RELATÓRIO DE MEDIDAS APROXIMAS E PRECISAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

RELATÓRIO DE MEDIDAS APROXIMADAS E PRECISAS DE VOLUME

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Belém, PA

1 INTRODUÇÃO

Nos laboratórios são encontrados diversos tipos de equipamentos, alguns deles são as vidrarias, que tendem a ter diferentes tamanhos, larguras, funções, e são diferenciadas por serem exatas ou precisas. Na aula prática de Análise de alimentos, tivemos contato com alguns tipos de equipamentos para medida, logo, percebemos que existem diversas maneiras de medir algo, basta escolher de modo adequado a qual deverá ser empregado, levando em conta as condições e objetivos esperados na execução do procedimento. 

Por mais que os termos exatidão e precisão pareçam sinônimos, eles são distintos, por isso é importante saber distinguir para que não haja erro, pois isso é uma coisa que não deve aparecer em alguns tipos de resultados, alguns necessitam da exatidão, outros da precisão, e ainda temos os que precisam de exatidão e precisão ao mesmo tempo. 

Algumas vidrarias são mais precisas do que outras e devem ser utilizadas conforme a necessidade de precisão do experimento. No laboratório utilizam-se vidrarias volumétricas e graduadas. As vidrarias volumétricas são as indicadas para análise quantitativa, apresentam apenas um zero após a vírgula e um menisco. As vidrarias graduadas são menos precisas do que as volumétricas e são usadas em análises qualitativas, que não necessitam de precisão.
No presente trabalho foi feita uma análise sobre a precisão das vidrarias, calculando-se o desvio padrão, o coeficiente de variação e o erro das amostras.

2 OBJETIVO

Conhecer equipamentos e técnicas de medida de volume em laboratório, e observar o grau de precisão de cada vidraria.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAL

• Becker de 100 ml (Pirexo)
• Erlenmeyer de 125 ml (Pirexo)
• Proveta de 50 ml (Pirexo)
• Pipeta volumétrica de 25 ml
• Bureta de 50 ml
• Funil
• Pera

3.2 MÉTODOS

Etapa 1 - Medir 50 mL de água em um becker e transferir para o erlenmeyer. Verificar o erro na escala. Transferir para a proveta graduada e fazer a leitura do volume. Verificar a precisão. Repetir o procedimento.

Etapa 2 - Pipetar 10 mL de água usando a pipeta volumétrica. Transferir para a proveta. Comparar a precisão das escalas. Repetir o procedimento.

Etapa 3 - Encher uma bureta com 25 mL de água (acertando o menisco e verificando se não há ar em parte alguma perto da torneira). Transferir o volume para a proveta de 50mL. Comparar a precisão das escalas. Repetir o procedimento mais uma vez.

Em seguida, calcular as médias dos valores obtidos de cada etapa e calcular o desvio padrão (Dp) e o coeficiente de variância (CV) e observar o erro de cada recipiente e coloca-los em ordem crescente de precisão, após obter  todos os dados.

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              Eq.(1)

         Coeficiente de variação

                                                                                  Eq. (2)[pic 5]

Erro = │X1 - X│                                                                                       Eq. (3)

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foi efetuada as medidas, e de acordo com as equações (1), (2) e (3) obteve os seguintes resultados:

Tabela 1

Leituras(mL)	Béquer	Erlenmeyer	Proveta Graduada
1	50	53	49
2	50	52	49
Valor Médio(mL)	50	52,5	49
Desvio padrão (Dp)	0	0,5	49
Coeficiente de variância (CV)	0	0,95	0
Erro	0	2,5	1

Tabela 2

Leitura(mL)	Pipeta Volumétrica	Proveta
1	10	11
2	10	11
Valor médio(mL)	10	11
Desvio padrão (Dp)	0	0
Coeficiente de variância (CV)	0	0
Erro	0	1

Tabela 3

Leitura(mL)	Bureta	Proveta
1	25	26
2	25	26,5
Volume Médio(Ml)	25	26,25
Desvio padrão (Dp)	0	0,25
Coeficiente de variância (CV)	0	0,95
Erro	0	1,25

1. DISCUSSÕES

Através da realização das etapas 1, 2 e 3; obtiveram-se os resultados de acordo com as tabelas apresentadas. De posse destes foram efetuados os cálculos de desvio padrão, coeficiente de variação e o erro. Logo, os valores obtidos foram organizados em ordem crescente de precisão com a determinação dos cálculos do erro de cada vidraria.