O TESTE DA CHAMA
Por: Matheus Delunardo • 11/6/2017 • Ensaio • 840 Palavras (4 Páginas) • 378 Visualizações
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UFES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CCE - Centro de Ciências Exatas
Departamento de Química
Disciplina: Química Experimental
Professor(a): Felipe Augusto Moro Loureiro
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PRÁTICA 2: TESTE DA CHAMA
Grupo
Fernando Bisi
Daniel Bicalho
Luiz Felipe Boina
Gabriel Pietroluongo
Matheus Vicente Delunardo
Vitória, 22 de Maio de 2017.
SUMÁRIO
1. OBJETIVO 3
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 3
3. PARTE EXPERIMENTAL 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5
5. CONCLUSÃO 9
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1. OBJETIVO
- Conhecer as regiões do espectro eletromagnético.
- Utilizar corretamente o bico de bunsen.
- Identificar e caracterizar as zonas da chama.
- Observar o fenômeno da emissão luminosa por excitação e utilizar deste para identificar, pela cor chama, a presença dos elementos químicos metálicos presentes nos sais.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
O elétron possui uma característica muito importante: um nível energético bem definido. Quando esse elétron recebe energia suficiente, ele pode passar de um estado energético mais baixo para outro mais alto. Porém, esse novo estado energético não é estável, e os elétrons acabam voltando quase imediatamente para seu estado original de baixa energia. A energia que foi adquirida anteriormente, conforme Lavoisier, tem que se transformar de alguma forma, e essa forma é a forma eletromagnética (luminosa).
O teste de chama é utilizado para encontrar íons metálicos. Esses íons são muitas vezes encontrados em sais, como o Cloreto de Sódio (NaCl), Cloreto de Potássio (KCl), etc., e eles podem ser identificados pela coloração que for observada ao queimá-los. Contudo, esse experimento não funciona para todos os metais, pois alguns metais, quando excitados, emitem ondas eletromagnéticas que encontram-se fora do espectro visível (figura 1) ou são da mesma coloração que a própria chama.
A cor dessa emissão depende do elemento em questão, e vai se relacionar com a diferença de energia entre os subníveis onde se encontra o elétron excitado e não-excitado. Um exemplo é o Na (Sódio) que possui a distribuição eletrônica a seguir: 1s2 2s2 2p6 3s1. Portanto, o elétron na última camada se encontra na subnível 3s, e este, ao receber energia suficiente, pode ir momentaneamente para o subnível 3p. A diferença, neste caso, entre a energia do subnível p e o subnível s correlaciona-se ao comprimento de onda no espectro eletromagnético. Quanto maior for essa diferença de energia, menor o comprimento de onda e maior a frequência, e isso define a cor.
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Figura 1: O espectro de cores visíveis a olho humano
3. PARTE EXPERIMENTAL
Os preparos para o experimento foram: limpar as vidrarias e um bastão com fio de platina ou níquel-cromo, separar aproximadamente 500 mg dos sais metálicos Cloreto de Cálcio (CaCl), Cloreto de Bário (BaCl2), Cloreto de Estrôncio (SrCl2), Cloreto de Sódio (NaCl) e Cloreto de Potássio (KCl), e produzir soluções aquosas destes.
Quantidade de sais utilizados em cada solução
Sais | CaCl | BaCl2 | SrCl2 | NaCl | KCl |
Peso(mg) | 530 | 500 | 492 | 521 | 518 |
Com as soluções prontas, utilizando um bastão com fio de platina ou níquel-cromo, colheu-se uma pequena quantidade das soluções, que foi colocada na chama de um bico de Bunsen (previamente aceso pelo professor responsável pelo experimento). Ao transitar entre zonas oxidante e redutora da chama do bico, foi observado que a solução emitia uma chama ou faísca com cor característica. Depois da queima, limpava-se o fio de platina em solução de HCl 6,0 mol/L e o aquecia novamente na chama para remover o HCl.
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