Ligações covalentes
Artigo: Ligações covalentes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MilleneeBruno • 26/11/2014 • Artigo • 1.008 Palavras (5 Páginas) • 344 Visualizações
Ligações covalentes
As ligações covalentes, também são chamadas de ligações moleculares ou homopolares, são aquelas que ocorrem entre átomos de elementos eletronegativos, ou seja, com tendência de receber elétrons, estabelecendo uma ligação de compartilhamento de elétrons das suas camadas de valência.
A ligação covalente pode ocorrer entre os seguintes elementos: hidrogênio, ametais e semi-metais.
As ligações por compartilhamento de elétrons, inclusive as covalentes coordenadas, são sistematicamente mais fracas que as do tipo eletrostática (ligações iônicas) e metálica, logo, necessitam de menor quantidade de energia para serem rompidas. Entretanto, de acordo com o tipo de interação intermolecular, compostos covalentes frequentemente são visto sobestado sólido (iodo, diamante, sílica), alguns com ponto de fusão extremamente elevado.
Antes do conceito e orbitais Lewis propôs que uma ligação covalente é um par de elétrons compartilhados por dois átomos. Se produzir em temperatura normal, uma amostra de átomos livres de um elemento, sua única escolha seria um elemento dos gases nobres. Os demais teriam seus átomos ligados de alguma maneira. Os átomos de todos os elementos metálicos são mantidos no estado sólido ou líquido por ligações metálicas.
Para explicar a ligação entre dois átomos de não metais, a proposta de Lewis é que um par de elétrons é compartilhado pelos dois átomos, isto é, os elétrons interagem com os dois núcleos. Os dois átomos ficam juntos porque ocorre interação coulômbica entre os dois elétrons e os núcleos. Nenhum dos átomos perde totalmente um elétron e, portanto, nenhum átomo precisa receber a totalidade da energia de ionização.
Quando uma ligação iônica se forma, um átomo perde elétrons e outro recebe até que ambos os átomos atinjam a configuração de um gás nobre-um duble-te para os elementos vizinhos do hélio e um octeto para os demais. A mesma idéia pode ser estendida ás ligações covalentes. Quando uma ligação covalente se forma, os átomos compartilham elétrons até atingir a configuração de um gás nobre, esse processo foi chamado por Lewis de a Regra do Octeto.
Na regra do octeto, na formação de uma ligação covalente, os átomos tendem a completar seus octetos pelo compartilhamento de elétrons.
O nitrogênio( N ), tem cinco elétrons de valência e utiliza mais três para completar o octeto; já o Cloro ( Cl ) tem sete elétrons de valência e usa mais um para completar o octeto; outro exemplo é o Argônio, ( Ar ) já tem um octeto completo e não compartilha elétrons.
A estrutura de Lewis de uma molécula representa os átomos por seus símbolos químicos , as ligações covalentes por linhas e os pares isolados por pares de pontos. Essa estrutura ajuda muito no entendimento das propriedades das moléculas, incluindo suas formas e suas possíveis reações.
A regra do octeto explica as valências dos elementos e as estruturas de muitos compostos. Carbono, nitrogênio e flúor obedecem rigorosamente à regra do octeto, desde que exista, elétrons disponíveis em número suficiente. Más, átomos como o fósforo, enxofre, cloro e outros não-metais do Período 3 e seguintes podem acomodar mais de oito elétrons na camada de valência.
Uma ligação covalente é polar se um átomo tem poder de atração do elétron maior do que outro átomo, porque, então o par de elétrons tem maior probabilidade de ser encontrado próximo ao primeiro. Em 1932, o químico norte-americano Linus Pauling propôs uma medida quantitativa da distribuição dos elétrons nas ligações. O poder de atração dos elétrons exercido por um átomo que participa de uma ligação é chamado de eletronegatividade. O átomo do elemento que tem a eletronegatividade mais alta tem maior poder de atrair elétrons
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