A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
Por: ilarasantos • 9/6/2015 • Projeto de pesquisa • 5.859 Palavras (24 Páginas) • 176 Visualizações
Mapeamento de Terreiros
- Área Centro -[pic 2]
São Luís/2011
GESTÃO
Claudett de Jesus Ribeiro
Benigna Regina Castro Martins Almeida
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
Ana Gabriela Cardoso Domingues
Ana Nery Correia Lima
Diego Lima Cunha
Francisco André Carneiro
Hesaú Rômulo Braga Pinto
Karla Suzy Andrade Pitombeira
Milena Barros de Miranda Sales
PESQUISADORES
Reinaldo Santos Avelar
Maria Venina Carneiro Barbosa
Jairon da Conceição Sousa
Sumário
- Apresentação 4
- Introdução 5
- Objetivo 8
- Composição da área Centro 8
- Distribuição de terreiros por bairro 8
- Idade 9
- Saúde 10
- Cor 11
- Sexo 12
10. Escolaridade 14
11. Habilidade em informática 15
12. Ocupação 15
13. Segmento religioso 16
14. Festas 19
15. Associativismo 20
16. Participação em programas sociais 21
17. Infraestrutura 22
18. Listagem de terreiros 24
19. Referências 30
- Apresentação
Dando prosseguimento ao projeto “Mapeamento de Terreiros”, que inicialmente abordou a área Itaqui-Bacanga e identificou 47 terreiros de matriz africana circunscritos nessa área, a Secretaria de Estado Extraordinária da Igualdade Racial (SEIR), torna público o resultado de mais uma empreitada de pesquisa, agora desenvolvida na área Centro[1]. Assim, compomos mais um “retrato” da realidade na qual os terreiros dessa área encontram-se inseridos. Constituindo-se, portanto, como mais um instrumento que poderá apontar para ações mais efetivas nesses espaços ainda tão carentes de políticas públicas efetivas.
A metodologia de pesquisa utilizada no mapeamento versou das mesmas etapas anteriores, a saber:
- Levantamento dos endereços dos terreiros;
- Agendamento de visitas;
- Pesquisa de campo;
- Tabulação e análise dos dados;
- Elaboração de relatório
A primeira etapa foi desenvolvida nos meses de junho e julho do ano de 2010. Nos meses de fevereiro a março de 2011 finalizamos o segundo momento, onde obtivemos como resultados a identificação de 18 terreiros e o mapeamento de 22 bairros[2].
Como ressaltado no mapeamento anterior, este trabalho não pretende fornecer uma análise definitiva do contexto social dos terreiros. Constitui-se portanto, como instrumento de aproximação da realidade socioeconômica vivenciada nos terreiros de matriz africana relacionadas à: 1) identificação e localização do terreiro (endereço, contato, ano de fundação); 2) identificação e caracterização dos entrevistados (cor, sexo, idade profissão, nível de escolaridade); 3) associativismo (se possuem ou não associação constituída); 4) infraestrutura dos terreiros (acesso a água, energia elétrica, tipo de construção e esgotamentos sanitários).
A Secretaria de Estado Extraordinária da Igualdade Racial (SEIR) do Estado do Maranhão expressa aqui publicamente a satisfação e o agradecimento a todo povo de santo que abriu as portas de seu terreiro para nos receber.
- Introdução
O Maranhão foi um dos estados brasileiros que mais importou negros africanos para o trabalho escravo, no período colonial. Negros estes oriundos de diferentes regiões da África e, portanto, de diferentes culturas. Foram ao longo da escravidão, a base de sustentação da economia brasileira. Atuavam tanto nos serviços domésticos como em plantações de algodão, cana-de-açúcar e arroz, nos séculos XVIII e XIX.
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