MEDIDAS DE VOLUME APROXIMADAS E PRECISAS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL I

DOCENTE: PROF. KATIANE CRUZ MAGALHÃES XAVIER

        

MEDIDAS DE VOLUMES APROXIMADAS E PRECISAS

Alessandra Nunes Coelho

Amanda Cristina de Sousa O. Silva

Antônio José P. da Silva Neto

Mykaella Sousa J. Barros

Zahúr Lima

Teresina

Novembro de 2017

RESUMO

         

            A aula foi iniciada com a amostragem do experimento, e com a apresentação das principais vidrarias e aparelhos que auxiliam no manuseio de soluções e medidas. Durante a prática foi feito a transferência da água dentre as vidrarias para a analisarmos a precisão dos instrumentos utilizados. É preciso saber o conceito de exatidão e precisão, pois a diferenciação dos mesmos é essencial para poder compreender as medidas dos aparelhos.

1. INTRODUÇÃO

O químico é um profissional que estuda substâncias, suas propriedades, suas composições, transformações e os efeitos que essas substâncias causam no ambiente. Mas para realizar um trabalho eficaz, os cientistas dependem de equipamentos que tenham a maior precisão possível. Dentre dos muitos equipamentos existentes os mais usados pelos químicos são as vidrarias que recebem esse nome por serem feitos de vidro temperado, dessa forma suportam temperaturas elevadas.

Existem vários tipos de vidrarias, que podem ser graduadas ou volumétricas, precisas ou não precisas, que ajudam na realização de experimentos variados. As vidrarias mais usadas são: béquer, pipeta volumétrica ou pipeta graduada, proveta, balão volumétrico, erlenmeyer, tubo de ensaio, entre outros.

Reconhecer as vidrarias e saber manuseá-las é o muito importante na realização de um experimento, o conhecimento nessa área facilita a obtenção das finalidades propostas em um experimento.

1. OBJETIVOS

        2.1 Objetos gerais

A prática tem como objetivo conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volume em laboratório.

        2.2 Objetivos específicos

        Observar a precisão e aprender a fazer o manuseio dos equipamentos utilizados.

3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1 Materiais e reagentes

• Béquer de 250 ml com escala;
• Erlenmeyer de 250 ml com escala;
• Proveta de 100 ml com escala;
• Pipeta volumétrica de 25 ml;
• Pipetas graduadas;
• Bureta de 50 ml;
• Relógio com ponteiros de segundos;
• Funil comum;
• Água destilada.

3.2 Procedimento experimental

 Mediu-se 50 ml de água em um béquer e transferiu-se para o erlenmeyer. Verificou-se o erro na escala. Transferiu-se para a proveta graduada e fez-se a leitura do volume. Verificou-se a precisão.  

Mediu-se 50 ml de água na proveta graduada e transferiu-se para o béquer. Verificou-se o erro na escala. Transferiu-se para o erlenmeyer. Verificou-se a precisão. Colocou-se estes três aparelhos em ordem crescente de precisão. 

Pipetou-se 10 ml de água usando a pipeta volumétrica. Transferiu-se para a proveta. Comparou-se a precisão das escalas.

         Pipetou-se com a pipeta graduada (transferindo-se para diferentes tubos de ensaio): 1 ml; 2 ml; 5 ml; 1,5 ml; 2,7 ml; 3,8 ml e 4,5 ml de água.  

Encheu-se a bureta de água (acertou-se o menisco e verificou-se se não houve ar em alguma parte da torneira). Transferiu-se o volume para o erlenmeyer e comparou-se a precisão das escalas. 

Encheu-se a bureta, acertou-se o menisco e escoou-se para o elermeyer, gota a gota, e marcou-se o tempo de escoamento dos primeiros 10 ml. Aguardou-se 30 segundos e leu-se novamente o volume escoada.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

         Ao colocar 50 ml de água no béquer e ao transferir para o erlenmeyer observou-se que não se obteve uma precisão do conteúdo de água. Já ao transferir o conteúdo do erlenmeyer para a proveta graduada obteve-se uma precisão no conteúdo e um erro no volume, que chegou a 32 ml.

 Mediu-se 50 ml de água na proveta graduada, ao transferir para o béquer se obteve um pequeno erro de escala de pouco mais de 50 ml de água. Ao transferir o conteúdo para o erlenmeyer não obtivemos uma precisão exata, logo que a água ficou abaixo de 100 ml.

Em nível de precisão de ordem crescente dos três aparelhos, ficou o erlenmeyer, em seguida o béquer e por fim, a  proveta graduada.

               Ao pipetar 10 ml de água usando a pipeta volumétrica, transferiu-se para a proveta e se obteve 11 ml do conteúdo.

                Pipetou-se com a pipeta graduada e foi transferido para diferentes tubos de ensaio as medidas: 1 ml; 2 ml; 5 ml; 1,5 ml; 2,7 ml; 3,8 ml e 4,5 ml de água.

               Encheu-se a bureta de água, acertando o menisco e verificou-se se não houve ar em alguma parte da torneira. Ao transferir os 50 ml de água da bureta para o erlenmeyer se obteve o conteúdo numa escala menor de100 ml, não obtendo uma precisão.