Teste de Chama

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RELATÓRIO 03

Teste de Chamas

Curso: Engenharia de Controle e Automação

Disciplina: Química Experimental

Aluno: Eduardo Zem Moço

Prontuário:1610732

Turma A

Prof: Carolina Riverin Cardoso

São João da Boa Vista 21 de março de 2016

Introdução

O teste de chama ou prova da chama é um procedimento utilizado em Química e também na Física para detectar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento.
O teste envolve a introdução da amostra numa chama e a observação da cor resultante. As amostras geralmente são manuseadas com um fio de platina previamente limpo com ácido clorídrico para retirar resíduos de analitos anteriores.
O teste de chama é baseado no fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação num comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama.
A temperatura da chama do bico de Bünsen é suficiente para excitar uma quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da observação visual da chama.
O teste de chama é rápido e fácil de ser feito, e não requer nenhum equipamento que não seja encontrado normalmente num laboratório de química.
O teste de chama apenas fornece informação qualitativa. Dados quantitativos, sobre a proporção dos elementos na amostra, podem ser obtidos por técnicas relacionadas a fotometria de chama ou espectroscopia de emissão. (1).

Objetivo
Realizar o teste de chama com alguns sais e com o policloreto de vinila (PVC), associando este experimento aos conceitos teóricos vistos em sala de aula (distribuição e transição eletrônica, camada de valência etc.)

Procedimento Experimental

1. Materiais Utilizados:

• Bico de Bunsen;
• Fio de Platina (Pt);                
• Solução de ácido clorídrico (HCl) comercial;
• Pequeno pedaço de PVC (CH2=CHCl);
• Cloreto de sódio (NaCl),1g;
• Cloreto de lítio (LiCl),1g;
• Cloreto de cobre II (CuCl2),1g;
• Cloreto de estrôncio (SrCl2),1g;
• Cloreto de cálcio (CaCl2),1g;
• Cloreto de bário (BaCl2),1g;
• Cloreto de potássio(KCl),1g;
• Cloreto de níquel(NiCl),1g;
• Cloreto de cobalto(CoCl),1g;
• Cloreto de cádmio(CdCl),1g;

1. Procedimento Experimental:

A pratica consiste em dobrar a ponta do fio de platina de modo que sua ponta fique como uma pinça, assim podendo pegar os sais de modo que ele não caia (foto 1.1). Após o dobramento, deve-se molhar o fio no ácido clorídrico(HCl) e colocar sobre a chama do bico de Bunsen, até que o mesmo fique incandescente. Em seguida molha novamente o fio de platina no ácido clorídrico e coloque o fio em uma das amostra dos sais, de modo que fique uma parte da amostra aderida ao fio.

Assim feito, coloque o fio com os resíduos dos sais neles fixados na chama, anotando a coloração obtida com a queima do material e o salto da camada de valência para a camada mais energética.

Esse procedimento deve ser feito com todos os dez (10) sais utilizados, e deve ser feito um a um, anotando assim a coloração obtida com cada um.

Sempre que queimar por completo os resíduos na ponta do fio de platina, e anotar os resultados, deve-se molhar o fio na solução de ácido clorídrico, de modo que se faça uma limpeza dos resíduos anteriores contidos no fio, e já humedeça o fio, de modo que o próximo sal a ser pinçado fixe-se com maior facilidade, para novamente voltar a chama e anotar os resultados.

Este procedimento deve ser feito em todos os sais de maneira por igual até anotar todos os resultados. (Tabela 1).

Sempre que o fio de platina estiver com excesso de vários sais, assim alterando a cor de cada um, deve-se cortar sua ponta(pinça) e fazer o procedimento de dobragem da ponta novamente formando uma nova pinça, repetindo o procedimento de molhar no HCl, e colocando na chama para se tornar incandescente, assim estando pronto para anotar os resultados dos próximos sais. O corte na ponta do fio quando cheio de resíduos é necessário, pois uma vez cheio de outros resíduos irá influenciar na coloração da chama dos próximos sais ali depositados para a experiência, assim comprometendo os resultados obtidos.