Experimento 7 – Potenciometria direta
Por: Vinicius Rodrigues • 14/5/2018 • Relatório de pesquisa • 827 Palavras (4 Páginas) • 581 Visualizações
Universidade de Brasília – instituto de química
Química analítica experimental – Turma A
Alunos: Vinicius Rodrigues Da Silva – 14/0057081
Professor: Alexandre Fonseca
Data de realização do experimento: 8/05/18
Experimento 7 – Potenciometria direta
- Resultado e discursões
Este método consiste na determinação da concentração de íons a partir de um potencial de uma célula que possui uma membrana seletiva a íons [1]. Neste caso, o íon de interesse é o F-.
Na célula galvânica, encontramos um eletrodo de referência, cujo potencial é conhecido, e um eletrodo indicador, cujo potencial varia de acordo com a concentração do íon de interesse. Também existe uma ponte salina, cuja função é minimizar o potencial de junção líquida formado quando temos duas soluções com concentrações analíticas distintas [1].
A diferença de potencial entre os eletrodos é medida por um voltímetro externo, e a partir dele e da equação de Nernst em miliVolts, podemos obter a atividade do íon, que é aproximada a concentração.
(Eq. De Nernst)[pic 1]
Para a determinação de uma solução de concentração desconhecida, é necessário fazer uma calibração a partir da adição de um padrão. São feitas várias medidas de potencial de amostras com concentração conhecida e a partir dos valores obtidos, ajustar os pontos à uma reta, que deve ter um coeficiente angular próximo de . A partir dos coeficientes obtidos da reta, podemos então fazer uma análise dos potenciais encontrados para amostra de concentração desconhecida. [pic 2]
Primeiramente, foram preparadas as cinco amostras com concentração conhecida de fluoreto F-.
Os cálculos utilizados para a determinação do volume a ser retirado da solução estoque a 1x10-3 mol/L são demonstrados a seguir:
[pic 3]
Para a amostra de 2x10-6 mol/L:
[pic 4]
Foram feitos os mesmos cálculos para as outras concentrações, sendo obtidos os seguintes volumes:
Tabela 1 - Volumes utilizados
Concentração (mol/L) | Volume (ml) |
0,000002 | 0,1 |
0,000005 | 0,25 |
0,00001 | 0,5 |
0,00002 | 1 |
0,00005 | 2,5 |
0,0001 | 5 |
Depois de preparadas as amostras, foram medidos seus respectivos potenciais para a construção da curva analítica e assim fazer a calibração
Os potenciais encontrados foram:
Tabela 2 - Potencial
Concentração (mol/L) | Potencial (mV) |
0,000002 | 113 |
0,000005 | 96 |
0,00001 | 80 |
0,00002 | 58 |
0,00005 | 31 |
0,0001 | 8 |
Amostra 1 | 42 |
Amostra 2 | 45 |
Amostra 3 | 44 |
A partir desses resultados, encontramos a seguinte curva analítica:
[pic 5]
Gráfico 1 - Curva analítica
O coeficiente angular deveria se aproximar de 59,2 para que a regressão linear dos dados padrões estivesse de acordo com a Equação de Nernst, a qual calcula a força eletromotriz de uma reação eletroquímica através de uma relação quantitativa, já que se trata de uma solução iônica. Assim foi retirado o último ponto da curva pois o professor alertou que ele estava um pouco fora do comum para verificar como ficaria a curva e:
[pic 6]
Gráfico 2 - Curva analítica sem o último ponto
Assim a equação da reta a ser utilizada será , Sendo a média dos potenciais medidos das amostras 43,666 mV e a massa molar de fluoreto 18,998403 g/mol, substituiu-se este valor na equação da curva analítica para se obter o valor de -log da concentração molar (Cm) da amostra e, em seguida, foi feita a conversão da concentração para mg/L. [pic 7]
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
Tomando b = 59,355, n = 5, m = 3, = 43,666, = 75,6 e = 5 e utilizando a equação de incerteza para uma estimativa da concentração utilizando uma curva analítica do material de suporte para análise de dados, obteve-se Sx0 = 0,0042. Para obter o erro da concentração de fluoreto na amostra em mg/L fez-se:[pic 11][pic 12][pic 13]
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