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Relatório de destilação de vinho

Por:   •  14/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  1.007 Visualizações

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Universidade do Estado do Amazonas

Escola Superior de Tecnologia – EST

Curso de Engenharia Química

Destilação de Vinho

Química geral e inorgânica experimental

Professora Dra. Cláudia Cândida Silva

Yasmin Matsdorff Monteiro – 1415140226

Manaus - AM

15 de Setembro de 2015

Materiais

        De acordo com a Apostila de prática de Química Geral e Inorgânica, serão usados: [1]

1 Bico de Bunsen;

1 Borracha para termômetro;

1 Tela de Amianto;

1 Termômetro;

2 Suportes universais;

1 Condensador de tubo reto;

1 Garra para balão de fundo redondo para destilação;

3 Mangueiras;

1 Garra para destilador;

1 Proveta de 50 ml;

1 Balão de fundo redondo de 250 ml;

Vinho;

12 Pérolas de vidro;

1 Conector balão-condensador;

1 Erlenmeyer de 125 ml;

1 elevador.

1 béquer de 100 ml;

Metodologia

A metodologia utilizada na prática de destilação de vinho baseou-se na Apostila de Química Geral e Inorgânica. [1]

O aparelho foi montado de acordo com a figura abaixo:

FIGURA

        Foi colocado, através de uma proveta de 50 ml, 100 ml de vinho tinto no balão de destilação. Utilizou-se o béquer de 100 ml e a proveta de 50 ml para medir 100 ml de vinho, visto que o béquer de 100 ml apenas tinha marcação de 80 ml. Então mediu-se 80 ml do béquer de 100 ml e mais 20 ml da proveta de 50 ml. Foram colocadas 12 pérolas de vidro para evitar a superebulição. A torneira de água fria foi aberta para renovar a água no condensador. Colocou-se o conector balão-condensador e logo em seguida, o termômetro que possuía uma borracha usada para fixá-lo no condensador, foi posto no conector. Assim, deu-se início ao aquecimento. Foi observado e anotado o tempo e a temperatura que ocorreu a ebulição, o mesmo para o momento em que a primeira gota caiu e para a temperatura de 90°C. Foi registrada a quantidade de fluxo para temperatura de 87°C. Os cálculos de volume de álcool destilado e rendimento da destilação foram feitos utilizando regra de três simples.

Resultados e discussão

A montagem baseada na figura (1) resultou na aparelhagem abaixo:

FIGURA 2. Destilador montado na aula prática.

Os fundamentos da destilação de vinho se relacionam, basicamente com a diferença entre o pontos de ebulição da mistura e do álcool; Eles apresentam pontos de ebulição diferentes em função do grau alcoólico. Por isso, o ponto de ebulição de uma solução é o intermediário entre o ponto de ebulição da mistura e o do álcool e será mais próximo do ponto de ebulição do álcool quanto maior for o grau alcoólico da solução. A técnica de destilação compreende basicamente dois processos: a vaporização e a recondensação. O aparelho de destilação possui um balão de destilação no qual está inserido um termômetro a partir de um conector, que informa a temperatura da fase do vapor já que ele não está imerso no líquido, ligado a um condensador que por sua vez está próximo a um erlenmeyer (frasco coletor). O condensador é um tubo de vidro cercado por um fluxo interrupto de água. O vapor, vindo do balão, entra em contato com as paredes frias do condensador e condensa, se tornando um líquido novamente. O líquido é, então, recolhido no erlenmeyer. Este líquido é chamado destilado, e o líquido que sobrou no balão é chamado resíduo de destilação.  A destilação é um processo que deve ser realizado com calma e cuidadosamente, é de grande importância o uso de pérolas de vidro, para que o vapor não fique superaquecido, pois o superaquecimento diminui a eficiência da separação e causa uma leitura errada da temperatura. Foi possível observar a partir de uma análise sensorial envolvendo as propriedades organolépticas do destilado, que o teor alcoólico foi diminuindo com o aumento do tempo da destilação; no início da ebulição o cheiro e o sabor de álcool era forte e no final era bem fraco, predominando o sabor e o cheiro do suco de uva do vinho. Isso é explicado a partir da teoria de que o álcool possui uma temperatura de ebulição bem menor do que os outros componentes do vinho, sendo assim o primeiro a entrar em ebulição. Assim, no último momento da destilação, o destilado possuía um menor teor alcoólico já que o álcool já havia sido destilado quase todo e a temperatura do procedimento foi aumentando, fazendo com que outros componentes do vinho fossem destilados também. Isso explica o fato de ter obtido 11 ml de “álcool”, visto que o vinho utilizado apresentava apenas 10,6% de álcool na composição, ou seja, além do álcool outros componentes com o ponto de ebulição baixo também foram destilados.  É perceptível a diferença de densidade entre o vinho e o destilado, o vinho tem maior densidade e menor teor alcoólico, pois contém uma mistura com álcool, água, suco de uva; Já o destilado tem menor densidade e maior teor alcoólico. [4] [3] [2]

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