Esse relatório tem como objetivo a construção da curva de peso seco referente ao Lactobacillus casei no meio MRS.
Por: leleocz • 10/6/2017 • Ensaio • 626 Palavras (3 Páginas) • 935 Visualizações
1. Objetivo
Esse relatório tem como objetivo a construção da curva de peso seco referente ao Lactobacillus casei no meio MRS.
2. Metodologia
Após isolamento e caracterização dos microrganismos, nomeados como Lula e Pezão, a partir de leite fermentado comercial, foram feitos cultivos de ambos. Foram transferidas alçadas cheias para um Erlenmeyer contendo meio MRS autoclavados, os mesmos foram incubados a 37ºC a para que se possa obter um bom crescimento.
A partir do meio desenvolvido, foram feitas diluições de 100, 50, 25, 20 e 15 vezes. Foram medidas as absorbâncias das soluções diluídas para obter valores de densidade óptica, correspondentes a cada concentração.
Os meios também foram filtrados para determinar a massa celular contida nas alíquotas de volume conhecido. Com uma pipeta volumétrica, foram retirados 30 mL do meio crescido e homogeneizado. As alíquotas foram filtradas utilizando membranas de 0,2 μm de diâmetro de poro. Após a filtração, as membranas foram colocadas em recipientes de massa conhecida. Os recipientes foram secos até peso constante, através de infravermelho.
Determinada a concentração de cada microrganismo e as respectivas absorbâncias, foi construída uma curva de peso seco Abs (570 nm) x Concentração celular (g PS/L) e determinado o fator de conversão de absorbância em concentração celular.
3. Resultados e Discussão
Através das pesagens, foram obtidas as massas de célula do “Lula” e “Pezão”, e posteriormente, a concentração celular.
Nas tabelas 1 e 2 estão os valores das pesagens dos dois microrganismos já citados.
Placa + Membrana (g) | Pós-IV (1) | Pós-IV (2) | Pós-IV (3) | Pós-IV(4) | Massa de células (g) |
43,088 | 43,388 | 43,117 | 43,121 | 43,120 | 0,0320 |
35,208 | 35,504 | 35,276 | 35,276 | 35,268 | 0,0600 |
41,360 | 41,370 | 41,417 | 41,410 | 41,410 | 0,0500 |
Média | 0,04733 |
Tabela 1 – Determinação do peso seco do L. casei “Lula”.
Sua concentração é dada por:
C (g/L) = m (g) /V (L)
C (g/L) = 0,04733 g/ 0,03000 L
C (g/L) = 1,578 g/L
Tabela 2 – Determinação do peso seco do L. casei “Lula”
Placa + Membrana (g) | Pós-IV (1) | Pós-IV (2) | Pós-IV (3) | Pós-IV(4) | Massa de células (g) |
67,042 | 67,413 | 67,145 | 67,100 | 67,098 | 0,0560 |
40,938 | 41,019 | 40,977 | 40,975 | 40,975 | 0,0370 |
48,943 | 48,978 | 48,991 | 48,989 | 48,898 | -0,0450 |
Média | 0,0465 |
E sua concentração é dada por:
C (g/L) = m (g) /V (L)
C (g/L) = 0,0465 g/ 0,03000 L
C (g/L) = 1,550 g/L
O valor negativo não foi considerado na média. Provavelmente, ocorreu um erro de manuseio durante a pesagem.
Através das medidas de densidade óptica de cada solução, foram obtidos os seguintes valores de absorbância para o Lula e Pezão, respectivamente:
Tabela 3 – Medidas de Absorvância do L. casei “Lula”, em 570 nm de comprimento de onda.
Amostra | Diluição | Concentração (g/L) | Abs 1 (570 nm) | Abs 2 (570 nm) | Abs média (570 nm) |
1 | 100 | 0,01578 | 0,073 | 0,074 | 0,0735 |
2 | 50 | 0,03156 | 0,145 | 0,146 | 0,1455 |
3 | 25 | 0,06311 | 0,280 | 0,284 | 0,282 |
4 | 20 | 0,07889 | 0,320 | 0,321 | 0,3205 |
5 | 15 | 0,1052 | 0,383 | 0,382 | 0,3825 |
Amostra | Diluição | Concentração (g/L) | Abs 1 (570 nm) | Abs 2 (570 nm) | Abs média (570 nm) |
1 | 100 | 0,01550 | 0,074 | 0,075 | 0,0745 |
2 | 50 | 0,03100 | 0,155 | 0,156 | 0,1555 |
3 | 25 | 0,06200 | 0,299 | 0,297 | 0,298 |
4 | 20 | 0,07750 | 0,312 | 0,313 | 0,3125 |
5 | 15 | 0,1034 | 0,410 | 0,409 | 0,4095 |
Tabela 4 – Medidas de Absorvância do L. casei “Pezão”, em 570 nm de comprimento de onda.
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