Pilha Galvânica

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE

DISCIPLINA ANÁLISE DE CORROSÃO

PILHA GALVÂNICA

Pelotas, 30 de setembro de 2010.

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 PILHAS DE ELETRODOS METÁLICOS DIFERENTES

PILHA GALVÂNICA

Experimento 1 – Pilha de Ferro e Cobre

O eletrodo de ferro é o ânodo, ou seja, é o eletrodo onde ocorre a oxidação. O eletrodo de cobre é o cátodo, isto é, o eletrodo onde ocorre a redução.

No ânodo tem-se a corrosão do ferro de acordo com a reação:

Fe → Fe2+ + 2é

Como é difícil esta observação da corrosão do ferro em pouco tempo, adicionou-se K3Fe(CN)6, que é um reagente bem sensível para o Fe2+ e com o qual forma o resíduo azul de Fe3[Fe(CN)6]2, permitindo rapidamente sua percepção e em conseqüência a corrosão do ferro pela formação de cor azul.

3 Fe2+      +      2   [ Fe(CN)6 ]3-   ⎯→     Fe3 [ Fe(CN)6 ]2

                                                                                               AZUL

No cátodo, como não se observa o desprendimento de hidrogênio, ocorre à reação:

H2O + ½ O2 + 2é  → 2OH-

A região catódica, devido à presença do ânion OH-, e pode-se observar que, conforme a reação vai-se processando, acentua-se o meio básico, que é identificado pela fenolftaleína através da cor vermelha característica.

A reação de global que ocorre nesta pilha é traduzida pela seguinte equação química:

Fe + Cu2+   → Fe2+ + Cu E0= + 0,777V

Experimento 2 – Pilha de Ferro e Zinco

Nesta experiência pode-se observar que o zinco é o ânodo e o ferro o cátodo, ficando portanto protegido e não sofrendo corrosão.

Reação anódica:  

Zn → Zn2+ + 2é

Reação catódica:  

2 H2O   +   2é   →   H2   +   2OH-

A razão do aparecimento da coloração róseo-avermelhada em torno do ferro se deve ao meio alcalino (OH-) em presença de fenolftaleína, e o resíduo esbranquiçado, em torno do eletrodo de zinco, resulta do hidróxido de zinco, formado de acordo com a equação:

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