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O Sociologia da Educação

Por:   •  24/11/2022  •  Resenha  •  986 Palavras (4 Páginas)  •  213 Visualizações

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PEDAGOGIA LICENCIATURA

DISCIPLINA: Sociologia da Educação

PROFESSOR (A): Silvia Rocha Cavalcante

POLO: Viana - MA

ALUNO (A): Ivanildo Neves dos Santos

CÓDIGO DO ALUNO (A): 20220053180

DATA: 24/11/2022


Atividades Complementares 1

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO – RESENHA

Texto de Alberto Tosi Rodrigues (págs. 19-99) sobre sociedade e educação na perspectiva dos teóricos clássicos da Sociologia e seus contemporâneos que trazem concepções analíticas diferentes sobre o processo educacional.

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia de educação. Rio de Janeiro: DP&A.


O livro Sociologia da Educação, autoria de Alberto Tosi Rodrigues, foi publicado sua 6ª edição em 2011 pela Editora Lamparina – Rio de Janeiro. O livro aborda a sociologia da educação como contribuição para enfrentar as relações educacionais nos dias que correm, com o objetivo de levar ao leitor três pontos de vista clássicos da sociologia e seus significados em termos educacionais, quais sejam: a concepção da sociedade enquanto vínculo moral entre os homens; a concepção da sociedade como espaço de exploração e da educação; e a concepção de educação como veículo da racionalização da vida. Fazendo um apanhado geral, o livro está dividido e m 7 capítulos: - o Capítulo I apresenta uma breve reflexão sociológica do professor virtual, páginas 13 à 16; - o Capítulo II versa sobre sociedade, educação e vida moral, questiona-se se o homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem, e apresenta o pensamento sociológico de Durkheim, páginas 17 à 29; - o Capítulo III fala sobre sociedade, educação e emancipação , onde apresenta o pensamento sociológico de Mar x, página s 31 à 49; - o Capítulo IV aborda a sociedade, educação e desencanta mento, apresentando a sociologia de Max Weber, na s páginas 51 à 69; - o Capítulo V retrata três visões sobre o processo educacional no século XX, Pierre Bourdieu, Antônio Gramsci e Karl Mannheim, nas página s 71 à 84; - Capítulo VI mostra uma análise sociológica da educação contemporânea, nas páginas 85 à 92 ; - e por fim o Capítulo VII fala sobre a educação e o s novos blocos hegemônicos por Michael Apple, nas página s 93 à 122. O Capítulo IV fala sobre a Sociedade, Educação e Desencantamento, e a ideia do sociólogo ale mão Max Weber (1864-1920) de que a sociedade “não é aquilo que pesa sobre o s indivíduos, mas aquilo que se veicula entre eles”. No subcapítulo Weber e o pensamento sociológico o autor descreve o ponto de partida da teoria sociológica de Weber, que res ide no conceito de “ação social” e de que a sociologia é uma ciência “compreensiva”, assim para Weber, t anto o mundo natural quanto a realidade da vida social são um conjunto inesgotável de acontecimentos. Weber postula que, diferente das ciências naturais, nas ciências sociais os acontecimentos dependem fundamentalmente da postura e da própria ação do inverso se fossem “coisas”, porque as “coisas” que cada indivíduo vê pode ser diferente devido aos valores que são projetados em nós, embora vivamos na mesma sociedade e na mesma época histórica. Assim, para Weber, a realidade é o encontro entre o s homens e o s valo res aos quais eles se vinculam, as ciências sociais é a possibilidade de captação da interação entre homens e valor es no seio da vida cultural. A realidade é infinita, onde apenas u m fragmento de cada vez pode ser objeto de conhecimento. O “todo” (a sociedade) é incompreensível se for tratado como um todo, como uma coisa, pois este todo é a interação entre as parte (os indivíduos) e não é possível conhecer todas ao mesmo tempo, porque são muitas e por que se renovam a cada dia. Assim, para Weber, a sociedade não é um bloco, é uma teia. Mas, o que é ação social para Weber? É quando um indivíduo leva os outros em consideração no momento de tomar uma atitude, de praticar uma ação. Exemplo: o fato de você ir à escola é uma ação social. Quando você age em sociedade implica certo grau de racionalidade por parte de quem age, assim implica no fato de que est a racionalidade de cada indivíduo sempre está referida também aos outros indivíduos que os cercam. Weber estabelece tipos de ação. Assim para Weber a sociologia compreensiva refere -se à análise dos comportamentos movidos pela racionalidade dos sujeitos com relação aos outros, os comportamentos dos atores são interpretados como sendo dotados de intencionalidades. O método de Weber é individualista porque para ele “o indivíduo constitui o único portador de um comportamento pro vido de sentido, de intencionalidade”. No subcapítulo O indivíduo e as instituições sociais o autor destaca que para Weber, o indivíduo, no momento de agir, leva em consideração o comportamento dos outros, e é isso que faz a sua ação ser uma ação social, não se esquecendo também a obrigação de se relacionar com as normas sociais institucionalizadas que têm influências sobre o seu agir. O autor distingue os conceitos de “comunidade” e “sociedade” por Weber, onde o agir em comunidade “é comportar-se com base na expectativa de que os outros também se comportem de um determinado modo”, e o agir em sociedade “é um agir em comunidade no qual as expectativas se baseiam nos regulamentos sociais vigentes”. Assim, para Weber o corre uma ordem social. A existência de normas, sejam elas entendidas como “convenção” (quando o regulamento é apenas uma “desaprovação social”) ou como “direito” (quando a validade do regulamento é punitivo), faz com que o ator social faça parte de uma coletividade orientada. Essa coletividade é que Weber dá o nome de “associação racional com fins”. Assim Weber diz que “as associações humanas se institucionalizam”.

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