A Globalização
Por: Yuri Palazzolli • 27/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.221 Palavras (5 Páginas) • 208 Visualizações
A Globalização
A globalização é a intensificação de relações sociais em escala mundial que ligam localidades distantes de tal maneira, que acontecimentos locais são modelados por eventos ocorrendo a muitas milhas de distância e vice e versa. Classificamos a globalização em duas etapas:
Localismo globalizado: é a globalização bem sucedida de um fenômeno local, como a atividade mundial de empresas multinacionais, a transformação da língua inglesa em língua franca (linguagem que vai alem dos países que tem essa língua como nativa), a globalização da musica popular ou do fast food americano.
Globalismo localizado: é o impacto especifico de práticas transnacionais sobre condições locais que se desestruturam ou se reestruturam para atender aos imperativos transnacionais. São exemplos: os territórios de livre comercio, desmatamento e destruição de recursos naturais para pagar a divida externa, uso turístico de sítios históricos e ecológicos.
O ponto de partida da globalização é o processo de internacionalização da economia, interrupta desde a Segunda Guerra Mundial. Por internacionalização da economia entende-se um crescimento do comercio e do investimento internacional mais rápido do que o da produção conjunta dos países, ampliando as bases internacionais do capitalismo (incorporação de mais áreas e nações) e unindo progressivamente o conjunto do mundo, num circuito único de reprodução das condições humanas de existência.
Podemos citar também através da globalização a crescente unificação dos mercados financeiros internacionais e nacionais num circuito único de mobilidade de capital; acelerada regionalização do espaço mundial, também a generalização de associações entre as corporações transnacionais de diferentes bases nacionais pode-se citar por ultimo a necessidade de coordenação das principais políticas econômicas, traduzida na criação do G7, o resultado foi nova configuração espacial da economia mundial, que passou a nomear – se globalização.
A cidadania como base na globalização.
A cidadania como base na globalização é analisada para demonstrar a evolução da globalização e seus efeitos na sociedade civil. Vivemos em um período de grandes e profundas transformações, resultado de um fenômeno que alterou substancialmente o nosso modo de analisar o mundo, o qual possibilitou, graças essencialmente à sua faceta tecnológica, além de um incremento gigantesco das transações comerciais e financeiras entre todos os atores do cenário geopolítico internacional, via uma feroz desregulamentação da economia mundial, uma íntima conexão entre gramáticas sociais localizadas e práticas de cunho global, sendo derrubadas as distâncias, os marcos espaço-temporais, permitindo que um número crescente de indivíduos tomem consciência de eventos que, até então, eles não tinham o menor conhecimento.
Os efeitos de tal globalização extrapolam em muito o plano mercadológico, já que têm comentado um pensamento de cunho unificador, um discurso único que nega as diferenças e alteridade da modernidade, colocando em segundo plano a participação consciente das pessoas no interior das suas sociedades, pois os mesmos são vistos nessa perspectiva como consumidores, e não cidadãos ativos, fato este que atinge diretamente os direitos da cidadania em um Estado Democrático de Direito, aprofundando a exclusão social, que torna-se, desse modo, global.
Globalização é um dos conceitos em voga na atualidade, sendo seu significado na maioria das vezes reduzido ao aspecto econômico-financeiro, fato esse que tem contribuído para ocultar o caráter multidimensional que tal termo apresenta. Essa redução temática não permite que visualizemos, corretamente, inúmeras e profundas transformações que esse fenômeno tem ocasionado em todas as áreas da nossa vida social, ou seja, sem repudiarmos esse discurso único, de lugares-comuns, naturalizado e acrítico, que procura restringir o dinâmico processo da globalização somente ao seu âmbito economicista, será extremamente complicado lidarmos com as consequências, incertezas e riscos que essa mesma globalização tem provocado na esfera dos direitos da cidadania.
Refletindo a respeito dessa indagação e de todas as intensas transformações resultantes do processo de globalização, aqui apresentadas, principalmente do seu vetor econômico, sabedores que as mesmas não atingiram apenas as estruturas macroeconômicas, mas também os círculos mais profundos, sociais e individuais, confrontando conceitos e ideias a muito solidificadas, e fundamentalmente, tendo como pano de fundo as extensas redefinições das consagradas funções e papéis estatais, é que vislumbramos a necessidade de repensarmos, na próxima parte de nosso trabalho, a configuração do vigente federalismo brasileiro, buscando questionar os meios de inserir o cidadão num mundo globalizado e heterogêneo, tentando construir propostas que conciliem os instrumentos de inclusão local como os mecanismos globalizantes.
Brasil frente à Globalização
Durante o período de 1.900 a 1.980, o Brasil foi o país que apresentou uma das melhores taxas de crescimento de PIB do mundo.
Por ser um país integrado a economia mundial capitalista e com conexões culturais com diversos países do mundo, o Brasil está participando do mundo globalizado.
O Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtos de diversos tipos para diversas nações. Fazer parte da globalização econômica apresenta vantagens e desvantagens.
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