Experimento 2: Ponto de fusão
Por: Arika Fujimoto • 25/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.453 Palavras (6 Páginas) • 1.055 Visualizações
Capa
Introdução (caracterizada por revisão da teoria envolvida no experimento e não superior a 1 página e meia)
objetivo
procedimento experimental
(pode conter o item materiais, e descrever os procedimentos usados no experimento e citados, sempre no passado: foram pesados; foram titulados...)
Resultados e discussão (apresenta todos os dados obtidos no experimento seguido de discussão das principais observações obtidas)
conclusão
referências bibliográficas (cite apenas as que usou na construção do relatório e localize no texto as referencias que citam o que escreve e, lembre-se Handbook também é referência).
Introdução
O ponto de fusão é a temperatura em que o sólido começa a se tornar líquido sob a pressão atmosférica. Nas substâncias puras, a mudança de estado físico, neste caso do sólido para o líquido, é bem definida, sendo utilizado como um dos critérios de identificação. A adição de impurezas muda de forma significativa o ponto de fusão, sendo um bom modo de medir a pureza de uma substância.
A substância utilizada no experimento foi o naftaleno, que é apolar, logo tem o ponto de fusão relativamente baixa, por volta de 80,26°C. Isso se deve a interação intermolecular dele, que seria a força de dispersão de London, a única que existe entre as moléculas apolares. Essa força faz ligações muito fracas, por isso que se as moléculas apolares de baixas massas molares são gasosas à temperatura ambiente, algo que não ocorre neste caso, porque o naftaleno está no estado sólido. Essa interação ocorre pois o movimento dos elétrons acaba gerando um dipolo instantâneo, por mais que o momento de dipolo seja zero.
Objetivos
Esse experimento foi necessário para que os alunos pudessem mexer em outros tipos de instrumentos e aprender a manuseá-los, como foi o caso do tubo de Thiele (onde direcionar a chama do bico de Bunsen), como fechar um tubo capilar de vidro e ligar o bico de Bunsen. Também para colocar em prática o conhecimento adquirido sobre o ponto de fusão e discutir sobre o tema na experiência.
Procedimento Experimental
Experiência 1
Os materiais utilizados já estavam separados na bancada:
béquer,
suporte universal;
tubo de ensaio com naftaleno e termômetro;
argola;
garra;
tela de amianto;
bico de Bunsen;
Foi prendido a tela de amianto no suporte universal por meio da argola, posicionando o bico de Bunsen logo abaixo, aproximadamente 10 cm. Encheu-se o béquer com água até que ultrapassasse a altura do naftaleno no tubo de ensaio e posicionou o béquer sobre a tela de amianto, prendendo o tubo de ensaio em seguida na posição adequada com uma garra. Com o auxílio da monitora Renata, a chama do bico de Bunsen foi acendida, ajustando-a com relação a posição da peça, da tela de amianto e da altura da chama. Ligado o bico de Bunsen, esperou que a temperatura chegasse a 60ºC para começar a anotar a temperatura a cada 30 segundos. O processo acabou por ser mais ou menos 3 vezes mais rápido do que deveriam, levando 9,5 minutos para que a fusão do naftaleno ocorresse e a temperatura atingisse 90°C.
Para a segunda parte do experimento, o bico de Bunsen foi desligado e aguardado a redução natural da temperatura, perdendo energia térmica para o meio. Quando chegou a 60°C, começou novamente a anotação de temperatura a cada 30 segundos. Este ocorreu em tempo normal, demorando em torno de 15 minutos.
Experiência 2
Os materiais utilizados já estavam separados na bancada:
béquer,
suporte universal;
bico de Bunsen;
garra;
tubo capilar de vidro;
amostra de naftaleno triturada;
termômetro;
elástico de borracha;
tubo de Thiele.
Com o auxílio da monitora Renata, fundiu-se uma das pontas do capilar e foi inserido a quantidade adequada de naftaleno no mesmo, logo foi acondicionado o capilar junto do termômetro usando um elástico de borracha e foi preso ambos ao suporte universal, por uma garra, devidamente posicionados junto ao tubo de Thiele, na posição correta do movimento de convecção da água. Foi aceso a chama sem o auxílio de uma monitora, o que rendeu um chamuscado de fuligem no tudo de Thiele, limpado em seguida. Observou-se o capilar até que naftaleno presente nele fundisse e foi anotado a temperatura, desligando em seguida o bico de Bunsen. Enquanto era aguardado a cristalização do naftaleno, devido a demora, foi utilizado água para forçar a cristalização. Repetimos o processo mais duas vezes, sem o uso de água, anotando as devidas temperaturas. Em seguida os equipamentos foram desmontados, o béquer lavado e o capilar dispensado no devido local, os materiais foram organizados e os experimentos encerrados.
Discussão
Experimento 1
[pic 1]
[pic 2]
Temperatura | Variação da Temperatura | Temperatura | Variação da Temperatura |
60 Cº | 90 Cº | ||
63,7 Cº | 3,7 Cº | 87,4 Cº | 2,6 Cº |
66 Cº | 2,3 Cº | 85,8 Cº | 1,6 Cº |
68,7 Cº | 2,7 Cº | 84,7 Cº | 1,1 Cº |
71,1 Cº | 2,4 Cº | 83,1 Cº | 1,6 Cº |
73,2 Cº | 2,1 Cº | 81,9 Cº | 1,2 Cº |
74,6 Cº | 1,4 Cº | 81,3 Cº | 0,6 Cº |
75,5 Cº | 0,9 Cº | 79,2 Cº | 2,1 Cº |
77 Cº | 1,5 Cº | 79 Cº | 0,2 Cº |
77,7 Cº | 0,7 Cº | 79,2 Cº | -0,2 Cº |
78 Cº | 0,3 Cº | 79,2 Cº | 0 Cº |
78,5 Cº | 0,5 Cº | 79,2 Cº | 0 Cº |
78,8 Cº | 0,3 Cº | 79,2 Cº | 0,0 Cº |
79,0 Cº | 0,2 Cº | 79 Cº | 0,2 Cº |
79,1 Cº | 0,1 Cº | 79,0 Cº | 0,0 Cº |
79,8 Cº | 0,7 Cº | 78,9 Cº | 0,1 Cº |
81,0 Cº | 1,5 Cº | 78,8 Cº | 0,1 Cº |
85,5 Cº | 4,5 Cº | 78,4 Cº | 0,4 Cº |
88,7 Cº | 3,2 Cº | 78,0 Cº | 0,4 Cº |
90,0 Cº | 1,3 Cº | 77,8 Cº | 0,2 Cº |
76,7 Cº | 1,1 Cº | ||
76,0 Cº | 0,7 Cº | ||
74,3 Cº | 1,7 Cº | ||
72,5 Cº | 1,8 Cº | ||
70,5 Cº | 2,0 Cº | ||
68,0 Cº | 2,5 Cº | ||
66,0 Cº | 2,0 Cº | ||
64,0 Cº | 2,0 Cº | ||
62,9 Cº | 1,1 Cº | ||
61,8 Cº | 1,1 Cº | ||
61,0 Cº | 0,8 Cº | ||
60,2 Cº | 0,8 Cº |
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