O Relatório Analitica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

ALLANA THANUSKA NOBRE ALMEIDA

 ISABELA LIRA ANÉSIO

RELATÓRIO DA PRÁTICA: ANÁLISE DE TOQUE

PROFª. TERESA CRISTINA BEZERRA SALDANHA

JOÃO PESSOA

2014

ALLANA THANUSKA NOBRE ALMEIDA

 ISABELA LIRA ANÉSIO

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JOÃO PESSOA

2014

Resumo

Este relatório apresenta a prática de análise de toque, realizada na disciplina de Química Analítica Qualitativa, no dia 02 de outubro de 2014, onde foram utilizados reagentes numa escala semimicro. A prática visa uma observação de reações e suas variações de cor em meio ácido e meio básico, tendo como objetivo principal a determinação da presença de determinados íons na amostra.

Palavras-chave: Análise de toque. Semimicro. Reações.

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Sumário

1.        Introdução        

2.        Objetivos        

3.        Materiais e métodos        

3.1        Materiais        

3.2        Métodos        

4.        Conclusões        

5.        Referências        

        

        

1. Introdução

Processo de análise numa escala semimicro, a análise de toque é considerada um método muito econômico, tendo em vista que utiliza uma quantidade mínima de reagentes e amostra. De execução fácil e rapidez, não é necessária a utilização de aparelhos muito sofisticados, sendo que os únicos utilizados são pipetas, tubos de ensaio, e algum material poroso ou placa de toque, como pode ser visto na figura abaixo.

Figura 1. Placa de toque de porcelana.

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Fonte: Alquimia Científica. Produtos de laboratório.

O método que utiliza materiais porosos para a análise de toque foi desenvolvido por Fritz Feigl e colaboradores, porém foi necessário pesquisar novos reagentes característicos para determinados íons. Esse método ficou conhecido como “spot test”, pois sua principal característica é o aparecimento de manchas no papel (ou outro material poroso).

Para que ocorra o aparecimento da cor, é necessário que seja feita a dissolução da amostra, pois se ela for sólida, não terá possibilidade de proceder com o experimento. Assim, a amostra será tratada com ácido, que pode ser ácido nítrico ou clorídrico, mas nesse caso, utiliza-se o Nítrico pela necessidade de uma reação redox. Após isso, deve-se preparar o meio, pois cada íon reage de uma forma diferente de acordo com o meio à que está submetido.

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1. Objetivos

A prática possui como objetivo principal a identificação de alguns metais, são eles: Cobre, Níquel, Ferro e Chumbo. Através do método da análise de toque, que é uma técnica de análise onde os reagentes e a própria amostra são aplicados em gotas, tem finalidade qualitativa, pois determina a quantidade de uma ou mais espécies químicas.

Fornece também aos estudantes a observação e comparações de reações, o modo e manuseio de substâncias, além de promover um melhor raciocínio analítico, com fins qualitativos, executado com técnica em que se desenvolve uma coloração característica para a identificação da espécie coletada.

O resultado é expresso mediante o limite de identificação, juntamente ao limite de diluição, ou seja, quanto menor for o limite de identificação e maior o de diluição, o teste será mais sensível ao resultado. Logo, a formação de substâncias coloridas que aparecem no papel é uma das características das reações observadas.

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1. Materiais e métodos

1. Materiais

Para esta prática foram utilizados os seguintes materiais:

Cobre	[pic 4]	Ferrocianeto de Potássio	[pic 5]
Chumbo	[pic 6]	Dimetilglioxima	[pic 7]
Bombril	[pic 8]	Ácido Nítrico	[pic 9]
Moeda	[pic 10]	Ácido acético	[pic 11]
Amônia	[pic 12]	Iodeto de Potássio	[pic 13]

1. Métodos

Com uma lima, foi retirada uma limalha de cada material e adicionado o ácido nítrico em aquecimento até secar. Em seguida, ao esfriar adiciona-se água destilada suficiente para dissolver toda a amostra. Todo o procedimento foi feito pela professora.

O papel de filtro foi dividido em 4 quadrantes, tendo em vista que foram 4 amostras a serem analisadas, e no primeiro quadrante procedeu-se a determinação do metal presente.

Colocou-se uma gota da amostra no papel e, em seguida, alcalinizou o meio com amônia. Nada aconteceu, então tivemos a indicação de que o metal não era o Cobre. Assim, seguiu-se com a adição da dimetilglioxima. O não aparecimento da coloração vermelha também eliminou a possibilidade de ser Níquel. Outra gota da amostra foi colocada no papel de filtro para a análise em meio ácido. Procedeu a adição de ácido acético e, logo em seguida, de ferrocianeto de potássio. A mancha que apareceu foi azul e identificou-se o ferro.