A Ética Profissional
Por: monteiroFreire • 29/7/2019 • Artigo • 1.797 Palavras (8 Páginas) • 176 Visualizações
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FACULDADE BOAS NOVAS DE CIENCIAS TECNOLOGICAS, SOCIAIS E BIOTECNOLÓGICAS
O PROTESTANTISMO NA AMAZONIA
MANACAPURU/AM
2019
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ANTONIO DA SILVA GUEDES
CARLOS ALBERTO RODRIGUES DA SILVA
ERIVELTON PEREIRA DE SOUZA
LEONARDO OLIVEIRA DA SILVA
PEDRO SILVIO DA SILVA SANTOS
SEDINO DA SILVA BARBOSA
O PROTESTANTISMO NA AMAZONIA
Trabalho entregue a Faculdade Boas Novas de Ciências Tecnológicas, Sociais e Biotecnologia, como requisito para obtenção de nota final no Curso de Teologia.
Orientadora: Professora Liliana Oliveira
MANACAPURU/AM
2019
RESUMO[pic 4]
A extensão do protestantismo no Brasil ao longo dos anos é um acontecimento de grande relevância, para o conhecimento sobre esse assunto, neste sentido esse estudo visa contribuir de forma significativa o protestantismo na Amazônia. Com base em estudos bibliográfico e pesquisas em outros artigos por meio de um estudo exploratório e descritivo de natureza quali-quantitativa que ajustou a leitura e o trabalho com dados disponibilizados em fontes citadas. Os resultados e conclusões da pesquisa apontam para a compreensão do expansionismo protestante na Amazônia como um fenômeno ímpar e destacado na dinâmica do protestantismo que não possui características homogêneas, mas antes crescentes tendências de fragmentação, inclusive com um padrão suis generis de difusão das redes eclesiásticas originadas na própria Amazônia.
INTRODUÇÃO
Segundo Macedo, (1991). O campo religioso amazonense, com a chegada dos colonizadores, foi intensamente influenciado pelo Cristianismo, sendo considerado um dos principais movimentos religiosos adentrado na região, a princípio pela Igreja Católica e mais tarde pela Igreja Protestante. Estas Igrejas são instituições históricas presentes durante o processo de ocupação de toda a Amazônia brasileira.
Em consonância com o disposto segundo pesquisas realizadas vimos que as primeiras experiências da missão protestante na Amazônia tinham como desígnio evangelizar a população local.
Sendo assim, este artigo descreve quais foram os impactos do protestantismo na Amazônia? Tendo como objetivos investigar o impacto protestante na Amazônia; Descrever a chegada do protestantismo na Amazônia bem como mostrar os primeiros protestantes que evangelizaram a Amazônia, destacando a atuação missionária como um importante instrumento.
Portanto tentaremos consolidar neste trabalho os objetivos propostos, para que tenhamos um entendimento melhor sobre o protestantismo na Amazônia.
2 O PROTESTANTISMO NA AMAZONIA
Segundo o Reverendo Marcus Elleworth Carver juntamente com o Reverendo Justus Henry Nelson o Protestantismo foi fixado no Amazonas inicialmente por meio da Igreja Metodista em 1887, quando os mesmos se dirigiram a Manaus para iniciarem as primeiras atividades missionárias no Estado. Segundo eles os primeiros anos de propagação foram difíceis e improváveis onde, umas das dificuldades para o domínio do grupo eclesiástico da Igreja Católica era a forte devoção aos dogmas católicos.
Segundo Ceretta (2008), O Protestantismo reportou novas práticas messiânicas de evangelização e de colonização, gerando assim, uma nova dinâmica social e religiosa, considera a presença de protestantes na Amazônia a partir de 1824, antes deste período somente alguns representantes diplomáticos e alguns viajantes protestantes estiveram na região. Para Figueroa (2002),
A implantação da Igreja Protestante na Amazônia se deu conforme os processos de ocupação humana dos itinerários das rodovias e dos programas governamentais de ocupação da Amazônia enquanto “vazio humano”. “Processo iniciado em fins do século XIX e revitalizado ciclicamente por todo século XX. O crescimento real do metodismo no Norte é devido a este movimento” (p. 02).
Segundo o autor o procedimento de revelação do protestantismo na Amazônia, os evangelizadores tiveram um papel básico para afirmação das igrejas mediante a evangelização que incidia na distribuição de Bíblias, de Literatura Cristão e do discurso, que anunciava o plano salvífico de Deus para alcançar a humanidade. Segundo James Handerson [...]. Richard Hoden.
O primeiro deles foi Daniel Parish Kidder que veio em 1839 [...]. Depois dele esteve na Amazônia o capitão naval norte-americano Robert Nesbit, que veio em 1857 [...]. Após a morte de Nesbit, ao que tudo indica seu trabalho continuou sendo realizado pelo escocês James Handerson [...]. Richard Hoden chegou ao Pará em 1860 (p. 88-89).
Segundo estudos os primeiros catequizantes eram viajantes que aproveitaram o tempo que passavam pela Amazônia para disseminar o Evangelho protestante.
No ensaio A Expressão Amazonense, Márcio Souza diz que "os portugueses, mais do que os espanhóis, souberam manipular o cristianismo como uma ideologia do mercantilismo" (SOUZA, 2003, p.64).
Apoiando tal opinião, Pontes Filho (2008) acredita que "as ordens religiosas atuaram como 'pacificadoras' e 'evangelizadoras' dos índios e também como gestoras a serviço do mercantilismo lusitano" (PONTES FILHO, 2008, p.52, grifo nosso). Assim, à medida que a catequese era levada a efeito, firmavam-se igualmente os interesses maiores do estamento mercantil português, do qual a instalação do regime escravista era uma expressão (PAIVA, 1982). A Amazônia era, enfim, palco onde um jogo de interesses atuava contra ela.
Segundo estudos realizados em artigos já publicados p protestantismo que se consolida na Amazônia é de ascendência missionária e conversionista. Os primeiros missionários protestantes que fizeram parte do projeto de publicidade protestante na Amazônia organizaram as bases para a consignação das primeiras igrejas evangélicas na região.
Em sua obra “Reminiscências de Viagens e permanência no Brasil” Daniel Kidder (1972, p. 168) registra o período conturbado da Cabanagem, pois ao chegar ao Pará percebeu “os efeitos da revolução de 1835”. “Quase todas as ruas tem casas pontilhadas de balas ou varadas por projeteis de canhão. [...]. em consonância com o autor o convento de Santo Antônio ficou de tal forma exposto pelo canhoneio que ainda hoje exibe muitos sinais de balas pelas paredes.
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