Relatorio ligaçoes quimicas
Por: bethpi • 24/4/2016 • Relatório de pesquisa • 1.730 Palavras (7 Páginas) • 2.715 Visualizações
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TEXTIL
CURSO DE ENGENHARIA TEXTIL
ÉDER VINÍCIUS RAMOS SILVA
ISABELA TREVIZANO
LINCOLN PEREIRA LEITE
MARINA PILLEGGI DE SOUZA BRASSOLATTI
QUIMICA GERAL
LIGAÇÕES QUÍMICAS
APUCARANA
2016
- Introdução
Um dos aspectos mais intrigantes da química é o estudo das forças que agem entre os átomos. Às mais fortes destas forças, denominadas ligações químicas, são forças que unem átomos formando moléculas, agrupamentos de átomos ou sólidos iônicos (RUSSELL, 2000).
As ligações químicas mostram interações entre dois ou mais átomos, podendo ocorrer por doação de elétrons, compartilhamento de elétrons ou ainda deslocamento de elétrons.
As Ligações iônicas são as ligações químicas que ocorrem entre os átomos quando estes reagem entre si a fim de alcançarem a estabilidade que, segunda a Teoria do Octeto, compõem 8 elétrons na última camada ou camada de valência (LIGAÇÕES... 2014). Nessa ligação, predominam as forças eletrostáticas que atraem os íons de cargas opostas. A ligação iônica é a responsável pela formação de compostos iônicos, e ocorre entre um átomo metálico e um átomo não metálico, com doação de elétrons por parte do primeiro e recebimento de elétrons por parte do segundo (SILVA, 2016).
As ligações covalentes, também denominadas ligações moleculares ou homopolares, são aquelas que ocorrem entre átomos de elementos eletronegativos, ou seja, com tendência de receber elétrons, estabelecendo uma ligação de compartilhamento de elétrons das suas camadas de valência (FOGAÇA, 2016). Os elementos são os não metálicos, isto é, hidrogênio, ametais e semimetais. Esse tipo de ligação também é denominado ligação molecular, pois ao compartilharem os pares de elétrons, formam-se conjuntos de átomos ligados isolados e de grandeza limitada, que são chamados de moléculas (LIGAÇÕES...2016).
Ainda que haja uma divisão na classificação das ligações químicas em iônicas ou covalentes, não existe um limite nítido entre estes dois tipos de ligação. As ligações covalentes podem apresentar algum caráter iônico e vice-versa. Para compreender melhor o caráter iônico-covalente das ligações metal-ametal, é necessário entender o conceito de polarizabilidade e poder polarizante.
O poder polarizante representa o quanto um íon pode polarizar a nuvem eletrônica de outro íon em sua direção. Ou seja, o quanto um núcleo de um átomo atrai os elétrons de outro átomo. Tanto o cátion, como o ânion, polarizam um ao outro. Normalmente costuma-se tratar de poder polarizante apenas para cátions, uma vez que o efeito do poder polarizante dos ânions em cátions são muito mais fracos. O poder polarizante depende de dois parâmetros principais: o raio iônico e a carga do cátion (RODRIGO, 2009).
Polarizabilidade é a capacidade de ter a nuvem eletrônica distorcida. O caráter polarizável aumenta para ânions maiores, de nuvem eletrônica mais “volumosa”, com a carga mais baixa, e, em contrapartida, o poder polarizante é maior para os cátions menores e de carga mais elevada, ou seja, de maior densidade eletrônica (SOARES, 2013).
- Objetivos
Estudar ligações iônicas e covalentes e verificar o caráter iônico-covalente das ligações químicas a partir da coloração dos compostos.
- Materiais e Métodos
Material referente à prática Condutividade elétrica:
- Dois eletrodos ligados em série;
- Uma lâmpada;
- Gerador de corrente;
- Becker;
- Água destilada;
- Água de torneira;
- Solução de HCl;
- Álcool;
- Sacarose sólida;
- Sacarose fundida;
- Solução de sacarose;
- Cloreto de sódio sólido;
- Solução de cloreto de sódio.
Material referente à prática Condução de corrente elétrica:
- Bureta;
- Bastão de vidro;
- Água destilada;
- Álcool etílico;
- Hexano.
Material referente à prática Caráter iônico-covalente de ligações químicas:
- Tubos de ensaio;
- Conta gotas;
- Solução de KCl;
- Solução de KBr;
- Solução de Kl;
- Nitrato de prata;
- Solução de sulfato de ferro.
Procedimento experimental
Parte I
Colocou-se, por vez, 40mL de cada solução em um Becker, mergulhou-se os fios do dispositivo nos líquidos e ligou-se o dispositivo à corrente elétrica. Analisou-se cada reação. Em seguida, colocou-se aproximadamente 1g de cada substancia sólida por vez em um Becker, mergulhou-se o fio do dispositivo em cada substancia e ligou-se o dispositivo à corrente elétrica. Analisou-se cada reação.
Parte II
Colocou-se separadamente agua destilada, álcool etílico e hexano em suas respectivas buretas e abriu-se a torneira que tal forma que formasse um fio de cada solvente. Em seguida, atritou-se um bastão de vidro e aproximou-o do fio de solvente. Observou-se o ocorrido.
Parte III
Colocou-se em três tubos de ensaio numerados de 1 a 3, 5,0mL de soluções 0,1 mol.Lˉ¹ de KCl, KBr e Kl, respectivamente. Gotejou-se em cada tubo solução 0,1 mol.Lˉ¹ de nitrato de prata e anotou-se as observações. Posteriormente, colocou-se em um tubo de ensaio 5,0 mL de solução 0,1 mol.Lˉ¹ de FeSO4 e adicionou-se gotas de solução solução 0,1 mol.Lˉ¹ de KI. Anotou-se as observações e comparou-se com o ocorrido no tubo 3.
- Resultados e Discussões
Parte I
Teste de condutividade elétrica usando um dispositivo simples, constituído por dois eletrodos ligados em série, com uma lâmpada, cujos terminais, por sua vez são ligados a um gerador de corrente.
Tabela 1: Resultados dos testes de condutividade elétrica com diferentes substâncias.
Substancia | Acende | Não acende |
Água destilada | X | |
Água da torneira | X | |
Água + solução de HCl 1mol/L | X | |
Água + álcool | X | |
Sacarose sólida | X | |
Sacarose fundida | X | |
Solução de sacarose | X | |
Cloreto de sódio sólido | X | |
Solução de cloreto de sódio | X |
Justificativas:
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