O RELATÓRIO ANALITICA
Por: Ana Cristani • 30/10/2019 • Relatório de pesquisa • 8.773 Palavras (36 Páginas) • 192 Visualizações
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RONDÔNIA - CAMPUS JI-PARANÁ
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
Disciplina:
QUÍMICA ANALÍTICA II
EXPERIMENTAL
TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE AGNO3 E KSCN
PRÁTICA NO 5
ALUNOS: Ana Júlia Cristani
Bruno Basílio
Gabriel Nedo
Gabriela Carminatt
TURMA: 3°A Química
PROFESSORA: Elise Marques Freire Cunha
Data: 30/09/2019
Resumo
Os métodos volumétricos para formar um composto pouco solúvel são chamados de titulações de precipitação. Essas titulações são usadas principalmente para determinação haletos e alguns íons metálicos. Para que uma reação de precipitação possa ser usada, é preciso que atenda suas dependências, como também as limitações dos indicadores utilizados. Pela titulação de precipitação há como determinar a concentração experimental das soluções, comparando com o valor teórico. Quando tem proximidade, como no caso da prática, indica eficiência do método ou condição da solução, já em caso de erros, há como elaborar uma curva de titulação averiguando se a titulação é viável.
1. Introdução
No âmbito da química, o desenvolvimento de titulações é um valor presente em praticamente todos os ramos, sejam esses acadêmicos ou profissionais. Por meio desse método volumétrico, há como padronizar soluções, cuja concentração é desconhecida ou quando há duvidas quanto à veracidade da mesma, visto que alguns compostos como exemplo, a solução de nitrato de prata que é fotossensível, podem sofrer decomposição exibindo variações em sua concentração ao longo do tempo. Assim, para executar a padronização é feita uma titulação determinando a concentração do titulante que será utilizado para uma análise, e durante essa operação, reações se processam, estando dentre elas, a de precipitação. Esta última é inerente a argentimetria e, ao seguir essa metodologia, faz uso da solução padrão de nitrato de prata para determinação de haletos, cianetos, tiocianato, como também alguns íons metálicos.
Nesse sentido, a volumetria de precipitação engloba características específicas, se baseando em reações com formação de compostos pouco solúveis, como o sal cloreto de prata e o tiocianato de prata, que acabam por se precipitarem. Assim, para que as reações de precipitação se desenvolvam, é necessário que ocorram em um tempo relativamente curto e que o precipitado seja consideravelmente insolúvel, ao atender essas dependências há uma menor probabilidade de ocorrência de erros. Dessa maneira, há como determinar o ponto final da titulação quando a formação do precipitado deixa de ocorrer, indicando que a reação foi completa, entretanto, o número de casos que há como apropriar desse método é reduzido, sendo mais comumente o uso de indicadores (UFJF, 2011).
Os indicadores auxiliam na detecção do ponto final da titulação indicando que o mesmo foi atingido por uma variação de cor ou no aparecimento ou desaparecimento de uma turbidez na solução titulada (AUXILIADORA, 2012). Assim, para as reações de precipitação há como utilizar indicadores derivados de métodos como o de Mohr, Volhard e Fajans que possuem por sua vez, limitações específicas. Sendo que o último apropria-se dos de adsorção, que encontram um campo mais amplo de aplicação.
Em face do apresentado, considera-se ainda que, em caso de dúvidas com a eficiência da análise titulométrica, é possível esboçar uma curva de titulação, pois a partir da mesma é determinada a viabilidade do método, bem como a avaliação de algum possível erro cometido pelo uso de determinado indicador. Para a construção da mesma utilizam-se os dados obtidos a partir da concentração dos reagentes e da constante do produto de solubilidade do sal formado, e após concretização dos cálculos há como certificar da exatidão e precisão do método adotado. Assim, considerando a abordagem teórica descrita, tem-se como objetivos o desenvolvimento da padronização da solução de AgNO3 e KSCN promovendo o reconhecimento das reações de precipitação por meio do uso de diferentes indicadores, além de posteriormente calcular a concentração das mesmas e esboçar a curva de titulação.
2. Procedimento Experimental
2.1. Materiais e Reagentes
Materiais e Reagentes | Quantidade |
Balança Analítica | 01 |
Béquer – 100mL | 03 |
Funil | 01 |
Balão volumétrico – 250 mL | 02 |
Balão volumétrico – 200 mL | 01 |
Pisseta com água destilada | 01 |
Bureta | 01 |
Rolo de papel alumínio | 01 |
Erlenmeyer – 250 mL | 06 |
Pipeta volumétrica – 5 mL | 01 |
Pipeta de Pasteur | 01 |
Tiocianato de potássio (KSCN) | 2,5g |
Cloreto de Sódio (NaCl) | 1,04g |
Indicador de Mohr | 0,5 mL |
Indicador de Volhard | 1 mL |
Nitrato de prata (AgNO3) | 4,5g |
Ácido nítrico (HNO3) | 1mL |
2.2. Metodologia
A titulação por precipitação constitui-se como um método há muito tempo utilizado que permite determinar a concentração de um analito por meio de reações que tem como produto a formação de compostos pouco solúveis. Dessa maneira, para realizar o desenvolvimento da mesma é necessária a execução de uma série de etapas analíticas que se estendem desde o preparo de soluções até a padronização das mesmas por meio de indicadores específicos para o processo reacional desenvolvido ao longo da operação. Assim, visando empregar corretamente as soluções de Ag+ e de SCN- sob as circunstâncias descritas, foi realizado o procedimento experimental prático seguindo etapas divergentes, porém com valor complementar para a sucessão das demais e fundamentação teórica da metodologia.
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