O Equilíbrio de Solubilidade

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        RESULTADOS E DISCUSSÃO        4

2.1        PREPARO DA SOLUÇÃO DE OXALATO DE SÓDIO 0,1 mol/L-1        4

2.2        PREPARO DA SOLUÇÃO DE CLORETO DE BÁRIO 0,1 mol/L-1        4

3        CONCLUSÃO        7

REFERÊNCIAS        8

        

1. INTRODUÇÃO

O equilíbrio de solubilidade designa o equilíbrio químico que existe entre uma formação de estrutura sólida e os seus íons em solução.  A  quantidade limite de uma dada substância que se consegue dissolver num determinado volume de solvente a uma dada temperatura denomina se solubilidade, essa substância nesse solvente podem ser  classificadas como soluções saturadas, soluções insaturadas e soluções supersaturadas.

No momento em que a reação parece "parar" significa que o estado de equilíbrio foi atingido. Todas as reações tendem para um estado de equilíbrio, apesar de em alguns casos isso não se mostra evidente. todos os sistemas racionais tendem para este estado, no qual permanecem pequenas quantidades de reagentes que estão sendo consumidos e formados ao mesmo tempo.(RUSSELL,1994).

No equilíbrio a velocidade na qual os produtos são formados a partir dos reagentes é igual à velocidade na qual os reagentes são formados a partir dos produtos. O Kps ou  produto de solubilidade é o produto das concentrações (em mol/L) dos íons existentes em uma solução saturada, onde cada concentração esta  elevada ao coeficiente do íon na equação de dissociação iônica.

Vários fatores podem afetar a solubilidade, como pressão, temperatura, natureza do solvente, solventes orgânicos, efeito do pH e o efeito do íon comum. A solubilidade de quase todos os compostos iônicos é afetada quando a solução se torna suficientemente ácida ou básica.

1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a preparação das soluções realizou-se a identificação dos tubos de ensaio de 1 a 6, assim começou a diluição das soluções e depois a realização das misturas entre o oxalato de sódio e o cloreto de bário, de acordo com a tabela abaixo:

TUBOS	01	02	03	04	05	06
Na2C2O4	10 ml de solução de BaCl2	5 ml do tubo 1 + 5 ml de água	5 ml do tubo 2 + 5 ml de água	5 ml do tubo 3 + 5 ml de água	5 ml do tubo 4 + 5 ml de água	5 ml do tubo 5 + 5 ml de água
BaCl2	10 ml de solução de Na2C2O4	5 ml do tubo 1 + 5 ml de água	5 ml do tubo 2 + 5 ml de água	5 ml do tubo 3 + 5 ml de água	5 ml do tubo 4 + 5 ml de água	5 ml do tubo 5 + 5 ml de água
RESULTADO DA MISTURA	Precipitado	Precipitado	Precipitado	Pouco Precipitado	Solução incolor	Solução incolor

Tabela 01: Mistura das soluções de Na2C2O4 + BaCl2 

Após a misturas do conteúdo I com o II, observou-se a formação de um precipitado branco nos tubos 1, 2 e 3 e pouco precipitado no tubo 4, cujas concentrações estavam maiores (Tabela 1). O composto sólido formado foi o oxalato de bário (BaC2O4) em alguns tubos, conforme a reação:

Na2C2O4(aq.) + BaCl2(aq.)             BaC2O4 (s) + 2NaCl(aq.)[pic 1]

BaC2O4 (s)              Ba2+(aq.) + C2O42-(aq.)[pic 2][pic 3]

A partir desta prática calculou-se o Kps (Constante do Produto de Solubilidade) do precipitado formado; esta constante é calculada no equilíbrio, pois indica a quantidade máxima possível de dissolver um determinado composto em determinado volume. Sendo assim, multiplicam-se as concentrações dos produtos e divide pelas concentrações dos reagentes. Para o oxalato de bário, é dada da forma descrita abaixo, sendo importante ressaltar que sólidos não entram no cálculo.

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