, que de
acordo com a altura, é aquecida a uma determinada temperatura. Em cada prato teórico, ocorre
liberação de certa(s) substância(s), de acordo com o ponto de ebulição desta(s).
Para substâncias puras, quando estão em ebulição – em que as fases líquida e vapor
coexistem – a temperatura permanece constante durante todo o processo, até que todas as
moléculas tenham passado para o estado de vapor. Já no caso de misturas, onde há mais de
uma substância química, isso não é observado, exceto para o caso de misturas azeotrópicas.
Por isso, essa propriedade pode ser usada para a determinação da pureza de uma substância,
com relevância de uma diferença de ±2°C. A pequena variação pode ocorrer devido à oscilação
de pressão que acontece durante o dia, já que a temperatura de ebulição é diretamente
proporcional à pressão externa.
3. METODOLOGIA
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3.1. MATERIAIS, VIDRARIAS E SUBSTÂNCIAS
∙ | 01 Anel de borracha; |
∙ 01 anel de aço;
∙ 01 Bico de Bunsen;
∙ 01 Suporte universal;
∙ 01 Termômetro;
∙ 01 Tubo de Thiele;
∙ Propanona (acetona);
∙ Glicerina.
3.2. | PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL |
Prendeu-se o tubo de Thiele no suporte universal, com o auxílio de uma mufa. Em
seguida, adicionou-se glicerina ao tubo até a altura indicada. A acetona foi adicionada ao vail até
que 2/3 do volume do mesmo fosse preenchido, e então, mergulhou-se o termômetro preso ao
vail ao tubo de Thiele. Inseriu-se o capilar, com sua extremidade aberta para baixo, no vail e
prendeu-se o termômetro com o auxílio de um barbante ao suporte universal (Figura 1)
(a) (b)
Figura 1: (a) Suporte com a aparelhagem utilizada na determinação do ponto de fusão da
acetona (b) Vail e termômetro parcialmente imersos na glicerina dentro do Tubo de Thiele.
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Aqueceu-se o tubo de Thiele utilizando um Bico de Bunsen, até que se iniciasse o fluxo
contínuo de bolhas no capilar. O aquecimento foi realizado lentamente para que a temperatura
não se elevasse de forma brusca. Observou-se a temperatura em que se iniciou o fluxo de bolhas
no capilar e a temperatura no momento em que esse fluxo cessasse. Realizou-se o procedimento
em duplicata.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos para a temperatura de ebulição da acetona se encontram na Tabela
2.
Tabela 2: Temperatura experimental de ebulição da acetona
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