Teste de chama
Por: ThamilaMG • 31/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.155 Palavras (5 Páginas) • 325 Visualizações
1.0 INTRODUÇÃO
Na análise qualitativa de um mineral, antes de proceder-se à identificação dos
cátions e dos ânions constituintes, deve-se realizar uma série de ensaios preliminares para
determinar a natureza da amostra. Estes ensaios podem ser realizados por via seca, onde
trabalham-se com amostras sólidas ou por via úmida, onde utiliza-se uma solução do
mineral. Nesta prática nos preocuparemos apenas com os ensaios por via seca.
Em laboratórios são usados os ensaios na chama como técnica para a
identificação de amostras de composição desconhecida. Com os resultados obtidos nesses
testes, são possíveis várias aplicações, como em fogos de artificio e em lâmpadas
fluorescentes, baseados no mesmo conceito: os íons metálicos quando excitados, emitem
radiações com diferentes comprimentos de onda. Quando uma amostra sólida, pura ou
em presença de alguns reagentes é submetida à ação do calor, ocorrem mudanças físicas
e químicas, que geralmente, fornecem indícios da natureza dos cátions e ânions presentes.
A cor de uma amostra sólida pode ser um indicativo da presença de certos íons e
isso está diretamente relacionada com seu caráter covalente. Se dois constituintes de um
composto não diferem muito nos seus valores de sua eletronegatividade, o caráter
covalente do composto aumenta e sua cor será mais intensa. Nos compostos iônicos, sua
cor será a do íon constituinte. Os íons dos elementos típicos, nos seus estados de oxidação
mais comuns são incolores, como por exemplo, os íons de metais alcalinos e alcalinos
terrosos.
Comprimentos de onda diferentes obedecem a regiões diferentes do espectro
eletromagnético. Nossos olhos detectam a radiação eletromagnética de comprimento de
onda entre 700 nm (luz vermelha) e 400 nm (luz violeta). Nesse espaço a radiação é
chamada de luz visível e a frequência da luz determina a sua cor. A chamada luz branca,
que inclui a luz do sol, é a mistura de todos os comprimentos de onda de luz visível
(ATKINS & JONES, 2012, pag. 04).
A cor da luz depende de sua frequência ou comprimento de onda. A radiação de
grande comprimento de onda tem frequência menor do que a radiação de pequeno
comprimento de onda (ATKINS & JONES, 2012, pag. 06).
Será visto no decorrer deste relatório, o procedimento que constitui a elevação da
temperatura de sais metálicos, fazendo com que os íons que os constituem se excitem,
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sendo posteriormente por isso emitida radiação com cores especificas características
desses íons metálicos, sob a forma de radiações visíveis. Assim quando uma certa
quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da
chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência
absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que
chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado
fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada
elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade
de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento (SKOOG, 2006).
Quando certos metais, na forma de sais, são colocados na chama do bico de
Bunsen, surgem cores características. Este procedimento é usado há muito tempo na
determinação qualitativa dos elementos. A emissão de cada elemento tem comprimentos
de onda definidos e fixos no espectro eletromagnético. A aplicação dos princípios da
análise qualitativa como o teste de chama levou ao desenvolvimento das aplicações
analíticas da espectrografia de emissão. Essa técnica, entretanto, foi praticamente
substituída pela emissão de plasma (VOGEL, p.344,1989).
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2.0 OBJETIVO
2.1 Objetivo Geral
Observar a coloração característica emitida por alguns elementos metálicos
quando submetidas ao aquecimento e identificar os diferentes sais comparando
com o padrão de cores do espectro de emissões para conhecidos elementos.
2.2 Objetivo Específico
Identificar os compostos, através da coloração gerada pelos sais quando expostos
a chama.
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3.0 METODOLOGIA
3.1 Materiais e Reagentes
Bastão de vidro;
Alça de platina (junto ao bastão);
Béquer;
Capela;
Bico de Bunsen;
Solução concentrada de HCL;
Amostra de cobre;
Amostra de cálcio;
Amostra de lítio.
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