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Teste de chama

Por:   •  16/1/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.544 Palavras (15 Páginas)  •  603 Visualizações

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UNIOESTE - UNIVERSIDADE  ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CECE - CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS

        

ESTRUTURA DA MATÉRIA: TESTE DE CHAMA DE DIFERENTES SAIS E REAÇÃO EM SOLUÇÕES AQUOSA: FORMAS DE RECONHECER A OCORRÊNCIA DE UMA REAÇÃO

LEONARDO PEDRANJO SILVA

LETÍCIA THAÍS DE OLIVEIRA CALDEIRA

MARIA CAROLINA BONATTO

URIEL DILELLI LUPEPSA

TOLEDO - PARANÁ

28 DE ABRIL DE 2014

1. Introdução

2. Desenvolvimento

[pic 1]

Fig. 2.1: Bico de Bunsen e as zonas da chama azulada

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA0wsAB/ensaio-coloracao-chama-estrutura-atomica

2.1. Teste de Chama

2.1.1. Objetivo

Identificar a coloração emitida por sais quando expostos a chama do bico de Bunsen, conforme o postulado de Bohr.

2.1.1.1.  Materiais e Reagentes

- Água destilada

- Ácido Clorídrico 6 mol. L-1

- 10 Béqueres

- 01 Bico de Bunsen

- 01 caixa de fósforos

- Cloreto de Bário

- Cloreto de Cálcio

- Cloreto de Estrôncio

- Cloreto de Lítio

- Cloreto de Potássio

-Cloreto de Sódio

- 02 Hastes metálicas 15 cm

- Sulfato de Potássio

- Sulfato de Sódio

 2.1.1.2.  Procedimentos

Para determinar a coloração da chama dos sais: cloreto de bário, cloreto de cálcio, cloreto de estrôncio, cloreto de lítio, cloreto de potássio, cloreto de sódio, sulfato de potássio e sulfato de sódio, empregou-se as hastes metálicas, as quais foram primeiramente limpas por imersão de ácido clorídrico 6 mol. L-1 e colocadas sobre a zona de fusão da chama. Isso foi repetido até que a chama não tivesse uma alteração na coloração em contato com o fio de metal.

Em seguida, mergulhou-se o fio metálico em água destilada e então foi posto em contato com um dos sais analisados no experimento. Após a inserção do sal na haste de metal colocou-se sobre a zona oxidante inferior da chama e observou-se a cor obtida. Para continuar o processo de analise foi repetida a limpeza no fio metálico entre o teste de um sal e outro. Tendo-se os comprimentos de onde aproximado de cada sal do experimento calculou-se a energia radiante destes utilizando a fórmula no quadro 2.1 abaixo.

[pic 2]

Quadro 2.1: Formula da energia radiante

Fonte: Autores

2.1.1.3. Resultados e Discussões

Conforme o procedimento descrito anteriormente, analisou-se a coloração dos sais e determinou-se a partir disso o comprimento de onda característico de cada um. A relação de sais analisados e colorações emitidas podem ser visualizadas no quadro 2.2 abaixo.

Comprimento de onda (nm)

400

450

500

550

600

650

700

750

Sal

UV

Violeta

Azul

verde

amarelo

laranja

vermelho

IV

LiCl

NaCl

KCl

CaCl2

SrCl2

BaCl2

CuCl2

Na2SO4

K2SO4

Quadro 2.2: Resultado do teste de chama para cada sal

Fonte: Autores

Em seguida, utilizando o comprimento de onda no quadro 2.2, calculou-se a energia radiante aproximada de cada sal.

E=h, c=3.108 m.s-1 e h=6,63. 10-34 J.s     [pic 3]

E excitado - E fundamental = h[pic 4]

E LiCl ≈  2,84.10-19J

E NaCl  ≈ 3,06.10-19 J

E KCl  ≈ 3,06.10-19 J

E CaCl2  ≈ 2,84.10-19 J

E SrCl2 ≈ 2,84.10-19 J

E BaCl2 ≈ 3,61.10-19 J

E CuCl2 ≈ 3,97.10-19 J

E Na2SO4 ≈ 3,06. 10-19 J

E K2SO4 ≈ 4,42. 10-19 J

Das colorações das chamas determinadas no experimento apenas o KCl teve uma grande divergência com o apresentado na literatura (FERREIRA, 2013-2014). A distinção entre os resultados pode ser justificada por causa de um erro grosseiro ao realizar a limpeza da haste metálica, que impossibilitou a correta analise da chama deste sal, o qual obteve coloração laranja ao invés de violeta.

...

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