O Carbon Dots Para Extração de Pesticidas

Ag@CnD@Ácido1,2-Naftoquinona-4-Sulfônico

Ocupando uma das posições de potências no setor agropecuário do mundo, o Brasil é um dos grandes investidores em agrotóxicos e, dentre eles, os poluentes orgânicos persistentes (POPs) com destaque os pesticidas.

A ampla ocorrência desses contaminantes químicos em meio ambiente aquático, destes à vida marinha e aos humanos, apresentando efeitos adversos, como carcinogênicos, por exemplo, dá-se a necessidade destes pesticidas se tornarem foco de discussões e intensas pesquisas científicas buscando alternativas de extrair e detectar esses POPs em amostras.

Para tanto, Carbon dots (CDs) surgem como proposta para extração de contaminantes em amostras de camarão, que além da síntese verde, utilizando de recursos de baixo custo e já disponíveis na natureza, tem propriedades promissoras, tais como alta solubilidade, baixa toxicidade, fácil preparo e estabilidade.

Por caracterização em MEV consegue-se visualizar sua forma esférica [2] e, por espectroscopia no infravermelho (FTIR em inglês), com banda de absorção na faixa de 260-320 nm [1]. Sua a estrutura de camada ultrafina, tamanhos laterais minúsculos e grupos funcionais de superfície abundantes, tornam os Carbon dots (CDs) agentes de capeamento ideais para sintetizar nanopartículas metálicas [1].

Com interesse em sintetizar um novo material nanohíbrido, Carbon dots (CD) e nanopartículas de prata (AgNP), posteriormente funcionalizados, são sintetizados a partir do amido de aveia, por um método hidrotermal, gerando um produto simples, de baixo custo e sustentável a fim de o nanohíbrido atue como adsorvente para extração dos pesticidas em amostras de camarão.

Apesar de um problema de foto estabilidade e baixo rendimento, é certo que o material nanohíbrido tenha papel fundamental como alternativa para substituir métodos que requeiram instrumentação sofisticada e de alto custo. Não somente, o Ag@CnD@Ácido1,2-Naftoquinona-4-Sulfônico, sintetizado a partir de matéria orgânica, permite um produto não tóxico, de baixo custo e síntese relativamente rápida.

Referências

[1]- M.CHEN, B. Du, Q. Wang, J. Zhang, X. Zhu, Z. Lin, Y. Dong, F. Fu, T. Yu, Tuning the aggregation of silver nanoparticles with carbon dots for the surface-enhanced Raman scattering application, Sciencedirect. https://.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0008622321009301?casa_token=RDmsICCnbugAAAAA:Smc9B2Brh1hWuqpwVGYY-WsInfwI8HtczjdErU0az6iXeZPQrfKPMi_Rhw59i8RE0F-GBzivrtg

 [2] M.C.R. Vieira, F.A. Carvalho, M.K.O. Franco, W.T. Suarez, C.B. Vilanculo, M.H. Santos, F.F.G-Neto, Novel Hg (II) selective fluorescent green sensor based on carbon dots synthesized from starch and functionalized with methimazole, Sciencedirect. https://sciencedirect.com/science/article/pii/S0147651321001548

Contudo, há um sucesso limitado nas aplicações dos Carbon Dots. Nas aplicações em dispositivos (propriedades ópticas recursos de doação e aceitação de elétro) qqqqqq fatores limitantes de desempenho   qqqqq entendimento qqqqq profundidade de campo qqqqq à natureza complexa dos CDots qqqqqqqqq CDots ainda precisa de estudos sistemáticos e compreensão molecular detalhada. Qqqqqqq são limitadas pela falta de controle preciso e caracterização detalhada no nível atômico e in situ estudo de cinética de catálise qqqqqqqqq deficiência qqqqqqq estudo teórico qqqqqq promover suas aplicações qqqqqqq  focar nas questões críticas e difíceis para o seu desenvolvimento. Qqqqqqqqqqqqqqqqqqq pensamento livre e novas explorações aprofundadas para desenvolver ainda mais o campo.