EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE ERVA DOCE
Por: Saras Wati • 6/12/2016 • Relatório de pesquisa • 1.399 Palavras (6 Páginas) • 1.123 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO[pic 1]
ICET - INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
AYDNE SOARES CHAGAS
GABRIEL RIBEIRO DOS ANJOS
GABRIELA GIRALDI MACEDO
LUCAS JAIRO NEVES DA SILVA
PALOMA SILVA
EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE ERVA DOCE
CUIABÁ - MT
2016
AYDNE SOARES CHAGAS
GABRIEL RIBEIRO DOS ANJOS
GABRIELA GIRALDI MACEDO
LUCAS JAIRO NEVES DA SILVA
PALOMA SILVA
EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE ERVA DOCE
Relatório apresentado como quesito avaliativo da disciplina de Química Orgânica Geral e Experimental I.
Professora: Tereza N. Ribeiro
CUIABÁ - MT
2016
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 01
- FUNDAMENTOS TEÓRICOS 02
- Destilação por araste a vapor 02
- Erva-Doce 03
- OBJETIVOS 03
- REAGENTES E MATERIAIS 03
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 03
- RESULTADOS E DISCUSSÕES 04
- CONCLUSÃO 05
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 05
1. INTRODUÇÃO
Na natureza, os óleos essenciais são utilizados principalmente como arma de defesa dos vegetais, que incapacitados de locomoção, utilizam-se de substâncias com odores para espantar seus predadores. Já na indústria são utilizados principalmente pela área farmacêutica na composição de vários medicamentos, como anti-inflamatórios, calmantes, analgésicos, antiespasmódicos, diuréticos, cicatrizantes, entre outros; na área de cosméticas na composição de perfumes, óleos para pele, cabelos, cremes, entre outros produtos; na área alimentícia, na produção dos mais diversos tipos de comida, bebidas e essências culinárias.
São compostos com estruturas cíclicas e voláteis que apresentam várias funções orgânicas, como álcool, ésteres, fenóis, entre outros. Com solubilidade limitada em água, mas suficiente para aromatizar em soluções aquosas, os óleos essenciais são transparentes ou com coloração levemente amarelada, sabor ácido e solúveis em solventes orgânicos.
Sua composição é determinada basicamente pela planta que o produz, além da região em que a planta armazena o óleo, com alterações na composição influenciada por fatores como fase do ciclo de vida em que o óleo é extraído, método de colheita da planta e da extração dos óleos, além de fatores ambientais, como vento, exposição ao sol, temperatura da região, etc.
Existem várias formas de proceder com a extração, tais como: arraste com vapor de água, enfloração, extração com solvente, prensagem e extração por dióxido de carbono (método mais eficiente).
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
2.1 Destilação por arraste a vapor
Essa técnica, que será adotada neste experimento, é um tipo de destilação utilizada para isolar substâncias onde a decomposição é próxima do seu ponto de ebulição e que são insolúveis em água ou nos seus vapores de arraste.
Oferece a grande vantagem da seletividade, pois algumas substâncias são arrastadas com o vapor enquanto outras não, ou então, algumas substâncias são arrastadas tão lentamente que permitem, através desta técnica, a realização de boa separação das substâncias.
A utilização do vapor de água para fazer o arraste à pressão atmosférica resultará na separação do componente de ponto de ebulição mais alto a uma temperatura inferior a 100º, o que significa que o processo reduz o ponto de ebulição da mistura.
Quando dois líquidos imiscíveis são colocados em um mesmo recipiente, a pressão de vapor exercida será independente um do outro, o que fará com que a pressão do sistema seja a soma das pressões parciais de cada. Quando a mistura é destilada, o ponto de ebulição será a temperatura na qual a soma das pressões de vapor é igual a pressão atmosférica.
Desta forma, fica evidente que a temperatura será menor do que o ponto de ebulição do componente mais volátil, uma vez que a equação de ambos os líquidos irá contribuir para atingir a pressão atmosféricas, não ocorrendo uma destilação de forma comum e sim por um arraste a vapor.
2.2 Erva-Doce
Com um delicado sabor e cheiro adocicado, o rendimento do óleo essencial de erva doce gira em torno de 2,5 a 3%. Possui em torno de 75 a 87% de anetol em sua composição e um baixo teor de fenchona, alfa-felandreno e d-limoneno. Ao oxidar, pela exposição ao ar e à luz, forma o aldeído anísico, elemento que através da condensação, resulta na dianisoína. A luz solar também provoca a transformação do trans-anetol, que não é tóxico, em cis-anetol que é tóxico, com formação de dianetol e fotonetol, com atividades estrogênicas, uma das razões deste óleo ser utilizado no caso de distúrbios menstruais. Se usado em excesso pode ser tóxico, provocando sensibilidade à pele e deve ser evitado por pessoas que sofrem de epilepsia.
É muito utilizado pela área farmacêutica sendo um excelente purificador do organismo, capaz de eliminar as toxicas resultantes do excesso de alimento e álcool. Também é um tônico no fígado, rins e baço, fazendo deste óleo essencial um ótimo aliado para combater a ressaca. Elimina o veneno de insetos e cobras, sendo utilizado para este fim desde a época dos antigos chineses. Por possuir ação diurética, é utilizado em dietas de emagrecimento, pois parece ser eficaz na eliminação da celulite. Pode dissolver pedras nos rins e é um tônico para a digestão, sendo benéfico para problemas de estomago, além de aliviar a digestão quando a alimentação ocorre em situação de stress, pois é um ótimo calmante. No intestino, age aliviando a prisão de ventre e flatulências. Soluço, náuseas e vômito também podem ser combatidas com o uso o óleo essencial de erva doce. Utilizado como no tratamento de resfriados e bronquite pelo seu poder expectorante. Também utilizado no tratamento de tensão pré-menstrual, menopausa e baixa sensibilidade sexual. Conhecido por aumentar a produção de leite durante a amamentação, entre outras diversas aplicações tanto na indústria farmacêutica, como a indústria de cosméticos.
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