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A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Por:   •  25/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  588 Palavras (3 Páginas)  •  129 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS

PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Disciplina: Administração Estratégica

Aluna: Wilza Mota Vieira – Mat. 18113110207

Polo: Paracambi

AD I

O conceito de estratégia pode ser entendido como um conjunto de ações gerenciais direcionados ao objetivo traçado pela organização a fim de alcançar determinada posição futura. A estratégia organizacional é pensada com base na missão e objetivos da organização, integralizando ações dos seus diversos setores.

De acordo com o pensamento proposto por Wright, estratégia “refere-se aos planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização. ” (WRIGHT et al, 2000, p. 24).

A estratégia organizacional é a maneira pela qual uma organização se posiciona no mercado, buscando melhores resultados diante da concorrência. Numa empresa privada, os objetivos, traçados com base na missão, visão e valores da organização, estão relacionados,  principalmente, com obter lucros e galgar posição no mercado. No setor público, a estratégia tem por foco o interesse público, orientado ao bem-estar coletivo. Para que esse objetivo seja alcançado, as estratégias devem atender às expectativas do cidadão. Dessa forma, o gestor público em nível estratégico, quer seja, o Governo Federal, ao pensar e traçar estratégias de evolução do país e, consequentemente, da população, está de forma organizacional traçando objetivos, metas e formas de se alcançar o bem comum, dentro de suas atribuições gerenciais. Entende-se aqui, o desempenho de sua função organizacional.

Entretanto, no texto indicado para leitura, Felipe Corral de Freitas traz uma abordagem que nos leva à percepção da conversão de uma estratégia organizacional, a qual se configura em política pública, em uma política partidária, com objetivos eleitoreiros. O artigo traz um apanhado da eleição presidencial de 1994, protagonizada pelos candidatos do PSDB e do PT, Fernando Henrique Cardoso e Lula, respectivamente. O antagonismo da situação gira em torno de um planejamento o qual colocou em evidência estratégias traçadas com o objetivo de diminuir a inflação. O candidato do PSDB atuava como Ministro das Relações Internacionais quando foi convidado a assumir o Ministério da Fazenda pelo então Presidente Itamar Franco. Para que o objetivo gerencial fosse alcançado (controlar a inflação), as estratégias seriam o corte nos gastos públicos, privatizações e aumento de impostos. No decorrer do artigo a estratégia passa a se apresentar no campo de política partidária.

É possível perceber no artigo que a confusão entre estratégia organizacional e política partidária permeia a sociedade, tanto que o candidato petista, antes líder das pesquisas de intenção de voto, acaba por perder as eleições para o adversário do PSDB após os embates do Horário de Propaganda Eleitoral Gratuita veiculado na tv e no rádio, em que a estratégia passou a ser vista como política partidária. Muito dessa confusão dá-se pelo posicionamento adotado pelos candidatos e seus respectivos partidos, bem como pela utilização que o governo faz de suas estratégias para beneficiar politicamente o seu candidato.

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