A ATIVIDADE ABERTA
Por: lfcezar • 8/4/2021 • Projeto de pesquisa • 323 Palavras (2 Páginas) • 187 Visualizações
1. Qual teoria a Quebra da Bolsa de New York (1929) estaria associada? A Teoria dos Choques Adversos ou a Teoria da Industrialização induzida pelas exportações? Justifique sua resposta.
Podemos relacionar a quebra da Bolsa de New York em 1929 com a Teoria dos Choques Adversos, na verdade, como na 1° e 2° Guerra Mundial e etc. Em fases como essa, a prioridade no mundo não eram os produtos primários, no caso, a principal atividade do Brasil. Sendo assim, o país brasileiro tinha muita dificuldade em exportar e também tinha problemas em importar devido à falta de divisa (dólar) e, como medida, o Estado adotava medidas protecionistas visando o aumento das tarifas e a fim de conseguir uma desvalorização cambial em busca de proteger a indústria Nacional. De forma geral, a teoria dos choques adversos afirma que a ocorrência de problemas no setor externo da economia – crise, guerras e etc. – suprimiam a capacidade de importação que, somada à manutenção da renda interna, abria espaços sugestivos para o desenvolvimento industrial.
2. Explique como as estruturas de mercado dos produtos manufaturados (resto do mundo desenvolvido) versus a dos produtos agrícolas (Brasil), bem como a elasticidade renda da demanda distinta para cada um dos produtos acima mencionados poderiam explicar a piora do Termo de Troca do Brasil.
O Brasil tinha como produto principal de exportação o café, que era um produto sem valor agregado. Produtos agrícolas eram considerados bens inferiores, ou seja, a sua elasticidade de renda é negativa, o que significa que ao subir a renda no mundo, a demanda por esses bens inferiores diminui, sendo assim, as pessoas acabam diminuindo o consumo de produtos agrícolas. Já os produtos manufaturados (principais importados pelo Brasil) possuem a elasticidade de renda superior a 1, ou seja, com o aumento da renda, a demanda aumenta mais que proporcionalmente. Esses fatores pioravam a relação de trocas entre os pagamentos e recebimentos no saldo da balança brasileira, resultando por fim em empréstimos externos.
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