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RELATÓRIO AFERIÇÃO E CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS

Por:   •  19/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  3.099 Palavras (13 Páginas)  •  242 Visualizações

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[pic 1]

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA – Campus São José

ALESSANDRA DA SILVA NEVES

RELATÓRIO

AFERIÇÃO E CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS

São José

2018

  1. INTRODUÇÃO

A aferição de aparelhos volumétricos consiste em verificar se os valores e as normalidades das graduações estabelecidas pelo fabricante correspondem aos valores verdadeiros, dentro dos limites de tolerância admitidos.

A vidraria é aferida de forma bastante simples. O procedimento de calibração envolve e determinação da massa de água contida na vidraria ou descarregada por ela. Observa-se a temperatura da água e, a partir da sua densidade na temperatura medida, calcula-se o seu volume. Em geral, se utiliza a densidade da água como a medida padrão para aferição das vidrarias, pois a água pode ser facilmente descartada após o seu uso.

Em todas as operações de calibração, a vidraria a ser calibrada deve estar cuidadosamente limpa e deve ficar algum tempo ao lado da balança que será empregada, juntamente com um suprimento de água destilada ou deionizada, a fim de estarem em equilíbrio térmico com o ambiente.

  1. OBJETIVO

- Aferir os aparelhos volumétricos do laboratório.

  1. MATERIAS

- Balança analítica de exatidão de 0,1 mg.

- Suporte universal.

- Garra para bureta tipo castaloy.

- Pisseta.

- Funil de vidro.

- Balão volumétrico com tampa de 100 mL.

- Termômetro.

- Pipeta volumétrica de 10 mL.

- Erlenmeyer de 50 mL.

- Bureta de 25 mL.

- Becker de 50 mL.

- Etanol 70%.

- Hidróxido de potássio.

- Bastão de vidro.

- Pipeta Pasteur plástica de 3 mL.

- Pera de sucção.

  1. PROCEDIMENTO
  1.  BALÃO VOLUMÉTRICO

- Pesamos o balão volumétrico vazio de 100 mL e com a tampa na balança com exatidão de 0,1 mg.

- Adicionamos agua até quase o menisco com ajuda do funil de vidro. Cuidadosamente com uma pipeta pasteur fomos adicionando gota a gota até atingir o menisco.

- Colocamos a tampa e pesamos novamente o conjunto, balão volumétrico mais a água destilada.

- Calculamos a capacidade do balão volumétrico, utilizando a tabela de massas de água ao ar requerida para graduar a diferentes temperaturas.

  1.  PIPETA VOLUMÉTRICA

- Pesamos um erlenmeyrer na balança com exatidão de 0,1 mg.

- Pipetamos com a pipeta volumétrica de 10 mL, água destilada e transferimos para o erlenmeyer com auxílio de uma pera de sucção.

- Pesamos novamente na balança analítica o conjunto do erlenmeyer e a massa de água destilada.

- Repetimos o experimento mais duas vezes.

- Calculamos a capacidade da pipeta volumétrica, utilizando a tabela de massas de água ao ar requerida para graduar a diferentes temperaturas.

  1.  BURETA

- Fixamos a bureta de 25 mL no suporte universal com o auxílio de uma garra tipo castoloy.

- Preenchemos a bureta com água destilada até acima do zero da escala menisco. Observamos formação de bolhas. Provavelmente a bureta estava suja.

- Fizemos a solução para a limpeza da vidraria: adicionamos em um Becker 20 mL de etanol 70% com hidróxido de potássio. Com ajuda do bastão homogeneizamos a solução.

- Colocamos a solução de etanol e hidróxido de potássio na bureta e deixamos agir por 1 minuto. Retiramos a solução e passamos água da torneira, para finalizar, passamos água destilada.

- Com a bureta limpa, enchemos novamente a bureta até acima do zero da escala menisco. Observamos que não houve formação de bolhas no corpo da bureta.

- Verificamos se a bureta não tinha vazamento. E coincidimos o nível mínimo do menisco com o zero da escala.

- Pesamos o erlenmeyer vazio na balança analítica com exatidão de 0,1 mg.

- Iniciou-se a aferição da bureta transferindo 5 mL de água destilada para o erlenmeyer.

- Pesamos o conjunto do erlenmeyer e a massa de água destilada.

- Fomos transferindo de 5 mL em 5 mL e respectivamente pesando o conjunto do erlenmeyer e a massa de água destilada.

- Repetimos o processo mais 3 vezes.

  1. RESULTADO E CONCLUSÃO

Calculamos a capacidade das três vidrarias que foram aferidas com massa da água em relação a 26ºC, que seria 995,93g. Como mostra a tabela a seguir:

[pic 2]

Para o balão volumétrico obtivemos os seguintes resultados:

REPETIÇÕES

BALÃO VAZIO (g)

BALÃO COM ÁGUA DESTILADA (g)

DIFERENÇA ENTRE O BALÃO VAZIO E O BALÃO COM ÁGUA DESTILADA (g)

AFERIÇÃO (mL)

1

61,4743

161,0536

99,5793

99,99

2

61,4743

161,0923

99,618

100,03

3

61,4743

161,0432

99,5689

99,98

4

61,4743

161,0502

99,5759

99,98

Para a aferição da capacidade do balão de 100 mL fizemos conta de regra de três para cada repetição (a diferença entre o balão vazio e o balão com água multiplicado por 1000 mL dividido pela massa da água conforme a temperatura de 26ºC):

...

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