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Relatório de Identificação e Caracterização de Carboidratos

Por:   •  28/9/2023  •  Relatório de pesquisa  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  62 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO [pic 1]

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA - DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E CIÊNCIA - DALTEC CAMPUS FLORIANÓPOLIS

 Relatório de Identificação e caracterização de Carboidratos

RESULTADOS E DISCUSSÕES:

 

1. CARACTERIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS - TESTE DE MOLISCH

O Teste de Molisch é um teste geral para todos os carboidratos. Nesse experimento, os carboidratos quando reagem com ácido sulfúrico concentrado são desidratados para formar furfural (e seus derivados) e após a etapa de desidratação, os furfurais reagem com o Reagente de Molisch para produzir um produto de cor vermelho-violeta.

Procedimento: Preparar a seguinte bateria de tubos, identificando-os: (1) 2 mL de água destilada (2) 2 mL da solução de glicose (3) 2 mL da solução de caseína. Depois, a cada um dos tubos adicionar 6 gotas do reativo de Molisch e agitar. Em seguida, muito lentamente, adicionar 1 mL de H2SO4 concentrado a cada tubo, e agitar levemente, cuidando para que não haja mistura deste com o líquido do interior do tubo. Por fim, observar e descrever o resultado.

Resultados:

É possível analisar a formação de um anel de coração lilás estável no tubo de ensaio com a glicose (tubo 2). Isso indica a formação de furfural, revelando a presença de açúcares na amostra, ou seja, esse monossacarídeo desidratado é uma pentose. No caso da caseína (tubo 1)  não reagiu, houve uma separação de fases, onde ácido sulfúrico ficou em baixo.[pic 2]

[pic 3] 

Antes da adição de H2SO4 (foto 1)

Legenda das fotos: Tubo 1 - Caseína

Tubo 2 - Glicose

Tubo 3 - H2O                                                                      Após adição de H2SO4 (foto 2)

             

2. DIFERENCIAÇÃO DE ALDOSES E CETOSES - TESTE DE SELIWANOFF

O teste de Seliwanoff é um teste químico que permite distinguir aldoses e cetoses, essa prática segue os mesmos princípios teóricos que embasam a reação de Molisch, ocorrendo formação de furfural e HMF (hidroximetilfurfural). Este teste baseia-se no princípio de que, quando aquecidas, as cetoses sofrem desidratação muito mais rapidamente que as aldoses.

Procedimento: Enumere quatro tubos de ensaio, adicionando: (1) 3ml de Seliwanoff + 5 gotas de água destilada (2) 3ml de Seliwanoff + 5 gotas da solução de frutose (3) 3ml de Seliwanoff + 5 gotas da solução de glicose (4) 3ml de Seliwanoff + 5 gotas da solução de sacarose. Depois, aquecer todos os tubos em banho-maria fervente por um minuto e observar a coloração desenvolvida. Em seguida, ferver por mais 5 minutos e anotar a coloração desenvolvida. Por último, compare os resultados.

Resultados:Como resultado obtivemos o tubo com a frutose a reação mais rápida, com a coloração laranja escuro. O tubo de ensaio com a sacarose foi o segundo a reagir, tendo como coloração o laranja médio. No caso da glicose e da água não mudou de cor. Diante disso, pode-se dizer que a frutose e a sacarose reagiram, e de acordo com a velocidade de reação e pela coloração, a frutose é uma cetose e a sacarose é uma aldose.

[pic 4]

Antes do aquecimento das amostras (foto 1)

[pic 5]

Após o aquecimento das amostras (foto 2)

Legenda (foto 1): Tubo 1 - frutose

Tubo 2 - glicose

Tubo 3 - sacarose

Tubo 4 - H2O

Legenda (foto 2): Tubo 1 - sacarose

Tubo 2 - H2O

Tubo 3 - frutose

Tubo 4 - glicose

3. PESQUISA DE POLISSACARÍDEOS - REAÇÃO COM IODO

Os carboidratos na presença de iodo podem sofrer reações de complexação, com a formação de compostos coloridos variando do azul intenso ao vermelho- violácea. Diante disso, a complexação da amilose que resulta num complexo azul e da amilopectina que resulta num complexo vermelho-violáceo, são exemplos essenciais desta reação.

Procedimento: Parte 1 - Prepare a seguinte bateria de tubos, identificando-os: (1) 2 mL de água destilada (2) 2 mL da solução de amido (3) 2 mL da solução de glicose. Em seguida, a cada um dos tubos adicionar 4 gotas de lugol. Depois, observar a coloração desenvolvida e descrever o resultado.

Parte 2 - Ao tubo que contém amido e lugol, adicione 5 gotas de NaOH 1M. Em seguida, observe e anote o resultado. Depois, Adicione, ao mesmo tubo, 5 gotas de HCl 1M. Por fim, observe e anote o resultado.

Resultados:

Parte 1.

O resultado após a adição de lugol foi: coloração laranja nos tubos com H2O e glicose e coloração azul escuro no tubo com amido. Com essas informações, é possível identificar a presença de polissacarídeo apenas no tubo com amido

Parte 2.

Nessa segunda parte, com a adição de NAOH no tubo com amido e lugol, houve uma alteração na cor indo de azul escuro para transparente, já que o NaOH oculta o iodo da solução. Depois foi adicionado o HCL com agitação, sua coloração foi de transparente para azul escuro, voltou a ficar transparente e depois ficou azul escuro de novo, pois o NaOH foi consumido totalmente pelo HCL.[pic 6][pic 7]

[pic 8]

Após adição do Lugol (parte 1)

                                                                    Adição de NaOH (parte 2)               Adição de HCL (parte 2)                                           

Legenda da foto: Tubo 1 - H2O

Tubo 2 - Glicose

Tubo 3 - Amido

4. PESQUISA DE AÇÚCARES REDUTORES - PROVA DE BENEDICT

Os açúcares redutores são açúcares que possuem na sua estrutura grupos de aldeídos e cetonas livres, que são capazes de se oxidar na presença de agentes oxidantes em soluções alcalinas. São exemplos de açúcares redutores os monossacarídeos e alguns dissacarídeos, como a maltose e a lactose, Porém, os dissacarídeos que não possuem essa característica sem sofrer hidrólise são chamados de açúcares não redutores.

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