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Tecnologia Do Pescado

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Por:   •  23/3/2015  •  1.987 Palavras (8 Páginas)  •  409 Visualizações

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ANÁLISE DA UMIDADE E DO RESÍDUO SECO NA ALGA Gracilaria cornea.

Kaique Tauh Dias Matos.

PARNAÍBA, PI 2014

Sumário

1. Introdução .................................................................................................................. 3

2. Revisão da Literatura ............................................................................................... 5

2.1 Macroalgas Marinhas.............. .................................................................................. 5

2.2 Macroalgas Marinhas Brasileiras............................................................................... 6

3. Material e Método ..................................................................................................... 7

3.1 Material Utilizados......................................................................................................7

3.2 Preparação das Amostras.............................................................................................7

3.3 Preparação das Amostras.............................................................................................8

3.4 Secagem das Amostras................................................................................................8

3.5 Cálculo das Amostras..................................................................................................8

4. Resultados e Discussão .............................................................................................. 8

5. Conclusão.....................................................................................................................9

6. Referencias Bibliográficas .......................................................................................10

1. INTRODUÇÃO

As algas são organismos autotróficos pertencentes ao Reino Protista e de grande valor ecológico, sendo encontrados tanto na forma de seres unicelulares como multicelulares, apresentando assim uma variação morfológica extremamente diversa (VAN DEN HOECK et al., 1989).

As mesmas são de grande importância para o ser humano tanto no aspecto ecológico e biológico, tem a característica de serem produtores primários aquáticos, onde são encontradas no mar, em águas estuarias, dulcícolas e em superfície úmidas (VAN DEN HOECK et al., 1995). Sua distribuição está relacionada com a temperatura e salinidade da água, disponibilidade de luz solar, correntes dos oceanos e das condições físicas e químicas ambientais (RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2007). Contudo as algas possuem um leque grande de aplicações a ser usadas em muitas áreas da vida do homem, tais como: setor de alimentos, farmacêuticos, cosméticos, bebidas, tratamentos de doenças entre outras áreas.

O Brasil possui cerca de 700 espécies de macroalgas marinhas incluindo as do filo Rhodophyta com alguns gêneros de importância econômica, como a Gracilaria, Gelidium e Cornea (CABRAL, 2010). Apesar dessa diversidade e extensão litorânea as algas são pouco exploradas comercialmente, sendo quase restrita a exploração de alguns gêneros de algas vermelhas. Nosso consumo como alimento é praticamente inexistente comparado ao consumo dos países como Japão e China. As macroalgas são ricas em polissacarídeos e minerais, entretanto, pouca tem sido usada amplamente como plantas comestíveis podendo elevar potencialmente seu valor como alimento humano ou aditivo e expandir sua comercialização (OLIVEIRA et al., 2000).

Muitas rodofíceas são utilizadas comercialmente como alimento humano, na extração do ágar utilizado na fabricação de gomas, laxantes ou, ainda, como meio de cultura para bactérias. Outro aspecto de interesse econômico é a extração da carragenana, um hidrocolóide usado na produção de alimentos, principalmente nas indústrias de laticínios (iogurtes, sorvetes, achocolatados) e na fabricação de gelatinas e como espessante (PEREIRA, 2010; PEDROSO, 2006; NAGAI; YUKIMOTO, 2003).

A região costeira compreendida entre os estado do Ceará ao Rio de Janeiro abriga a flora algal mais diversificada do país. No tocante à exploração de espécies com fins comerciais, a atividade de maior porte corresponde à coleta de algas vermelhas (Gracilaria e Hypnea) no litoral do nordeste, principalmente na costa entre os estados do Ceará e da Paraíba (RODRIGUES, 2006; VIDOTTI; ROLLEMBERG, 2004; OLIVEIRA et al., 2010).

A espécie Gracilaria cornea é rica em ágar e é utilização na dieta humana. Apresenta fenótipos de cor vermelho (RAMLOV, 2007). Diversos fatores contribuem para diferenças entre as composições físico-químicas das algas, entre eles, espécie, tempo de colheita, condições climáticas e do tipo de cultivo.

Ao passar dos anos a biomassa algal utilizadas pelo homem para diversas coisas, tinha como origem de colheita os estoques naturais. No entanto, a colheita desordenada ocasionou uma queda enorme nas populações das espécies nativas, em especial as que tinham grandes valores econômicos. Essa real situação proporcionou uma visão de que a melhor forma encontrada para diminuir a colheita direta dos estoques naturais era cultivar as macroalgas, fazendo assim com que a produção aumentasse e transformando o cultivo de algas não só como um setor econômico, mas também como uma alternativa ecologicamente viável para a conservação dos bancos naturais.

O presente trabalho tem por objetivo analisar a umidade e o resíduo seco das algas marinhas, como alga principal analisada a Gracilaria cornea, e, contudo mostrar a perda por processo de dessecação e o cálculo de umidade e do resíduo seco em porcentagem.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 MACROALGAS MARINHAS

As macroalgas marinhas, em especial, estão inseridas em três filos principais, quais são as Rodophyta, representeadas pelas

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