A Economia Empresarial FGV
Por: Aylana Calçado Araruna • 19/2/2022 • Trabalho acadêmico • 1.265 Palavras (6 Páginas) • 1.273 Visualizações
Atividade individual
Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios
Aluno/a:
Disciplina: Economia Empresarial
Turma: A55909168
INTRODUÇÃO
Apresente o setor econômico escolhido e fale sobre o seu trabalho em linhas gerais.
Um dos setores mais afetados desde o início da pandemia do Covid-19 no Brasil, foi o setor do turismo brasileiro. Com a paralisação na primeira das atividades do setor ainda no primeiro trimestre de 2020, as boas expectativas para o mercado no fechamento do ano de 2019 foram interrompidas.
Quem teve a oportunidade de estar em algum dos principais aeroportos do país em meados de março a setembro pode se deparar com uma cena inimaginável, corredores vazios, balcões de atendimento sem filas e o pátio de aeronaves com menos da metade.
Não só a aviação, mas todos os setores envolvidos no turismo brasileiro, seja ele de lazer ou corporativo sofreram com a pandemia.
Esse trabalho irá abordar microeconomicamente os índices que envolvem o setor durante o impacto do Covid-19, podendo comparar os efeitos da pandemia entre 2019 e 2021, junto com os hábitos de consumo que também foram afetados pelo desemprego e incertezas do cenário econômico e as medidas governamentais e como elas impactaram esses setores.
CONTEXTO DO SETOR
Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.
O turismo é um setor de extrema importância para o cenário econômico do país, que empregava cerca de 3% do total de empregos no Brasil, com um alcance de 7,7% do PIB em 2019, alcançado cerca de R$ 551,5 bilhões, além de ser um dos principais setores de gerador de receitas cambiais com o turismo internacional.
Em 2019 o turismo brasileiro teve um crescimento representativo de 8,05% quando comparado ao período do ano anterior.
Em fevereiro de 2020 foi diagnosticado o primeiro caso de Covid - 19 no Brasil, em março com o aumento do índice de infectados, foram iniciados os protocolos de saúde para a prevenção das infecções pelo vírus, resultando em decretos de para fechamento de comércios e bens de serviço. Com isso o setor do turismo brasileiro e internacional foram diretamente impactados.
O setor do turismo e transporte no Brasil, retraiu 78,9% no seu faturamento, considerando o período de 1° de março a 18 de julho de 2020.
Conforme Agência Nacional de Aviação Civil o embarque de passageiros em voos domésticos sofreu uma retração de 9,12%.
O setor do turismo brasileiro caiu 49,1% em 2020, o impacto representou uma receita inferior a 61% em relação ao período anterior, 2019.
O PIB do Turismo no Brasil, teve uma perda considerável, com diminuição de 32, 6%, equivalente a 37,7 bilhões em relação ao mesmo período de 2019.
Na aviação brasileira o impacto foi de 53% no número de passageiros, que era de 93 bilhões, que passou para 44 milhões, e de 29% no embarques de cargas, de 400 mil toneladas para 20 mil, conforme informação do IBGE.
O setor aéreo foi o mais prejudicado dentro os setores do turismo brasileiro, com a demanda mais baixa, a oferta de assentos reduziu em 36%.
ANÁLISE MACROECONÔMICA
Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.
Desemprego:
A taxa de desemprego no país no final do mês de setembro de 2020, representa 14%, quase 2p.p a mais que no ano interior. O Brasil encerrou o ano com um total de 13,% milhões de desempregados, segundo o IBGE, uma alta de 33,1%.
No turismo não foi diferente, perdendo em média 374 mil empregos em 2020, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio, representando uma queda de 12, 8% da força de trabalho.
PIB:
Com o pior resultado em 24 anos, o PIB do Brasil em 2020 cai 4,1%, com a segunda onda da pandemia, trazendo mais mortes, a atividade econômica foi afetada novamente no terceiro trimestre do ano.
A taxa acumulada no ano de 2020, foi de -5,9% representando um recorde para economia brasileira.
IPCA:
Com a maior alta desde 2016, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 4,52% acima da meta em 2020, pressionado pelo preço dos alimentos que tiveram um aumento de 14,09% no ano.
Durante a pandemia, tivemos setores na economia que foram mais afetados pelas altas dos preços, que contribuíram para o índice do IPCA.
O setor de alimentos foi um deles, após 12 meses desde o início da pandemia o preço dos alimentos subiu em torno de 15% quase o triplo da taxa da inflação que está em 5,20%
Entre os grupos de alimentos pesquisados pelo IBGE , as maiores altas ocorreram em cereais, leguminosas e oleaginosas (57,83%), óleos e gorduras (55,98%), tubérculos, raízes e legumes (31,62%), carnes (29,51%) e frutas (27,09%). A alta dos alimentos atingiu o consumidor já no início da pandemia, tornando ainda mais difícil esses meses de restrição e isolamento social.
ANÁLISE MICROECONÔMICA
Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.
Com o início da pandemia, e a incerteza
...