Monografia
Por: Flaviowolf • 18/9/2015 • Monografia • 7.200 Palavras (29 Páginas) • 301 Visualizações
FACULDADE IGUAÇU
ESAP – Instituto de Estudos Avançados e Pós-Graduação
Flávio da Silva Soares
Leidinalva Loiola
Marinéia Anália de Lima
Roberto Marques Viana
Visão dos Professores sobre a Prática Inclusiva
Monografia apresentada à coordenação do
Instituto de Estudos Avançados e Pós-Graduação – ESAP / Faculdade Iguaçu, como parte dos requisitos para a obtenção do titulo de Especialista em Atendimentos às Necessidades Educacionais Especiais.
Orientadora: Eliane Campos Ruiz Leite.
Tuneiras do Oeste
2006
DEDICATÓRIA[pic 1]
Dedicamos este trabalho a nossa família que ficaram privados de nossa atenção quando estava ocupado com este estudo, e em retribuição ao seu amor e carinho que foi fundamental para o termino do mesmo.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter nos fortalecido fisicamente e psicologicamente nos momentos difíceis de realização deste trabalho.
A nossa família pela contribuição e carinho.[pic 2]
À professora orientadora pela dedicação a nós dispensada, em todos os momentos em que precisamos.
A todos os professores do curso pelos conhecimentos transmitidos.
Àqueles que contribuíram direta e indiretamente para a realização deste trabalho
1 Introdução
Quando se fala em inclusão, está se relacionando à família, escola e órgãos públicos. A partir do momento que uma criança nasce com algum tipo de necessidade especial, a família também está incluída nesse contexto no qual, todos fazem parte.
No entanto as pessoas com deficiência enfrentam uma rejeição na sociedade e a muito custo conseguem integrar-se nela. Para elas não é fácil esta integração, pois apesar de serem amparados pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação que encoraja as pessoas com necessidades educacionais especiais ao treinamento ocupacional e ao encaminhamento da criança para o mercado de trabalho; convém não esquecer que o êxito das mesmas depende do êxito de sua integração escolar.
É preciso mudar este caráter elitista e excludente da escola brasileira. A escola é para todos e não apenas para alguns! São três décadas que se vive acompanhando o preconceito, a marginalização e a exclusão em todos os sentidos na escola. As pessoas são estigmatizadas a priori por não se enquadrarem nos padrões dominantes. A auto-estima é rebaixada, a autonomia anulada e a cidadania comprometida. Há, nesta constatação, uma inversão total de valores, desnudados de princípios éticos e de justiça social.
Assim, a política de inclusão dos alunos na rede regular de ensino que apresentam necessidades educacionais especiais, não consiste somente na permanência física desses alunos, mas o propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade desses alunos, exigindo assim, que a escola defina a responsabilidade criando espaços inclusivos.
Dessa forma, a inclusão significa que não é o aluno que se molda ou se adapta à escola, mas a escola consciente de sua função coloca-se a disposição do aluno.
As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas dificuldades de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, modificações organizacionais, estratégias de ensino, recursos e parcerias com suas comunidades.
Nesse sentido, é importante questionar: É possível a inclusão no ensino regular? Como favorecer o processo da inclusão?
Tal preocupação advém pelo fato de que a inclusão no ensino regular tem sido posta como um desafio aos educadores. Nesse sentido, é imprescindível um aprofundamento no tema “Educação inclusiva”, dada à relevância do mesmo no contexto escolar e social.
Isto posto, a pesquisa tem como objetivo identificar aspectos relevantes sobre a educação inclusiva no ensino regular visando as possíveis implicações do mesmo nesse contexto.
Para tanto, essa investigação bibliográfica está apresentada em dois capítulos assim constituídos.
Primeiramente, apresenta a introdução ressaltando o problema, a perspectiva e os objetivos da pesquisa.
Posteriormente, na parte II aborda a revisão de literatura com ênfase nos aspectos legais que fundamentam a educação inclusiva, respaldando assim uma educação de qualidade para todos. Essa parte também trata dos aspectos curriculares e da alteração dos mesmos quando se fizer necessário.
A parte III do trabalho trata dos matérias e métodos utilizados na pesquisa.
A parte IV apresenta os resultados e discussão da pesquisa visando compreender as dissonâncias entre a teoria e a pratica da inclusão na visão dos professores.
2 – Perspectivas sobre a Inclusão
2.1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência. A inclusão, como conseqüência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico (Favero, 2005).
A educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, que, tradicionalmente se pautava num modelo de atendimento clínico e segregado, tem se voltado, cada vez mais, para a chamada educação inclusiva. Esta proposta preconiza que todos os alunos, mesmo os portadores de condições que afetam diretamente a aprendizagem – deficiências sensoriais (surdez e cegueira), mental ou cognitiva, e os transtornos severos de comportamento (autismo e psicoses) – devem ter a possibilidade de integrar-se ao ensino regular, preferencialmente sem defasagem idade-série (Brasil, 2005).
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