O Teste de Chama

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo descrever a prática de laboratório realizada na aula do dia 31 de agosto de 2016, onde foi realizado o experimento do teste de chama. O esperimento o intuito verificar a coloração da chama emitida através da queima de diversos sais e identificar o elemento químico metálico presente em cada composto.

1. INTRODUÇÃO

O teste de chama é um procedimento utilizado em química para detectar a presença de alguns íons metálicos, através da coloração do espectro emitido pela queima de cada elemento. O teste envolve a introdução de uma amostra de um determinado composto sobre uma chama a posterior observação da cor resultante. As amostras são manuseadas com um arame metálico previamente limpo com ácido clorídrico para remover resíduos de outros sais utilizados anteriormente.

Cada elemento queimado emite uma cor diferente de chama, essa característica é baseada no fato de que quando os sais são aquecidos, os elétrons dos átomos são ficar submetidos a uma fonte de energia adequada (calor, luz), sofrendo uma mudança de um nível de energia mais baixo para um nível mais alto, ficando então, excitados. Quando esses elétrons excitados retornam ao seu estado fundamental, eles liberam energia em forma de radiação. Cada elemento libera uma radiação em formato de onda com características próprias, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento.¹

A cor emitida pela queima de cada composto depende do comprimento de onda da luz emitida e consequentemente com a frequência, que por sua vez depende da estrutura eletrônica de cada átomo. Diferentes comprimentos de onda correspondem a cores distintas e, quando detectados pelos fotorreceptores dos olhos, serão percebidos como cores específicas, suas variações e tons. ²

1. OBJETIVOS

O objetivo do teste é verificar a coloração da chama emitida através da queima de diversos sais e identificar o elemento químico metálico presente em cada composto.

1. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a execução do experimento são utilizados os seguintes materiais:

• Bico de Bunsen;
• Arame metálico;
• Palitos de Fósforo;
• Béquer pequeno, contendo ácido clorídrico diluído;
• Recipientes contendo os seguintes sais, já diluídos em água destilada:  Cloreto de Sódio, Cloreto de Potássio, Cloreto de Bário, Nitrato de Chumbo, Sulfato de Cobre, Acetato de Cálcio, Oxido de Magnésio e Mistura de Cloreto de Sódio e Cloreto de Potássio.

O experimento é desenvolvido da seguinte forma: Inicialmente deve-se ligar o Bico de Bunsen utilizando o palito de fósforo, em seguida regula-se a chama para que esta fique com a cor azulada. Molha-se o arame na solução de Cloreto de Sódio e posiciona-o sobre a chama e observa-se a cor da chama produzida na queima da solução. Em seguida com o arame já frio procede-se a sua limpeza colocando o no ácido clorídrico diluído. Por fim utilizando um pano limpo ou papel, seca-se o arame para retirar o ácido e repete-se o procedimento com as demais soluções.

1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a queima de cada uma das soluções foram identificados as seguintes cores de chamas e seus respectivos elementos metálicos, conforme descrito na tabela 1:

Tabela 1: Amostras e suas cores de chama e respectivos elementos metálicos.

Amostra	Cor da chama	Elemento metálico
Cloreto de Sódio	Laranja	Na⁺
Cloreto de Potássio	Violeta	K⁺
Cloreto de Bário	Verde Claro	Ba²⁺
Nitrato de Chumbo	Rosa	Pb²⁺
Sulfato de Cobre	Verde Escuro	Cu²⁺
Acetato de Cálcio	Vermelho	Ca²⁺
Oxido de Magnésio	Branca	Mg²⁺
Substância X	Laranja	Na⁺
Substância Y	Vermelho	Ca⁺
Mistura de Cloreto de Sódio e Cloreto de Potássio	Laranja	Na⁺ e K⁺

Para efeitos de comparação a tabela 2 apresenta a coloração típica das chamas devido à presença de alguns cátions em estado excitado:

Tabela 2: Coloração Típica das chamas de alguns cátions³

Elemento	Cor da chama	Elemento	Cor da chama
Antimônio	Azul-esverdeada	Cobre	Verde
Arsênio	Azul	Estrôncio	Vermelho-tijolo
Bário	Verde-amarelada	Lítio	Carmim
Cálcio	Laranja	Potássio	Violeta
Chumbo	Azul	Sódio	Amarela

A luz visível é uma fração do espectro eletromagnético e representa a forma mais comum de onda que conhecemos suas cores variarem entre o vermelho e o violeta, que são os dois extremos que podem ser percebidos pelo olho humano, como pode ser visto na fígura 1: ⁴