Relatório medições e erros

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS

Instituto de Biociências – IBIO

Departamento de Ciências Naturais – DCN

Disciplina: Química Geral e Inorgânica

Professora: Claudia Jorge do Nascimento

Aluno: Juliana Ferreira de Amorim

Curso: Biomedicina

Turma: 2                                                          Nº da prática: 1

Prática realizada no dia: 02/10/2017

                                             

Medições e erros

Rio de Janeiro

2º Semestre                                                                                        2017

Introdução

       Ao longo do tempo, estudiosos utilizam-se do método científico para basearem suas pesquisas. Método científico é caracterizado por um englobamento de regras necessárias para o funcionamento de um experimento, com intuito de fornecer novos conhecimentos, além de retificar e acoplar conhecimentos pré estabelecidos ( VIANNA, 2001). E a partir desse método desenvolvem seus experimentos.

      Experimento é uma técnica programada, baseada em uma teoria, que será analisada ao promover sistemas em condições reguladas e ao contemplar e examinar os resultados obtidos (RUMSEY, 2009).

      Para que esse experimento seja válido é necessário saber fazer leituras precisas e exatas das medidas encontradas nos equipamentos usados. E para isso faz-se necessária a diferenciação dos conceitos de precisão, que assinala a proximidade em que medições feitas varias vezes estão umas das outras, e exatidão que se refere a proximidade do valor que foi medido com o valor real (de referencia).

      É imprescindível o uso dos algarismos significativos quando se trabalha com a precisão e exatidão de instrumentos de medidas em experimentos e quando há necessidade de elaboração de cálculos com tais grandezas. Algarismos significativos são todos os números obtidos em uma medição que sejam diferentes de zero a partir da esquerda antes ou depois da vírgula.

       É preciso também levar em consideração alguns erros que podem acontecer durante uma medição que podem ser evitados ou não como os erros grosseiros, que ocorrem por aferição equivocada, observação errada de equipamentos, e geralmente ligados a falta de atenção de quem executa a medição ou um erro do aparelho.

      Além de erros grosseiros podem ser observados erros sistemáticos, que são aqueles que possuem causas conhecidas e se acumulam durante o experimento podendo ser desviados por sistemas de observação, e erros acidentais que não seguem um padrão dentro do experimento, podendo ocorrer em qualquer etapa ou não.

      Outro parâmetro a ser observado em uma medição é o menisco, que é a curvatura analisada na região superior de um líquido contido em um equipamento, que pode ser côncavo ou convexo. A medição precisa estar baseada na linha em que se encontra a base do menisco e deve ser observada sempre paralela a vista de quem a manipula.

       Além desses erros, faz-se necessário que o manipulador do experimento tenha conhecimento do erro que todo equipamento tem em sua medição que é o erro absoluto caracterizado pela discrepância entre o valor medido e o valor real da medição já especificado pelo fabricante, bem como o erro relativo que é a razão entre o erro absoluto e o valor medido. Se multiplicado por 100 pode ser chamado erro relativo percentual.

 

Objetivo

     Este trabalho tem como objetivo descrever as experiências de medição e erros de equipamentos utilizados dentro de um laboratório de química, bem como identificar e manipular corretamente tais aparelhos.

Materiais e Métodos

1. Materiais utilizados

●Água destilada

●Proveta

●Pisseta

●Pipeta graduada

●Erlenmeyer

●Pipeta volumétrica

●Balão volumétrico

●Espátula

●NaHCO3

●conta-gotas

●Bureta

●Vidro de Relógio

●Balança

●Béquer

1. Metodologia

     No primeiro experimento foi acrescentada água destilada em uma proveta de 50ml utilizando uma pisseta. Acrescentou-se água até que foi atingido um volume de 8,0ml, seguido por mais um acréscimo de água até que foi atingido um volume de 33,5ml.

     No segundo experimento foi adicionada água em um béquer utilizando uma pisseta. Utilizando-se uma pipeta graduada de 10ml pipetou água acima do traço de referência zero. A água foi escoada até que atingiu o traço zero. Um volume de 3,80ml foi escoado para um erlenmeyer e logo depois foi escoada mais água para o erlenmeyer até que foi atingido o volume de 7,10ml.

     No terceiro experimento com o auxilio de uma pisseta foi colocada água em um béquer que foi pipetada por uma pipeta volumétrica de 10ml. Foi acertado o traço zero e escoado todo o volume para um erlenmeyer. O mesmo procedimento foi feito com uma pipeta volumétrica de 20ml e todo o volume escoado foi transferido para o erlenmeyer.

      No quarto experimento foi colocado em um béquer com o auxilio de uma pisseta uma pequena quantidade de água. Em seguida foi introduzido uma ponta de espátula de NaHCO3, o sal foi dissolvido e a mistura transferida para um balão volumétrica de 100ml. Foi acrescentada água com uma pisseta e para atingir o marco zero foi acrescentado o restante de água com o auxilio de um conta gotas. Foi repetido todo o procedimento com um balão volumétrico de 250ml.

      No quinto experimento foi adicionada água em uma bureta até acima do traço de referencia (zero) e escoado o volume até que atingiu o traço de referencia zero. Foi medido um volume escoado de 3,20ml e transferido para um erlenmeyer, continuou a escoar a água até que foi atingido um volume escoado de 21,10ml.