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A Fusão entre Casas Bahia e Grupo Pão de Açúcar

Por:   •  19/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.972 Palavras (12 Páginas)  •  266 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

3        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

                 Neste trabalho vamos nos conhecer melhor a família Klein, como Samuel entrou no mercado de trabalho e como enfrentou os desafios de um administrado. As características do processo de fusão com o grupo Pão de Açúcar, os motivos pelos quais a nova gestão da Viavarejo enfrenta resistência dos colaboradores das Casas Bahia.
                 Estudar o mercado e características, pesquisando sobre preços, propaganda, formas de pagamentos, obstáculos que as empresas enfrentam.
            Tendo conhecimento da cultura das empresas como os valores sua missão e sua visão empresarial.



  1. DESENVOLVIMENTO

                 Casas Bahia é uma popular rede de varejo de móveis e eletrodomésticos do Brasil. Fundada em 1952, pelo imigrante polonês Samuel Klein. Mas vamos nos aprofundar mais na história da família Klein, e ver como tudo isso aconteceu.

                Samuel começou a trabalhar com o pai como marceneiro até a invasão dos nazistas, quando foi levado para Maidanek com o pai, enquanto a mãe e os irmãos foram para Treblinka. Foi levado junto com outros prisioneiros para Auschwitz em 1944. Fugiu dos soldados e conseguiu voltar para sua antiga casa. Trabalhou numa pequena fazenda nas proximidades em troca de comida. Depois da guerra, os irmãos Klein foram para a Alemanha conseguiram reencontrar o pai. Viveram em Munique de 1946 até 1951 onde Samuel conheceu Chana, com quem se casou e sentiram que era hora de deixar a Europa e reconstruir a vida em outro lugar.

Depois de uma tentativa sem sucesso ir para os Estados Unidos, conseguiu visto para a Bolívia, lá chegou com a esposa e o filho, mas a Bolívia estava numa situação com disputas politica violentas e revoluções, com toda essa situação Klein lembrou-se que tinha parentes no Rio de Janeiro e em menos de dois meses conseguiu autorização para seguir sua vida no Brasil.

                Estabeleceu-se mesmo em São Caetano do Sul - São Paulo. Foi ai que começou a trabalhar como comerciante, vendendo roupas de cama, mesa e banho de porta em porta, com uma charrete. Em cinco anos de dedicado trabalho, conseguiu capital para comprar uma loja chamada Casa Bahia - em homenagem a seus fregueses, a maioria baiana.  

Hoje com mais de 560 lojas e o maior depósito da América Latina, as Casas Bahia tornaram-se uma das maiores redes de varejo do País.

                Tem um modelo de gestão sofisticado sustentado por três pilares: enorme poder de campo, gestão financeira impecável e uma grande publicidade. Semelhante com a teoria clássica.

                Em 2009 o Grupo Pão de Açúcar anunciou a fusão com a empresa Casas Bahia, elas pretendem investir pesado no mercado varejista.

As operações da Casas Bahia serão integradas à Globex (Ponto Frio) - adquirida pelo Pão de Açúcar em 2009 - e às lojas Extra do empresário Abílio Diniz, formando a Nova Casas Bahia, que concentrará as operações de bens duráveis. Após a conclusão da transação, a família Klein deterá 47% do capital da Globex, enquanto o Grupo Pão de Açúcar ficará com pelo menos 52% das ações. Da fusão entre Casas Bahia e Ponto Frio surgiu a Via Varejo, que é controlada majoritariamente pelo Pão de Açúcar, e tem como segundo maior sócio a família Klein, que era dona das Casas Bahia.

                 Alterações no comando da Via Varejo completam a substituição, quando Raphael Klein, neto do fundador das Casas Bahia, deixou a presidência da empresa e foi substituído por Ramatis Rodrigues.

                 No Grupo Pão de Açúcar, as mudanças ocorreram mais na área de negócios do varejo alimentar - Pão de Açúcar, Extra, Minimercado Extra.

Em comunicado, o grupo afirma que "o objetivo é simplificar as estruturas e tornar a empresa mais leve, ágil e ainda mais orientada para a satisfação dos clientes e dos colaboradores". As mudanças se restringiram à cúpula e não há previsão de demissões na empresa.

                 O varejo vem crescendo no Brasil e também no mundo, as empresas varejistas devem dedicar cada vez mais para satisfazer seus clientes. Notícias sobre o varejo aparecem nos principais jornais brasileiros. Atualmente, os consumidores vêm adquirindo produtos e serviços de uma ampla variedade de organizações de varejo. Há varejistas de loja, varejistas sem loja e organizações de varejo. Com um volume anual de vendas superior a R$ 100 bilhões, e representando mais de 10% do PIB brasileiro, as atividades varejistas desempenham uma importância no cenário econômico do Brasil.

                 Tecnologias de banco de dados estão possibilitando que os varejistas desenvolvam um relacionamento mais individualizado e duradouro com seus consumidores, procurando atender a suas necessidades, mediante procedimentos de micro segmentação, cultivando, assim, a fidelidade dos clientes.

                 O varejo vem atravessando um processo de transformação. Com ritmo acelerado de consolidação do setor, um número crescente de varejistas aparece na relação das maiores empresas do Brasil. O Carrefour e o Pão de Açúcar situam-se entre as cinco maiores empresas privadas brasileiras, com vendas anuais de quatro bilhões de dólares. Muito se tem discutido sobre o mercado nos diversos setores da sociedade e, em especial, no varejo. O comércio varejista está passando por um novo ciclo de expansão.

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