OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: AS 17 MOLÉCULAS QUE MUDARAM A HISTÓRIA

UniAGES

CENTRO UNIVERSITÁRIO AGES

BACHARELADO EM FARMÁCIA

ARIELLY CAMILA ANDRE SILVA

OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: AS 17 MOLÉCULAS QUE MUDARAM A HISTÓRIA

Fichamento apresentado ao curso de Farmácia do UniAGES – Centro Universitário como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial da disciplina Química Orgânica I no 5° período, sob orientação do professor (a): Edenilza Mendonça de Santana

Paripiranga

Abril 2019

COUTEUR, P.L; JAY, B. Os Botões de Napoleão: as 17 moléculas que mudaram a história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.

No livro em questão, relata sobre os 17 grupos de moléculas, mostrando o papel das mesmas na construção da história da humanidade, a prevenção e tratamento de patologias através das moléculas que, quando estudadas a fundo, conseguiram disponibilizar medicamentos. Essas moléculas são consideradas importantes componentes nos campos da medicina, e também é através dela que hoje se determina o que se come ou bebem. E por não conhecerem esse poder e uso das moléculas, milhares de soldados foram mortos for surtos epidêmicos na grande guerra.

No início de uma viagem, embarcavam-se mantimentos: manteiga, queijo, vinagre, pão, ervilhas secas, cerveja e rum. Em pouco tempo, a manteiga estava rançosa, o pão embolorado, as ervilhas secas infestadas por brocas, o queijo duro e a cerveja azeda. Como nenhum desses alimentos continha vitamina C, com frequência sinais de escorbuto eram visíveis meras seis semanas depois que o navio deixava o porto. (COUNTUER, 2006, p, 40)

Os autores deixam claro que milhares de marinheiros morreram devido à ausência do ácido ascórbico. O ambiente inadequado encontrado dentro dos navios, a ausência de vitamina C, causou o surgimento do escorbuto, uma doença que levou quantidades consideras de marinheiros a óbito. Se já tivessem o conhecimento da vitamina C presente nos alimentos, e a higienização adequada dos navios e roupas dos marinheiros isso jamais teria ocorrido.  É correto afirmar a importância do açúcar para humanidade não só no que tange na produção de guloseimas, mas na identificação do que se deve comer ou não, por exemplo o gosto azedo nos revela que muitos ácidos ainda estão presentes, e a fruta verde pode causar dor de estômago.

O açúcar está presente em grande parte do que bebemos e em grande parte do que comemos. Nossos filhos preferem guloseimas açucaradas. Tendemos a oferecer comidas doces quando recebemos convidados — a hospitalidade não mais significa a partilha de um pão. Iguarias adocicadas e balas estão associadas aos principais dias santos e festividades nas culturas do mundo inteiro. (COUNTEUR, 2006, p, 71)

        A glicose é um importante componente do açúcar que conhecemos de acordo com sua origem seja açúcar de cana, milho ou de beterraba. Percebe-se a intenção do autor em mostrar a grande importância que o açúcar teve e tem para a sociedade a qual vivemos, sua grande importância na identificação dos sabores. Desde os primeiros tempos, os índios como outros usavam as ervas medicinais para tratar feridas, curar doenças e aliviar dores e isso perdurou por milhares anos. Sendo assim com as vendas de corantes veio uma nova riqueza de conhecimento químico, de experimentos com reações de grande escala e de técnicas de separação e purificação que seriam vitais para a expansão da indústria química no novo campo dos fármacos em particular da aspirina, hoje o remédio que foi usado pelo maior número de pessoas no mundo inteiro.

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