A ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL
Por: Eduardo Vianna • 6/6/2021 • Trabalho acadêmico • 2.759 Palavras (12 Páginas) • 261 Visualizações
ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL
Entende-se que “Ética” é um tema de imensa importância, pois deve ser aplicada e praticada tanto nas comunidades quanto nas empresas e aborda que o indivíduo deve cumprir com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho. Sabe-se hoje que o estudo da ética é tão importante quanto o estudo técnico, porém, diferentemente desse, aquele não deve se resumir ao repasse de informações ou treinamento, muito menos à transmissão de regras, normas ou métodos. Ele deve ter finalidade levar as pessoas a pensar. Mais do que isso, a refletir sobre seus atos, tomando por base o respeito à pessoa e à verdade. (PASSOS, ELIZETE, 2004, p.104.).
ÉTICA
Ética é sinônimo do que se chama de “a moral”, ou seja, é um conjunto de princípios, normas, preceitos e valores que reagem à vida dos povos e indivíduos. A palavra “ética” vem do grego ethos, que significa “morada”, “o lugar que se vive”, mas posteriormente passou a significar o “caráter”, o modo de ser que uma pessoa ou grupo que vai adquirindo ao longo da vida. “Por sua vez, a palavra” moral”, procede do latim moris, que significa “costume”, mas em seguida passou a significar o “caráter” ou “modo de ser”. Dessa maneira “ética” e “moral” que juntas possuem um significado parecido: Tudo aquilo que se refere ao modo de ser ou caráter adquirido como resultado de pôr em prática alguns costumes ou hábitos considerados bons. Responsabilidades éticas correspondem a atividades, praticas políticas e comportamentos esperados (no sentido positivo) ou proibidos (no sentido negativo) por membros da sociedade, apesar de não codificados em leis. Elas envolvem uma série de normas, padrões ou expectativas de comportamento para atender àquilo que os diversos públicos (stakeholders) com as quais a empresa se relaciona consideram legítimo, correto, justo ou de acordo com seus direitos morais ou expectativas. (ASHLEY, ALMEIDA, PATRICIA, 2005, p.5.).
ÉTICA EMPRESARIAL
O objetivo da ética empresarial é entender o modo de ser da empresa – entidade lucrativa – quando ela está de conformidade com os princípios morais e as regras aceitas por todos. A empresa ou entidade deve ser transparente e estar sempre contribuindo para o desenvolvimento comunitário, praticando a cidadania e a responsabilidade social. Ética empresarial não é baseada somente no conhecimento mais sim na sua pratica, e concretiza-se no campo comum da atuação diariamente e não somente em ocasiões onde são primordiais. Ser ético não significa conduzir-se eticamente quando for conveniente mais sim o tempo todo, tanto empresarial quanto pessoal, pois ética cabe a todos e em qualquer ambiente. Os valores e missão na empresa compõem princípios éticos pelos quais devem se pautar, tornando-se essenciais para nortear as metas e postura de todos, deixando clara a vocação da empresa em respeitar e beneficiar não somente um público, mais sim a todo o público de interesse. A transparência e a ética são comportamentos esperados e reconhecidos pela comunidade global. Pode-se afirmar que a construção da reputação e da imagem da empresa depende fundamentalmente da atuação das organizações com base em valores éticos e nos parâmetros de honestidade, decência e respeito a todos os públicos interessados. A falta de ética gera insegurança, pois as pessoas passam a achar que poderão ser a próxima vítima; comete injustiças, fazendo respingar em pessoas honestas e íntegras consequências dos atos antiéticos praticados por indivíduos de conduta, duvidosa; gera ressentimentos, apreensão e descontentamentos, situações que solapam o respeito mútuo, a confiança e o bom funcionamento da empresa. (PASSOS, ELIZETE, 2004, p.70).
CÓDIGO DE ÉTICA
O Código de conduta tem como objetivo servir como Guia Prático de Conduta Pessoal e Profissional, a ser utilizado por todos os nossos Colaboradores em suas interações e decisões diárias, tornando claros os princípios da Organização e afirmando nossos valores. Para tanto estabelecemos o Código que define padrões éticos que orientam nossa conduta e nossos relacionamentos na atividade profissional e pessoal. Seu objetivo é passar clareza na interpretação de princípios, assim auxiliando nas decisões do dia-a-dia. Através disso, aponta diretrizes básicas para tomadas de desenvolvimento em cada área de atividade especificas para normas e procedimentos éticos. É esperado de todos ouvirem e considerar novas ideias, e princípios diferentes, onde se representa uma maneira de aprendizado e melhoria nos processos. Mesmo a empresa cedendo o espaço para livre arbitra dos funcionários em expressar suas opiniões para que sejam analisadas e assim com sua coerência refletida para a empresa, o código tem por vez ser aplicação obrigatória entre os funcionários e deve servir de referência para os parceiros da empresa. O código de conduta e ética nada mais é do que o esperado da empresa, cujo seu principal objetivo é ter funcionários qualificados e éticos, assim não só sendo utilizado na sua vida profissional mais também na sua vida pessoal, pois em determinados momentos o pessoal tem a se refletir com os princípios da empresa, por tanto cabe aos líderes, sendo ele de todos os níveis, garantir que seus subordinados e ele próprio apliquem os preceitos deste Código, onde deve ser um exemplo de conduta a ser seguido por todos, sem exceções. Numa empresa ética todos devem ter o direito de falar, de expor suas ideias, de defender seus princípios, e devem ser aceitos os argumentos que forem mais convincentes e não os provenientes de quem tenha mais poder e ocupe hierárquicas superiores. Esse compromisso não é uma responsabilidade apenas da empresa, na figura de seus dirigentes, mas de todos que façam parte de sua estrutura. (PASSOS, ELIZETE, 2004, p.104). Diagnostica-se pela pesquisa feita que, a empresa Magazine Luiza S/A possui o código de ética desde 1992, e que é renovado anualmente, durante o seminário do posicionamento estratégico. Nele estão descritos: as ações e relações que são baseadas na verdade, integridade, honestidade, transparência, justiça e bem comum ao colaborador.
ESTÃO PRESENTES NESSE CÓDIGO:
Todos os valores e princípios da organização assim como sua missão, aspectos culturais e disposições sobre ética e moral para que todos seus líderes possam ter uma conduta orientada em suas ações. Como uma empresa de constante evolução e visão, a Magazine Luíza também pode ser considerada uma empresa resiliente, visando tanto como trabalhar seu ótimo momento no mercado como também agir de maneira preventiva em caso de momentos menos favoráveis. Dessa forma instituiu uma política a ser seguida em casos de demissão em massa. A organização possui um sistema de avaliação de performances de seus colaboradores que oferece dados sobre seus desempenhos. Sempre que é detectada a baixa no desempenho de um colaborador, é feita uma análise de duas formas para que possa ser aplicado o feedback adequado e a correção do problema. Essa análise é feita primeiramente pelo conselho de loja, que é um órgão interno de representatividade dos colaboradores, esse órgão é responsável pelos processos decisórios de administração da unidade (loja), assim como também atua nas decisões dos processos de admissão, avaliação, e demissão de funcionários, dentre outros assuntos. Cabe aos conselheiros e gerentes de loja avaliar suas equipes e acompanhar o colaborador com baixo desempenho, sempre indicando caminhos para a retomada de produtividade, postura e comprometimento. Em segundo lugar, estão os gerentes regionais que são os responsáveis pelo apoio aos colaboradores em seu desempenho e carreira, quando o gerente de loja e o conselho esgotam suas possibilidades de atuação. Em casos como esse é que o gerente regional recomenda ao departamento de recursos humanos o desligamento do funcionário. O departamento de recursos humanos acompanha todo o processo de desligamento, recebendo as atas de reuniões dos conselhos, para poder autorizar os desligamentos assim como acompanhar o cronograma dos casos de redirecionamento estabelecido para a recuperação do potencial do colaborador. A superintendência também acompanha diretamente os processos de demissões.
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