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TCA Uniube

Por:   •  21/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.381 Palavras (18 Páginas)  •  481 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

JANGLEY BAHIA COSTA

FERTILIZANTES INORGÂNICOS E A DISSEMINAÇÃO DOS CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS AO SEU USO SEGURO – ASSOCIAÇÃO ÀS COMPONENTES ESTUDADAS NA ETAPA 1 DA LICENCIATURA EM QUÍMICA – UNIUBE

UBERABA - MG

2014

2. Resumo

COSTA, Jangley Bahia. FERTILIZANTES INORGÂNICOS E A DISSEMINAÇÃO DOS CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS AO SEU USO SEGURO – ASSOCIAÇÃO ÀS COMPONENTES ESTUDADAS NA ETAPA 1 DA LICENCIATURA EM QUÍMICA – UNIUBE. Trabalho de Construção de Aprendizagem (Licenciatura em Química – Etapa 1) — Escola de Governo em saúde - Diretoria Regional de Brasilia, Universidade Uberaba, Uberaba, 2014.

Os fertilizantes ou adubos inorgânicos são obtidos a partir de extração mineral ou refino do petróleo, manipulados pelo homem e, por sua composição química definida e forma iônica, favorecem a absorção dos nutrientes pelos vegetais de maneira mais rápida, constituindo seu uso direto impacto positivo na produtividade do campo. Dentre os diversos adubos inorgânicos utilizados, as formulações NPK destacam-se dentre as mais comuns.

Os nutrientes contidos nestes adubos possuem formulação precisa e quantidades determinadas, possibilitada em decorrência da evolução da indústria química ao longo do tempo que, associada aos conhecidos ganhos de produtividade obtidos com o seu uso, o homem do campo, seja ele grande ou pequeno produtor, passou a utilizá-lo nos tempos atuais de maneira preponderante nos tratos culturais das lavouras, em detrimento aos adubos orgânicos.

Por outro lado, correntes ambientalistas condenam o seu uso, em favor dos adubos orgânicos, dado ao risco de desastres ambientais, tais como como, por exemplo, a mudança desregulada na composição química do solo, tornando-o, afirmam, menos produtivo e, em longo prazo, causando danos ao ecossistema.

A educação adequada do homem do campo, que em última instância é o utilizador e responsável pela técnica de manejo das culturas e, especialmente, responsável pelo suprimento de produtos agrícolas, é fundamental à formação de escolhas conscientes de práticas agrícolas adequadas.

As maneiras de disseminação do conhecimento necessário a este fim abrangem toda a família do campo, desde os conhecimentos e conscientização das crianças, nos níveis mais fundamentais, até os chefes de família, com o devido acesso a projetos, órgãos de extensão rural e mesmo ao ensino especializado.

Particularmente, acerca dos adubos orgânicos, o conhecimento das suas propriedades químicas, riscos de utilização desregrada, as técnicas alternativas de uso parcimonioso dos adubos inorgânicos, evidenciam o peso relevante na construção e evolução do saber do campo.

Assim, torna-se pertinente a discussão acerca do uso dos adubos inorgânicos no campo e da disseminação dos conhecimentos adequados ao seu uso, no contexto na sociedade contemporânea. Levou-se em conta ainda as correntes e opiniões mais comuns sobre o assunto, tendo como prisma os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Química Geral (I e II), Prática Pedagógica e Escola e Sociedade, abordadas nesta primeira etapa deste curso de Licenciatura em Química.

Palavras - chave: Adubação Inorgânica. Tratos culturais. Educação no Campo.

3. Introdução

Os fertilizantes inorgânicos são obtidos a partir de extração mineral ou refino do petróleo, manipulados pelo homem e, por sua composição química definida e forma iônica, favorecem a absorção dos nutrientes pelos vegetais de maneira mais rápida, havendo direto impacto positivo do seu uso na produtividade do campo. Dentre os diversos adubos inorgânicos utilizados, as formulações NPK destacam-se dentre as mais frequentes.

Moraes Neto1 define fertilizante como qualquer material orgânico ou inorgânico (mineral), de origem natural ou sintética, que é adicionado ao solo com vistas ao suprimento de certos elementos essenciais ao crescimento vegetal.

No caso dos fertilizantes inorgânicos sintéticos, os nutrientes contidos nestes adubos possuem formulação precisa e quantidades determinadas, possibilitada em decorrência da evolução da indústria química ao longo do tempo que, associada aos conhecidos ganhos de produtividade obtidos com o seu uso, o homem do campo, seja ele grande ou pequeno produtor, passou a utilizá-lo nos tempos atuais de maneira preponderante nos tratos culturais das lavouras, em detrimento aos adubos orgânicos.

Ainda Moraes Neto1 descreve que existem pelo menos quatorze elementos essenciais que os vegetais obtêm do solo. Dentre estes estão incluídos o nitrogênio, o fósforo e o potássio, ou seja, os denominados compostos NPK. Daí se depreende a importância desse tipo de adubação, especialmente pela precisão possibilitada por meio da fertilização inorgânica.

Segundo a ANDA2 a contribuição exata dos fertilizantes minerais na produção agrícola é discutível, mas em qualquer caso, dos milhões de experimentos de campo que foram conduzidos no mundo, sua grande influência na produtividade das culturas é claramente demonstrada.

Correntes ambientalistas condenam o seu uso, em favor dos adubos orgânicos, dado ao risco de desastres ambientais, tais como como mudança na composição química do solo, tornando-o menos produtivo e, em longo prazo, causando danos ao ecossistema.

A educação adequada do homem do campo que, em última instância, é o utilizador e responsável pela técnica de manejo das culturas além de, especialmente, responsável pelo suprimento de produtos agrícolas, é fundamental à formação de escolhas conscientes de práticas agrícolas adequadas.

Segundo Pitanga et Al3, a escolarização fundamental dos jovens agricultores(as) familiares integrada à qualificação social e profissional torna-se uma estratégia político-pedagógica para garantir os direitos educacionais dos povos do campo por meio da criação de políticas públicas nos sistemas de ensino que sejam estimuladoras da agricultura familiar e do desenvolvimento sustentável como possibilidades de vida, trabalho e constituição dos sujeitos cidadãos do campo.

As maneiras de disseminação do conhecimento abrangem toda a família do campo, desde os conhecimentos e conscientização das crianças, nos níveis mais fundamentais, até os chefes de família, com o devido acesso a projetos, órgãos de extensão rural e mesmo ensino especializado.

Particularmente, acerca dos adubos orgânicos, o conhecimento das suas propriedades químicas, riscos de utilização desregrada, as técnicas alternativas de uso parcimonioso dos adubos inorgânicos, assumem peso relevante na construção e evolução do saber do campo.

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