Relatorio Pilhas Daniell
Por: TonnyMbC • 26/11/2018 • Relatório de pesquisa • 1.203 Palavras (5 Páginas) • 498 Visualizações
ELETROQUÍMICA: PILHA DE DANIELL
- Antônio Carlos Nascimento Barbosa[1], GENG 1033, 03
- Alessandro da Silva Crespo [2], GENG 1033, 02
- Gabriel Brasileiro Baliero [3], GENG 1033, Número da pauta
- Hellinton de Genari Leal Junior [4], GENG 1033, 10
1 INTRODUÇÃO
A eletroquímica abrange todos os processos químicos que envolvem transferência de elétrons. Quando um processo químico ocorre, produzindo transferência de elétrons, é chamado de pilha ou bateria, mas quando o processo químico é provocado por uma corrente elétrica (variação da quantidade de elétrons no temo), este processo é denominado de eletrólise. (BROWN, et al. 2007)
A célula eletroquímica é um dispositivo constituído de dois eletrodos, geralmente metálicos, cada um em contato com uma solução de um eletrólito adequado. Catodo é o eletrodo positivo que é onde ocorre à redução, ocorre ganho de elétrons, já o ânodo é o eletrólito negativo, eletrólito onde ocorre oxidação, ocorre perda de elétrons. As células eletroquímicas podem ser células galvânicas ou células eletrolíticas. (DUFFEY, 1965)
A pilha de Daniell é construída usando-se um eletrodo de zinco metálico, que é embebido numa solução de sulfato de zinco, e um eletrodo de cobre metálico, que é então embebido numa solução de sulfato cúprico. As duas soluções são postas em contato através de uma superfície porosa, de modo que não se misturem, mas íons possam atravessá-la. Alternativamente, uma ponte salina, que pode ser um tubo contendo em seu interior uma solução salina, tipo NaCl, fechado por material poroso, interligando as soluções de sulfato cúprico e de zinco. (BRETT, 1996)
A parede (de porcelana, por exemplo) tem por função manter constante a concentração de íons positivos e negativos, durante o funcionamento da pilha. Ela permite a passagem de cátions em excesso em direção ao cátodo e também à passagem de ânions em direção ao ânodo. Atravessando a parede porosa, os íons em constante migração estabelecem o circuito interno da pilha. (ATKINS, 2001)
2 OBJETIVOS
Montar uma pilha galvânica e medir a diferença de potencial a partir das reações de oxirredução.
3 METODOLOGIA
3.1 Materiais Utilizados - 2 béqueres de 100 mL - 1 proveta - 1 voltímetro - 1 placa de cobre - 1 placa de zinco - 1 pedaço de fio de cobre ou tubo em U (Ponte Salina) |
- Sulfato de Zinco (0,1 mol/L) - Sulfato de Cobre (0,1 mol/L) - Cloreto de potássio |
3.3. Procedimento Experimental: Montagem e determinação do potencial da Pilha de Daniell:
Montou-se uma pilha com a seguinte configuração: Zn(s) / Zn2+(aq) // Cu2+(aq) / Cu(s)
-Em primeiro lugar, preparou-se a ponte salina, preenchendo-se um tubo em forma de "U" com uma solução saturada de cloreto de potássio (ou cloreto de amônio). Tamparam-se as extremidades do tubo com pedaços de algodão embebidos na mesma solução. Tomou-se o devido cuidado para que não se formem bolhas de ar no interior do tubo.
-Mediu-se um volume de 30,0 mL de solução de ZnSO4 (0,1 mol/L) e de CuSO4 (0,1 mol/L) e transferiu-se para 2 béqueres separadamente e devidamente identificados.
Usou-se o voltímetro para unir os metais.
Ligou-se o eletrodo de zinco ao terminal negativo e o eletrodo de cobre ao terminal positivo do voltímetro. Mergulharam-se os eletrodos Cu(s) e Zn(s) em soluções 0,1 mol/L de Cu2+ e Zn2+, respectivamente.
Inseriu-se o tubo em U (ponte salina) no sistema.
Ligou-se o voltímetro e efetuou-se a leitura da diferença de potencial (d.d.p.) do processo experimental em triplicata.
Comparou-se o valor teórico e o valor experimental referente à diferença de potencial (d.d.p) e calculou-se o Erro Relativo.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
Efetuou-se a leitura de diferença de potencial (d.d.p) e anotaram-se os resultados obtidos conforme a tabela 1.
Tabela 01:
Leitura | 1 | 2 | 3 | Valor Médio |
d.d.p | 1,0 | 1,0 | 1,1 | 1,03 |
4.1 Calculou-se á Diferença de Potencial Teórico:
A diferença de potencial (d.d.p.) que se estabelecem entre os dois eletrodos da pilha em condições padrão basta somar o potencial padrão do ânodo (potencial de oxidação) ao potencial padrão do cátodo (potencial de redução). Portanto:
Cu+2(aq) + 2e- ↔ Cuo(s) E0 = +0,340
Zn+2(aq) + 2e- ↔ Zno(s) E0 = - 0,763
∆E0 = E0cat – E0ano
∆E0= +0,34 – (-0,76)
∆E0= + 1,10v (Valor Teórico)
4.2 Calculou-se o Erro Relativo:
Método que se permitiu determinar uma proximidade dos valores exatos em formas de porcentagem conforme a formula abaixo, se calculou o erro relativo:
[pic 1]
Onde:
VT: Valor Teórico
VE: Valor Experimental
ER%: Erro Porcentual
ER% = +1,10 – 1,03 x100
+1,10
ER% = 0,07 x 100
+1,10
ER% = 0,063 x 100
ER% = 6,36%
4.3 Equação Balanceada:
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