O uso de métodos cromatográficos em medicina
Artigo: O uso de métodos cromatográficos em medicina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tatianem • 20/11/2013 • Artigo • 302 Palavras (2 Páginas) • 1.014 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A cromatografia é uma técnica relatada cientificamente há pouco mais de cem anos e baseia-se na migração de componentes de uma mistura entre duas fases: a fase estacionária que retém elementos e a fase móvel que conduz a mistura por meio de um soluto através da fase estacionária. É uma técnica que pode ser utilizada para purificação de substâncias, na detecção de substâncias ou auxiliar a separação de substâncias indesejáveis.
A aplicação da cromatografia na medicina forense ou também chamada de medicina legal, esta diretamente ligada com a investigação criminalística, afim de se conseguir provas que expliquem a causa da morte, buscando assim evidenciar o ocorrido, fornecendo à justiça elementos que irão compor a acusação ou defesa, não tomando partido algum, mas sim trabalhando para que no final da investigação se tenham respostas as perguntas quase impossíveis de alcançar sem a aplicação de técnicas sofisticadas e analíticas. Para evidenciar as causas das mortes ou crimes, e se houveram ou não agentes tóxicos envolvidos, a principal ferramenta utilizada é a cromatografia, e qualquer que seja utilizada, leva-se em consideração as características especificas e particulares de cada uma e a necessidade de cada caso [www.scielo.br, revista Química Hoje, Polícia Cientifica de São Paulo].
A cromatografia tem sido desenvolvida e utilizada em diversos meios da ciência. A química é a área mais atuante no desenvolvimento de métodos cromatográficos, mas outras áreas da ciência também utilizam dessas técnicas, sendo elas muito difundidas na área farmacêutica e médica.
Na medicina as técnicas cromatográficas podem ser empregadas no diagnóstico de doenças e em estudos de farmacocinética, mas é na toxicologia que a técnica ganha maior destaque. O estudo toxicológico envolve a identificação de substâncias, seja após a intoxicação ou em estudos experimentais quando essa identificação pode ser realizada previamente, certificando que a quantidade de princípio ativo a ser utilizada esteja correta.
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